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Assunto 12: A Fé do Credo dos Apóstolos - Os Princípios Elementares de CRISTO

● O Credo dos Apóstolos e Suas Bênçãos da Fé

Nosso desejo é que a fé dos Apóstolos seja passada a nós sem adulteração em sua pureza. Esse é o nosso desejo, e a esperança de todo cristão. A fé deles deveria ter sido passada a nós suficientemente em textos escritos após sua morte. Contudo, a verdadeira fé dos Apóstolos é revelada somente em suas Epístolas, e é por isso que nós estamos lutando para compartilhar e divulgar sua fé.
O que, então, é a fé dos Apóstolos? Estritamente falando, o Credo dos Apóstolos foi feito após ter passado a Era Apostólica. É, em outras palavras, um testamento de fé dos Apóstolos gravada pela geração que veio depois deles.
A fé dos Apóstolos é a fé nas palavras do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. O batismo que nós recebemos quando aceitamos Deus como nosso Salvador requer de nós a fé que confessa o seguinte: que o batismo de Jesus limpou todos os nossos pecados; que através do sangue de Jesus Cristo na Cruz nossos pecados foram devidamente julgados; e que Jesus foi enviado por Seu Pai como o Salvador dos pecadores. Assim, quando alguém acredita que seus pecados são redimidos pelo batismo e sangue de Jesus, ele então recebe o Espírito Santo de Deus.
Nós podemos entretanto fazer a seguinte pergunta para aqueles que desejam ser batizados: “você acredita que quando Jesus foi batizado por João, todos os seus pecados foram tirados de você e colocados sobre Seus ombros em lugar dos seus?” Quando a resposta é: “sim, eu acredito que todos os meus pecados e todos os pecados do mundo foram levados por Jesus”. Nós seguimos com outra pergunta: “você então acredita que Jesus, tendo recebido sobre seus ombros todos os seus pecados ao ser batizado por João, derramou Seu sangue na Cruz?” Aqueles que responderem afirmativamente são então batizados no nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
A fé nos Deus Triuno começa com a confissão: “eu acredito em Deus, o Pai Todo-Poderoso, o Criador do céu e da terra”. Somente aqueles que acreditavam e confessavam isso, os Apóstolos poderiam batizá-los em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. A verdadeira fé Cristã foi concedida somente àqueles que acreditavam no Evangelho da água e do Espírito. Por isso a Igreja de Deus foi construída sobre a fundação da fé dos doze discípulos.
As origens do Credo dos Apóstolos remontam ao Edito de Milão em 313 A.C, assinado pelo imperador romano Constantino. Considerando o fundo histórico ao status modificado do Cristianismo, voltando para uma religião fora da lei à oficial, religião do estado do Império Romano, essa mudança radical gerou significantes e crescentes interesses no Cristianismo entre todos os romanos. O que foi preciso então foi um padrão de fé para esses novos crentes desejosos para se tornar parte da Igreja de Deus.
O Credo dos Apóstolos tem suas origens nessa necessidade, e deve sua existência a pessoas que vieram após a Era Apostólica. Sua forma atual foi passada a nós após ser compilada e repetidamente revisada por vários conselhos religiosos que se seguiram à Era Apostólica. É por isso que o atual Credo dos Apóstolos deve ser reinterpretado através da fé no Evangelho da água e do Espírito, a fé diferenciada do Cristianismo e a fé verdadeira. Para difundir essa fé Cristã através do mundo, nós devemos acreditar e saber como Jesus levou os pecados da humanidade sobre Ele mesmo, como Ele fez esses pecados desaparecer, como Ele deu aos seres humanos sua vida eterna.
Mas existem incontáveis religiões no mundo. E cada religião tem sua própria deidade. A diferença entre essas deidades e o Deus Cristão é que enquanto as primeiras são meramente construções humanas, o último é do Deus que existe por Ele mesmo. Para acreditar no Deus Cristão, deve-se abandonar todos esses falsos deuses das religiões criadas pelo homem. Sem isso, todos os esforços são infrutíferos. A razão pelo qual nós enxergamos diante de nossos olhos com uma fé confusa sobre Deus é por causa da falta de conhecimento no Deus Criador e Seu nome.
No Império Mongól havia um deus chamado “Buruhung.” Esse deus não é considerado o criador do mundo, mas os mongóis mesmo assim adoram “Buruhung” como seu deus até os dias de hoje. Sendo assim, mesmo que eles creiam no Deus cristão como seu próprio Deus, eles também crêem no deus da nação deles. Isso torna impossível para eles ter a verdadeira fé. Se alguém crê que o Deus cristão é o mesmo que o deus de sua nação, ele não pode encontrar o Deus verdadeiro confessado na fé cristã. É por esse motivo que devemos dar testemunho do Deus Triuno do Cristianismo.
Por que é tão difícil para a verdadeira fé Cristã em Deus entrar em todas as nações do mundo? É porque muitos deles não podem distinguir a diferença entre seus deuses e o Deus Cristão; o Pai, o Filho, e o Espírito Santo. Outra razão de tal dificuldade é que o Cristianismo falhou em manter e pregar a verdade sobre a remissão de pecado, o Evangelho da água e do Espírito ao longo de sua história.
O Cristianismo que foi apresentado ao Império Mongol fez tantos compromissos com religião nacional existente, para evitar qualquer conflito de fé com as doutrinas Budistas dominantes, que isso resultou num fracasso para que a verdadeira fé Cristã florescesse. A verdade Cristã da expiação não pode ser compatível com as doutrinas Budistas. Essa verdade da expição significa que Jesus levou todos os pecados do mundo para o bem da humanidade, morreu na Cruz em nosso lugar, resurgiu dos mortos, e tendo desse modo salvado todos aqueles que acreditam nEle.
Mas uma das doutrinas Budistas é uma aversão à morte. A verdade central do Cristianismo é o Evangelho da água e do Espírito. E essa verdade reputa ao batismo de Jesus que Ele levou o pecado e Seu sangue foi derramado na Cruz. Mas por causa da doutrina Budista que proíbe qualquer morte, a Palavra que levou o pecado e a morte de Jesus não podia ser aceita ou acreditada como ela é. A doutrina Cristã da expiação, todavia, não poderia coexistir com a doutrina Budista da consciência.
Como resultado, o Cristianismo no Império Mongol acabou finalmente sendo absorvido pelo Budismo, e não pode mais ser encontrado na Mongólia. Quando a igreja no Império Mongol enfrentou tribulações e perseguições, contudo, muitos Cristãos fugiram para templos budistas sem muito hesitar e facilmente se converteram ao Budismo, e assim seguiram para a eventual morte do Cristianismo naquela nação.
A maior razão pela qual o Cristianismo desapareceu do Império Mongol tem a ver com o fato de que a fé Mongol no Deus Triuno não era certa. Eles viam “Buda” e Jesus como o mesmo Deus. Foi isso que levou ao eventual desaparecimento do Cristianismo do Império Mongol.
A vida eterna pode se tornar realidade somente para aqueles que são salvos dos seus pecados por acreditar no verdadeiro Deus do Cristianismo como seu único Deus, independentemente de quem eles são ou onde estão. Nós devemos entretanto acreditar no Evangelho da água e do Espírito, e no Deus Triuno. Esses são os fundamentos da nossa fé na Igreja de Deus, e nós também devemos dar testemunho dessa verdade. Essa verdade não é outra senão a fé dos Apóstolos de que esse livro fala. Existe somente um Deus no mundo todo, e Ele é o Deus Triuno. Seu nome é “Yahweh”, ou “Jesus o Salvador”, ou o “Espírito Santo”. Ele é o único Deus não somente para os Cristãos, mas também para todas as religiões.