(Levítico 1:1-9)
“E chamou o SENHOR a Moisés, e falou com ele da tenda da congregação, dizendo: Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando algum de vós oferecer oferta ao Senhor, oferecerá a sua oferta de gado, isto é, de gado vacum e de ovelha. Se a sua oferta for holocausto de gado, oferecerá macho sem defeito; à porta da tenda da congregação a oferecerá, de sua própria vontade, perante o Senhor. E porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação. Depois degolará o bezerro perante o Senhor; e os filhos de Arão, os sacerdotes, oferecerão o sangue, e espargirão o sangue em redor sobre o altar que está diante da porta da tenda da congregação. Então esfolará o holocausto, e o partirá nos seus pedaços. E os filhos de Arão, o sacerdote, porão fogo sobre o altar, pondo em ordem a lenha sobre o fogo. Também os filhos de Arão, os sacerdotes, porão em ordem os pedaços, a cabeça e o redenho sobre a lenha que está no fogo em cima do altar; porém a sua fressura e as suas pernas lavar-se-ão com água; e o sacerdote tudo isso queimará sobre o altar; holocausto é, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.”
Hoje à noite eu quero responder à seguinte pergunta: “O que é o evangelho?” Já faz três dias que estou em Seul e só hoje tirei um tempo para ir às compras. Eu devo estar parecendo cansado depois de andar tanto.
Quando era garoto, eu ouvia dizer que era preciso pagar para olhar para os arranha-céus de Seul, e por isso não parava na frente de nenhum deles. É claro que era uma brincadeira, mas para um menino inocente parecia que era verdade. Então eu não olhava para prédio algum. Eu ficava com medo de fazer isso e alguém chegar perto de mim e me pedir dinheiro, dizendo: “Para que andar você está olhando? Você tem ideia de quanto custa olhar para um andar?” Mas depois eu descobri que não precisava pagar para olhar para os arranha-céus. Então eu ficava olhando para ver qual era o maior edifício de Seul e encontrei um que tinha 63 andares; e eu contei cada andar debaixo até em cima. Eu fiquei até tonto quando fiz isso. Hoje eu tenho plena certeza de que o Senhor apagou todos os meus pecados. Esta noite eu desejo que nosso coração e nossa mente estejam em Deus, para vermos o que é realmente o verdadeiro evangelho.
Nestes últimos dias vemos que muitas pessoas creem em Jesus como seu Salvador. E sabemos que muitas delas pregam somente o caminho da cruz para a salvação. Por isso que muitos que possuem uma fé assim dizem que não têm pecado. O problema, porém, é que seus pecados continuam intactos no seu coração, embora eles creiam em Jesus como seu Salvador. Muitos cristãos acreditam que passaram seu pecado original para Jesus quando creram nele como seu Salvador, mas que seus pecados pessoais continuam intactos em seu coração. O maior problema que os cristãos atuais enfrentam é que embora creiam em Jesus, seu coração continua com pecado. Então surge a questão: “Está correto os cristãos terem um coração pecaminoso, já que creem em Jesus?” Claro que não. Se algum deles ainda tem pecado no coração, é evidente que sua fé em Jesus está errada. E com base na Bíblia eu posso provar como esta situação é séria. Eu quero falar sobre este assunto agora porque muitos não compreendem Jesus e creem nele de forma errada. Por esta razão é que vou explicar o que é o verdadeiro evangelho.
Eu tenho certeza que alguns de vocês sabem que os cristãos usam outros significados para a palavra ‘evangelho’. E estou certo de que todos vocês sabem o significado desta palavra. O que é evangelho então? Muitas igrejas e pastores deste mundo organizam eventos de avivamento e fazem muita propaganda deles. A ordenança do Senhor é que preguemos o evangelho até os confins da terra. Por isso que alguns líderes cristãos fazem eventos de avivamento com o propósito de tornar sua cidade um lugar santo.
Eles fazem com que seus membros evangelizem toda a cidade para trazer santificação a ela. Certa vez eu vi um cartaz de um evento de avivamento que dizia: “Vamos trazer a presença de Cristo a este lugar!” Quase todos os líderes cristãos atuais fazem com que seus membros preguem o evangelho de Cristo, propaguem seu reino até os confins da terra, invoquem as bênçãos do Senhor e outras coisas mais para converter os ímpios. Mas a grande questão é se eles sabem realmente o que é pregar o ‘evangelho’ como os servos de Deus pregaram antes. Infelizmente poucos que estão pregando o evangelho sabem o que ele significa realmente. Apesar de haver muitos cristãos hoje em dia, são poucos os que sabem de fato o sentido da palavra ‘evangelho’ quando a usam.
Jesus diz em Mateus 7:21: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” O que o Senhor quer dizer aqui com “aquele que faz a vontade do meu Pai?” Deus fez algo ao enviar seu Filho a esta terra, e o ‘evangelho’ é justamente isso. O evangelho é a obra que o Senhor fez para salvar o homem do pecado, mas poucos sabem disso ou creem nisso de modo correto. Quem é que faz a vontade do Pai então? Os que creem de coração que ele apagou todos os pecados do mundo de uma vez por todas ao enviar seu Filho a esta terra e, por sua vez, pregam este evangelho. Deus salvou o homem dos seus pecados ao enviar seu Filho e o Espírito Santo. Foi assim que ele nos deu a certeza da salvação. E todo aquele que crê e prega esta ‘salvação’ é que faz a vontade do Pai. E a vontade do Pai é que o homem creia em Jesus como seu Salvador e não tenha mais pecado no coração. Mas infelizmente muitos não sabem disso. É muito importante entendermos primeiro a raiz etimológica do verdadeiro evangelho.
O significado da palavra ‘evangelho’ em grego
Evangelho significa “boas novas” e está intimamente ligado à palavra ‘dunamis’, que significa dinamite. Quando lemos o Antigo Testamento, vemos que o povo de Israel travou muitas batalhas. Por diversas vezes Israel foi invadido por nações vizinhas. Numa dessas ocasiões, a Síria invadiu Samaria com um grande exército e sitiou a cidade. E como o exército da Síria era muito poderoso, os israelitas não tinham condições de sair e enfrentá-los em campo aberto. Então eles se refugiaram dentro da cidade com medo e começou a faltar alimento. A cada dia a situação dentro da cidade ficava pior e houve uma grande fome. Como as tropas sírias haviam cercado a cidade e impedido a entrada de alimentos, o povo de Israel só comeria se seu exército saísse para a batalha ou se rendesse.
Ao lermos 2 Reis 6:24-33 e 7:1-20, vemos que naqueles dias havia quatro leprosos que ficavam na porta da cidade da Samaria. E por mais que a cidade estivesse em guerra, mesmo assim eles não puderam se refugiar dentro dela. Eles eram mendigos que viviam fora da cidade e sobreviviam de esmolas.
Estes quatro leprosos que eram párias da sociedade também sofreram com a guerra e foram atingidos pela fome. Como não havia alimento, eles viram que não adiantava nada ficar onde estavam, pois morreriam de fome. Vendo então que morreriam de fome ou pelas mãos dos sírios, eles resolveram arriscar e se entregar a eles. Então entraram sorrateiramente no acampamento sírio esperando ser poupados e ainda conseguir algo para comer. Mas quando chegaram ao acampamento do inimigo, viram que todos os sírios haviam fugido. Então os leprosos entraram no acampamento, saciaram sua fome e perceberam que seriam punidos se não corressem para contar essa notícia maravilhosa em Samaria. E foi isso mesmo que eles fizeram.
O povo na cidade, passando fome, morrendo de medo do inimigo e sabendo que morreria, se regozijou ao ouvir as boas novas trazidas pelos leprosos. Então foram correndo ao acampamento sírio, pegaram tudo que havia ali e saciaram sua fome. Este é o ‘evangelho’, as boas novas e a dinamite que a Bíblia fala.
Todos que vivem neste mundo têm pecado no coração e com certeza morrerão por causa deles. No entanto, ao enviar seu Filho a esta terra, Deus apagou todos os nossos pecados com o evangelho da água e do Espírito. Isso não é uma grande notícia então? Por isso que o evangelho é chamado de boas novas e seu poder é como a dinamite. Já que somos seres humanos, todos nós somos pecadores aos olhos de Deus, e por isso deveríamos ser condenados e lançados no inferno. Mas o Pai apagou todas as nossas iniquidades, cada uma delas, ao enviar seu Filho a esta terra. E justamente isso são as boas novas, ‘o evangelho’.
Todos em Samaria estavam morrendo de fome porque o grande exército sírio sitiava a cidade. Mas Deus fez-se ouvir no arraial dos sírios um grande ruído dos exércitos celestiais, no que eles ficaram aterrorizados e fugiram. Tudo isso foi obra de Deus, como diz a Bíblia: “Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível” (Mateus 19:26). Deus fez com que se ouvisse um ruído ensurdecedor dos exércitos celestiais em todo o campo de batalha. Ele fez com que os sírios ouvissem o ruído de carros e cavalos, fazendo com que eles fugissem apavorados e deixassem tudo para trás. Quando os sírios ouviram o ruído de muitos carros e cavalos se aproximando, o barulho foi tão alto que eles disseram: “Israel deve ter feito aliança com outras nações para nos atacar.” Então fugiram rapidamente para salvar sua vida e deixaram para trás tudo no acampamento.
Aquela situação com certeza levaria o povo de Samaria a morrer de fome, mas graças à obra maravilhosa de Deus, eles tiveram a oportunidade de começar uma nova vida. Como isso aconteceu? Foi através de um ruído estrondoso de Deus. Ele fez com que os sírios ficassem apavorados ao ouvir este ruído, deixassem tudo para trás e fugissem para seu país. Graças ao Senhor, o povo de Samaria venceu a batalha sem ter que lutar. Todos eles foram salvos da morte certa, da fome, da miséria e da maldição que os assolava. E o evangelho é justamente isso.
O que é o evangelho? No grego se diz “euangelion”, que significa dinamite. O evangelho é um poder explosivo, como a dinamite que explode um prédio inteiro e o deixa em ruínas. Este é o poder do evangelho. Alguns de vocês devem estar pensando: “Quem não sabe como funciona a dinamite? O que há de novo nisso? Você não é o único que sabe disso, pois eu sei também.” Mas há um propósito por trás do tema da dinamite.
O que quero dizer é que embora muitos neste mundo cometam vários pecados, Jesus apagou todos os pecados do mundo quando esteve aqui, foi batizado por João Batista e derramou seu sangue na cruz. O problema é que, apesar disso, muitos ainda têm pecado no coração, embora creiam em Jesus. E o que este problema revela? Que muitos cristãos não conhecem o poder do evangelho da água e do Espírito, embora professem crer em Jesus como seu Salvador. E o mais trágico nisso tudo é que embora a palavra ‘evangelho’ seja muito ouvida hoje em dia, poucos na verdade conhecem seu significado.
O objetivo do meu sermão hoje é explicar o que de fato é o evangelho. Por mais que confesse Jesus como seu Salvador, se ainda houver um pecado sequer em seu coração, isso quer dizer que o evangelho em que você crê não é o evangelho da água e do Espírito que Deus nos deu. As Escrituras, tanto o Antigo como o Novo Testamento, são a vara de medir da salvação. Ela é base para a remissão dos nossos pecados. Em outras palavras, o que a Bíblia diz que o Senhor fez para nos salvar dos nossos pecados é a base da nossa salvação. A obra da salvação que Deus realizou para nos salvar dos nossos pecados está escrita em sua Palavra; ou seja, nas Escrituras. Então podemos descobrir como fomos salvos lendo a Bíblia. Vamos ler as Escrituras agora passo a passo.
Eu quero contar a vocês uma história engraçada. Antes de continuar então, me deem alguns minutos para contá-la.
Uma parábola sobre conhecimento
Um jovem do interior foi para a cidade para estudar, e depois de completar o doutorado em filosofia, voltou para sua cidade natal. Ele era jovem quando deixou sua cidade, mas depois de completar seus estudos e voltar para lá, ele já tinha passado dos 30. E como era de se esperar, muitas pessoas que ele conhecia na cidade também cresceram e algumas já tinham até cabelos brancos. Para chegar à sua cidade, era preciso cruzar um rio de barco. E o dono do barco era um idoso que ele conhecia desde garoto. Ele então o cumprimentou educadamente, e quando o barqueiro lhe perguntou o que ele tinha feito todos aqueles anos, ele disse que tinha estudado na cidade e estava voltando porque havia terminado seu doutorado em filosofia. O idoso o parabenizou e o convidou para atravessar o rio em seu barco.
O jovem doutorado entrou no barco e o idoso começou a remar. E enquanto remava, o barqueiro pensou: “É maravilhoso saber que um jovem do nosso vilarejo foi para a cidade e agora está voltando com um diploma de doutor.” Então o jovem doutor em filosofia perguntou a ele: “O senhor sabe alguma coisa de filosofia?” No que ele respondeu: “Não, eu não sei nada sobre isso.” Então o jovem doutorado lhe disse: “Se não conhece filosofia, o senhor perdeu um quarto da sua vida.” Ao ouvir isso, o idoso se sentiu muito ofendido e pensou: “Isso é um absurdo! Este rapaz é doutorado, mas isso não lhe dá o direito de me ofender assim.” Apesar de se sentir ofendido, o idoso permaneceu calmo e não deixou transparecer sua indignação.
Depois de alguns minutos, o jovem doutor lhe fez outra pergunta: “O senhor conhece alguma coisa sobre literatura?” Mas o idoso não disse nada e continuou remando o barco, pois obviamente não sabia nada de literatura. Então o jovem disse: “É mesmo uma pena viver em meio a uma natureza tão exuberante e não saber nada de literatura. Se o senhor não conhece nada sobre literatura, metade da sua vida está perdida.” Ao ouvir isso, o barqueiro se indignou e pensou: “Que imbecil! Eu o conheço desde que ele fazia xixi nas calças. Agora ele vem me dizer que perdi metade da vida porque não sei nada sobre literatura? Que moleque arrogante!” O jovem estava cheio de si, agindo com soberba só porque tinha um doutorado. O idoso aguentou todos os seus insultos, mas depois disso não se sentiu mais à vontade com ele.
Ele engoliu os insultos sem dizer nada e continuou remando. O jovem então lhe fez outra pergunta: “E astronomia? O senhor sabe alguma coisa de astronomia?” No que o barqueiro respondeu: “Não, eu não sei nada de astronomia. Você é um rapaz bem formado e gosta de ficar se gabando do seu conhecimento. Mas eu não sei nada de literatura, filosofia e astronomia. E já que não sei nada, pare de me fazer estas perguntas.” “Que pena que o Senhor não sabe nada de astronomia. Quase metade da sua vida está perdida então – disse o jovem PhD.” Desta vez o barqueiro ficou muito irritado, começou a remar com raiva e pensou: “Chega! Eu não aguento mais este moleque. Ele está pensando que eu sou idiota.”
De repente ouviu-se um grande barulho e o barco parou. Ele bateu num banco de areia e a água começou a entrar pela rachadura no casco. Então o idoso perguntou ao jovem doutor: “Você sabe nadar?” No que ele respondeu: “Não, eu não sei nadar.” “Ah sim. Então sua vida toda vai acabar agora. Eu estou indo embora. Se vire.”
Esta história nos traz uma lição. Do que adianta termos tanto conhecimento secular em filosofia, literatura e astronomia se estivermos nos afogando? Isso não vai valer mais nada se morrermos. Se não sabemos nadar, é certo que vamos morrer se cairmos num rio. Por mais que tenhamos conhecimento em filosofia, literatura e astronomia, isso vale alguma coisa quando queremos atravessar um rio? Se cruzarmos um rio violento de barco e cairmos nele, precisaremos nadar para nos salvar.
Muitos cristãos hoje são como o jovem doutorado da história. Seu barco é a educação, contudo por mais que sejam doutorados em teologia, filosofia ou literatura, isso vale alguma coisa, já que não conhecem o evangelho da água e do Espírito e não creem nele? Apesar de crer em Jesus, eles continuarão sendo pecadores. E por mais que creiam em Jesus, também não podem se livrar dos seus pecados. É justamente por isso que eles se esforçam tanto para se purificar seus pecados pessoais e não conseguem.
Muitos pastores e teólogos das igrejas cristãs hodiernas não podem pregar o evangelho da água e do Espírito, que tem poder para purificar todos os pecados deles e de seus membros. E já que não conhecem este evangelho, que é a justiça de Deus, eles não podem resolver o problema que sua igreja tem com o pecado com o poder da dinamite que há nele. E a graduação destes pastores não vale nada. Por mais que tenham doutorado em literatura, filosofia ou astronomia, eles não podem afirmar à sua igreja que o Senhor tirou todos os seus pecados com o evangelho da água e do Espírito. Por isso que eles não fazem diferença alguma na vida dos pecadores. E os que frequentam suas igrejas têm uma grande chance de ir para o inferno, pois apesar de crer em Jesus, ainda têm pecado no coração. Estes cristãos creem mesmo em Jesus, mas sua fé está totalmente errada. E por mais que sejam assíduos na igreja, façam obras sociais, honrem seu pastor e sejam fiéis nas suas ofertas, isso não adianta nada.
É muito importante que você frequente uma igreja que ensine de modo bem claro o evangelho da água e do Espírito, por mais que ela seja pastoreada por alguém que não seja muito reconhecido no mundo. Infelizmente há muitas igrejas hoje em dia que não ensinam corretamente como receber a remissão de pecados por meio do evangelho da água e do Espírito. Do que adianta haver 100 milhões de igrejas neste mundo se poucas delas ensinam este evangelho? Isso é o mesmo que se ter inúmeros médicos mas nenhum deles poder curar os enfermos. Do que adianta ter tantos médicos então? Por isso que é imprescindível aprendermos o evangelho da água e do Espírito e pregá-lo a todos que estão espiritualmente doentes, a fim de que seus pecados sejam remidos de uma vez por todas.
Há muitos anos, durante a guerra na Coreia, muitas pessoas deixaram a cidade grande para se refugiar em pequenas cabanas no interior. Depois da guerra, muitos estrangeiros vieram para ajudar na reconstrução da nação. Muitos deles, ao chegar de avião à noite, ficavam impressionados com nossos arranha-céus. O que eles sabiam da Coreia é que era um país muito pobre, onde o povo passava fome, e por isso ficaram maravilhados como um país tão pobre havia construído edifícios tão altos. Mas quando acordavam de manhã e deixavam o hotel, eles viam que os arranha-céus na verdade eram cabanas construídas nas montanhas. As luzes que eles viam do avião não era dos grandes edifícios, mas das cabanas. Havia muitas cabanas nas montanhas que pareciam arranha-céus na há época em que a Coreia era um país muito pobre.
Hoje há tantos arranha-céus de verdade na Coreia que os estrangeiros a chamam de nova Jerusalém. O Cristianismo cresceu tanto aqui que seus líderes hoje afirmam que a Coreia tem o dever de evangelizar o mundo. Há inúmeras igrejas em todo o mundo hoje em dia, mas como não pregam o evangelho da água e do Espírito, elas não servem para nada. Há incontáveis cristãos neste mundo que confessam crer em Jesus como seu Salvador, só que a maioria deles ainda tem pecado no coração, embora sejam muito dedicados e frequentem os cultos assiduamente. Dizem que de todos os cristãos do mundo, os da Coreia são o mais fervorosos. Dizem também que ninguém é mais assíduo aos cultos matinais do que os coreanos.
A Coreia é o único país do mundo onde se ora abertamente pelas ofertas de ação de graças e dízimos da igreja. É comum aqui os pastores dizerem durante o culto o nome dos membros que ofertaram para uma obra específica e orar por eles abertamente. É até válido que os crentes sejam gratos a Deus, mas é uma perda de tempo orar por cada um que deu uma oferta específica. Se o pastor fizer isso, sobrará algum tempo para pregar o evangelho da água e do Espírito? O que eu quero dizer aqui é que todos os pastores e todas as igrejas devem pregar o evangelho da água e do Espírito em primeiro lugar e acima de tudo. Mas infelizmente não é isso que está acontecendo. E eu falei um pouco da situação das igrejas na Coreia para enfatizar isso.
Como eu disse antes, os cristãos coreanos são muito dedicados no que diz respeito a frequentar os cultos. E eles choram facilmente quando estão adorando a Deus. E não é exagero dizer dentre todos os cristãos deste mundo, os cristãos coreanos são os que mais choram. Eles choram copiosamente durante os cultos. Por que ainda há pecado no seu coração então e eles não receberam a remissão de pecados, já que choram tanto nos cultos e se dedicam tanto às orações de arrependimento? Se você é um cristão como este, do que adianta frequentar a igreja então? Você pode ter tido um grande pastor, mas o que isso lhe trouxe de bom, já que você ainda tem pecado no coração?
Será que isso está acontecendo apenas na Coreia ou no mundo todo? Todo o mundo tem visto isso. A decadência espiritual que tem assolado a Coreia atualmente também está acontecendo no mundo inteiro; o que é uma prova clara de que Satanás tem enganado a muitos com suas mentiras. Nenhum de nós deve ser enganado pela fé falsa que Satanás nos oferece, muito menos deixar ser enganado por ele. Para isso, eu exorto vocês a descobrir na Palavra de Deus que sua justiça é de fato o evangelho da água e do Espírito. Eu também oro para que esta descoberta leve cada um de vocês a receber todas as bênçãos que o Senhor tem a oferecer.
Não tem problema algum não sabermos filosofia. Quem se importa se não sabemos filosofia? Podemos muito bem pensar e dialogar com qualquer um sem precisar disso. Do que interessa se somos conhecedores de literatura? Por mais que não saibamos expressar nossos pensamentos como os poetas e romancistas, todos nós apreciamos literatura quando lemos uma boa história ou um lindo poema. Por mais que não sejamos tão talentosos em expressar nossos pensamentos como um exímio escritor, isso de modo algum nos atrapalha em nossa vida. Não precisamos ir para a faculdade para gostar de literatura e filosofar sobre as coisas da vida. Podemos aprender tudo isso ao longo da vida. Embora o trabalho seja algo duro para todo mundo, ele não é apenas um meio de sobrevivência, mas uma maneira de nos sentirmos realizados na vida e apreciar sua beleza.
O trabalho em nossa vida tem um sentido muito mais profundo do que toda a literatura e filosofia que aprendemos na escola. Por mais que não possamos expressar nossos sentimentos em palavras, isso não significa que não temos conhecimento de literatura. E de astronomia? Você acha que não sabemos nada de astronomia? Eu estou certo de que quando éramos crianças, muitos de nós olhávamos para o céu nas noites de verão e contávamos as estrelas até ficar com sono. Muitos de nós conhecem o nome de pelo menos uma constelação, como a Via Látea. Então não somos totalmente ignorantes em relação à astronomia. Além do mais, ninguém precisa ser um expert em astronomia para viver. Afinal de contas, o jovem doutorado da história, depois de insultar o barqueiro com seu conhecimento e fazê-lo parecer um homem ignorante, descobriu que não adiantou nada saber literatura ou filosofia quando o barco estava afundando e ele ia se afogar por não saber nadar.
O que aconteceria àquele jovem se o barqueiro não o salvasse? Ele teria se afogado. Assim como é de conhecimento de todos que precisamos saber nadar para sobrevivermos nas águas, temos que conhecer o evangelho da justiça de Deus revelado em sua Palavra, ou seja, o evangelho da água e do Espírito, para recebermos a salvação. Também temos que crer nele. Tudo que temos a fazer então é ler ambos os Testamentos, descobrir exatamente como Deus nos deu a remissão de pecados e a sua justiça, e crer em toda a Escritura. Só poderemos ser salvos se crermos no que a Bíblia diz a respeito da justiça da salvação, pela qual Deus nos salvou de todos os pecados do mundo, e entender como a lei da salvação se aplica a nós. Quando estamos nos afogando, só importa o que vamos fazer para nos salvar, mesmo que tenhamos que nadar cachorrinho. Algumas pessoas desprezam o estilo cachorrinho e dizem que ele é horrível, mas quem está se afogando não pode se dar ao luxo de pensar assim.
Vamos ver agora o que diz Levítico 1:1-9
Vamos analisar agora os estatutos e a lei da salvação que Deus criou. ‘Levi’ era um dos doze filhos de Jacó e seu nome significa ‘unidade’. E a Bíblia diz que quem se uniu à justiça de Deus e foi purificado dos seus pecados faz parte do seu povo. No livro de Levítico encontramos o método pelo qual Deus apagou os pecados do homem.
Está escrito em Levítico 1:1-4: “E chamou o SENHOR a Moisés, e falou com ele da tenda da congregação, dizendo: Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando algum de vós oferecer oferta ao Senhor, oferecerá a sua oferta de gado, isto é, de gado vacum e de ovelha. Se a sua oferta for holocausto de gado, oferecerá macho sem defeito; à porta da tenda da congregação a oferecerá, de sua própria vontade, perante o Senhor. E porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação.” Deus chamou Moisés e deu a ele todas as exigências do sistema sacrificial que os israelitas deveriam seguir. O livro de Levítico trata da lei que Deus deu a Moisés quando o chamou ao monte Sinai.
Deus deu ao povo de Israel exatamente 613 estatutos e mandamentos. Este número foi determinado por eruditos bíblicos. Mas será que o homem consegue guardar todos os 613 mandamentos da lei de Deus? Se isso não é possível, por que então Deus nos deu a lei? Ele nos deu a lei para que por meio dela conheçamos nossos pecados e para deixar bem claro que devemos passá-los para Jesus Cristo, a fim de que ele venha remi-los.
Em Êxodo 25 Deus diz ao povo de Israel que através de Moisés que eles devem construir o Tabernáculo, que seria sua habitação. E após mandar Moisés construir o Tabernáculo, ele disse que o povo deveria buscá-lo para receber a remissão de pecados pela fé através do sistema sacrificial que ele havia instituído. E como o povo de Israel deveria buscar a Deus, que sacrifício eles deveriam oferecer e de que modo receberiam a remissão de pecados pela fé como está descrito no livro de Levítico.
Levítico 1:4 diz: “E porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação.” Aqui diz claramente que quando um pecador impusesse as mãos sobre a cabeça do holocausto, seus pecados seriam passados para ele; e é isso que significa expiação. Quando um pecador impunha as mãos sobre o holocausto especificado por Deus, seus pecados eram passados para ele. Em outras palavras, quando o povo de Israel oferecia um sacrifício segundo as exigências do sistema sacrificial, seus pecados eram passados para o holocausto. Seus pecados eram tirados e passavam para o holocausto, que era uma ovelha ou novilho.
O povo de Israel pecava quando violava alguns dos mandamentos de Deus, mas quando impunham as mãos sobre a cabeça do holocausto, todos os seus pecados eram passados para ele. Esta era a lei da salvação que Deus instituiu nos dias do Antigo Testamento. Este foi o estatuto que Deus instituiu para salvar o homem dos seus pecados. Foi uma regra criada por Deus. Deste modo, todos durante o Antigo Testamento podiam receber a remissão de pecados crendo nos estatutos que Deus instituiu.
Até os sacerdotes, que eram os líderes do povo de Israel no Antigo Testamento, não conseguiam viver segundo a lei de Deus e pecavam contra ele. Então tinham que oferecer um bode, novilho ou ovelha como sacrifício a Deus e passar seus pecados para ele pela imposição de mãos. Todo aquele que quisesse receber a remissão de pecados tinha que reconhecer seus pecados e confessá-los primeiro. Quem cometia pecado contra Deus tinha que impor as mãos sobre a cabeça do holocausto, passar seus pecados para ele e confessar: “Senhor, foram estes os pecados que cometi. Eu também adorei outros deuses.” Assim a pessoa passava seus pecados para o holocausto e não precisava mais morrer por causa deles. O holocausto, por sua vez, tinha que morrer no lugar do pecador. A pessoa então degolava o animal e dava seu sangue para o sacerdote. Este o passava nas quatro pontas do altar de ofertas queimadas e derramava o resto no chão, na base do altar.
Após aspergir o sangue nas quatro pontas do altar de ofertas queimadas, o sacerdote cortava o animal em pedaços, punha sua cabeça e sua gordura no altar, e queimava tudo como oferta a Deus. Esta era a oferta queimada. A Bíblia diz que o cheiro da carne queimada do holocausto era como aroma suave ao Senhor. Esta era a lei que Deus instituiu para que os pecadores fossem remidos dos seus pecados. Mas para receber a remissão de pecados, todos tinham que oferecer um sacrifício a Deus; e este sacrifício tinha que ser oferecido de acordo com as exigências da lei de Deus.
Como um pecador era purificado quando pecava contra outro pecador? Isso acontecia através do sistema sacrificial instituído por Deus, que preparou a lei da salvação a fim de que todo aquele que oferecesse um sacrifício justo segundo a sua lei pudesse receber a remissão de pecados. Assim Deus demonstrava sua grande misericórdia pelo ser humano. Ele permitia que todo aquele que oferecesse um sacrifício de fé, de acordo com exigências do sistema sacrificial que ele instituiu, recebesse a remissão de pecados.
A remissão de pecados dos sacerdotes
De que modo Deus prometeu que apagaria os pecados dos sacerdotes quando eles pecassem? Vamos ler Levítico 4:1-4: “Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quando uma alma pecar, por ignorância, contra alguns dos mandamentos do Senhor, acerca do que não se deve fazer, e proceder contra algum deles; se o sacerdote ungido pecar para escândalo do povo, oferecerá ao Senhor, pelo seu pecado, que cometeu, um novilho sem defeito, por expiação do pecado. E trará o novilho à porta da tenda da congregação, perante o Senhor, e porá a sua mão sobre a cabeça do novilho, e degolará o novilho perante o Senhor”. Deus diz aqui que quando um sacerdote pecava, ele tinha que oferecer um novilho sem defeito como sacrifício. E quando ele fazia isso no Tabernáculo, era indispensável que ele também impusesse as mãos sobre a cabeça do holocausto. Deus deixa bem claro aqui que o sacerdote tinha que impor as mãos sobre a cabeça do animal antes de oferecê-lo a ele.
Somente Arão e seus descendentes eram sacerdotes. E Deus ordenou que quando eles pecassem e trouxessem culpa sobre o povo, eles tinham que oferecer um animal por seus pecados a fim de pagar o preço por eles. E o sacrifício tinha que ser um novilho sem defeito, segundo Deus exigia. Deus também disse que o sacerdote não podia deixar de impor as mãos sobre a cabeça do holocausto para passar seus pecados para ele. Só assim o salário do pecado era pago com a morte do holocausto. Podemos ver claramente aqui a lei da salvação que Deus instituiu para os justos e seus retos princípios.
A primeira coisa que um sacerdote tinha que fazer para receber a remissão de pecados era impor as mãos sobre a cabeça de um novilho. Ele tinha que fazer isso para passar seus pecados para o animal. A imposição de mãos tem o seguinte sentido espiritual na Bíblia: “passar, transferir, enterrar”. Até hoje se você permitir que um endemoninhado imponha as mãos sobre sua cabeça e ore por você, os demônios que estão nele passarão para você. É isso o que acontece em reuniões de oração e nas igrejas pentecostais, que não passam de seita. Muito tempo atrás, o irmão Brochum Kim foi a uma dessas reuniões de oração, e quando o dirigente do culto impôs as mãos sobre sua cabeça, seus olhos saltaram. Isso é a prova de que o dirigente estava endemoninhado. Mas por que os olhos do irmão Kim saltaram desse jeito? Ele é um robô? Algo está errado quando os olhos de alguém saltam assim. E esta é a prova de que o dirigente daquele culto estava endemoninhado, que um espírito maligno passou para o irmão Kim quando ele impôs as mãos sobre sua cabeça.
A primeira coisa que o sacerdote tinha que fazer para ser salvo dos seus pecados era trazer um animal sem defeito e impor as mãos sobre sua cabeça antes de oferecê-lo a Deus em holocausto. Segundo, ele tinha que derramar o sangue do animal, passá-lo nas quatro pontas do altar de ofertas queimadas, e depois derramar o resto no chão.
Era assim que ele orava: “Senhor, eu pequei e trouxe culpa ao povo de Israel. Agora então eu imponho as mãos sobre o holocausto e passo meus pecados para ele. Sei que, segundo a tua lei, eu teria que morrer por causa dos meus pecados, mas tu preparaste um holocausto para levá-los. Obrigado por este sacrifício, Senhor. Ao invés de morrer, eu trago a ti um novilho e passo meus pecados para ele impondo as mãos sobre sua cabeça segundo os estatutos que tu instituíste para que eu recebesse a remissão de pecados. Aqui está o sangue do animal que morreu em meu lugar.” Depois disso, o sacerdote cortava o animal em pedaços, o colocava sobre o altar de ofertas queimadas e o oferecia a Deus segundo as exigências do sistema sacrificial instituído por ele. Era assim que o sacerdote oferecia sacrifício para remissão dos seus pecados.
No décimo dia do sétimo mês, no Dia da Expiação, o sumo sacerdote primeiro sacrificava um novilho pelos seus pecados e da sua família segundo as exigências do sistema sacrificial instituído por Deus. Quando oferecia este sacrifício, ele passava o sangue do animal nas pontas do altar de incenso dentro do Lugar Santo e aspergia o resto sobre a arca da aliança, que também é conhecida como propiciatório. O número sete é o número de Deus. E neste dia, o sumo sacerdote podia ter certeza que seus pecados e os da sua família haviam sido remidos por Deus e dizia: “Senhor, eu tinha que morrer por causa dos meus pecados, mas este animal levará todos eles, pois seu sangue será derramado e ele morrerá em meu lugar. Olhe para este sangue, Senhor.”
Do mesmo modo, as ofertas que damos a Deus têm que estar de acordo com as exigências do sistema sacrificial instituído por ele. E não há outro modo de fazer isso. Recebemos a remissão de pecados conforme Deus determinou que os pecadores a recebam. Os sacerdotes tinham certeza que não havia mais pecado em seu coração quando diziam a Deus: “Senhor, eu ofereci meu sacrifício segundo tu determinaste. Este animal morreu por mim. Olhe para o sangue dele.” Era assim que os sacerdotes tinham a certeza no coração que haviam recebido a remissão de pecados.
Amados irmãos, o que nos leva a receber a remissão de pecados não é maneira que nos sentimos em determinado momento da nossa vida. Ao contrário, somos salvos quando temos conhecimento e discernimento da justiça de Deus e do seu amor misericordioso. A remissão de pecados não é algo emocional, muito menos algo que sentimentos em nossa mente. Mais importante do que nossas emoções e consciência é o cumprimento do justo amor de Deus, pelo qual recebemos a remissão de pecados. Receber a remissão de pecados não é algo emocional, mas do coração.
Se nossa consciência for culpada, não podemos receber a remissão de pecados. E o que aconteceria se houvesse pecado em nosso coração? Teríamos que pagar o salário por estes pecados. Melhor dizendo, teríamos que oferecer algum tipo de sacrifício por eles. Agora, se este salário fosse pago por alguém com seu sacrifício, nossa consciência estaria tranquila e nosso coração purificado de todos os pecados. Por isso que Deus ordenou que o sacerdote que pecasse oferecesse um novilho sem defeito, impusesse as mãos sobre sua cabeça, o degolasse e derramasse seu sangue, e o aspergisse sete vezes diante do Lugar Santo. Isso significa que só não temos pecado perante Deus quando oferecemos um sacrifício pelos nossos pecados, pois este sacrifício é a prova de que o animal sacrificado morreu em nosso lugar.
A Bíblia diz que o sacerdote tinha que passar o sangue do holocausto nos pontas do altar de incenso. E todo sacerdote intercedia pelo povo. Está escrito: “Também o sacerdote porá daquele sangue sobre as pontas do altar do incenso aromático, perante o Senhor que está na tenda da congregação; e todo o restante do sangue do novilho derramará à base do altar do holocausto, que está à porta da tenda da congregação” (Levítico 4:7). O sacerdote passava o sangue do holocausto nas pontas do altar de incenso, e isso representava suas orações pelo povo de Israel. O altar de incenso na verdade era um altar de oração. Deus mandou que os sacerdotes passassem o sangue do sacrifício nas pontas deste altar de oração. Isso quer dizer que quando oramos a Deus, é indispensável termos a certeza pela fé de que nossos pecados foram passados para o sacrifício, que seu sangue foi derramado e ele de fato morreu. Só assim poderemos buscar a Deus em oração.
Só podemos buscar a Deus e pedir sua ajuda se tivermos a certeza de que nossos pecados foram mesmo passados para o holocausto e este animal morreu por nós. Caso contrário, não poderemos buscar o Deus santo. Sem esta certeza também, não podemos orar a Deus de modo correto; mal conseguiremos começar a oração e nem saberemos o que dizer. Por isso que o sacerdote era o representante do povo e tinha que orar por eles. E quando ele pecava e trazia culpa sobre o povo, ele tinha que oferecer um sacrifício a Deus para pagar pelo seu pecado, impor as mãos sobre a cabeça do holocausto, derramar seu sangue e oferecê-lo a Deus. Como eu já disse muitas vezes antes, todos estes estatutos foram instituídos por Deus. E quando cremos neles é que recebemos a remissão de pecados.
Está escrito em Levítico 4:11-12: “Mas o couro do novilho, e toda a sua carne, com a sua cabeça e as suas pernas, e as suas entranhas, e o seu esterco, enfim, o novilho todo levará fora do arraial a um lugar limpo, onde se lança a cinza, e o queimará com fogo sobre a lenha; onde se lança a cinza se queimará.” Deus diz aqui que o pelo do animal sacrificado tinha que ser tirada, seu corpo cortado em pedaços, todas as partes impuras e as entranhas removidas, e tudo isso deveria ser levado para fora do arraial e queimado. E era ao norte do Tabernáculo onde as partes impuras deveriam ser queimadas. As partes impuras do sacrifício deviam ser queimadas, enquanto sua gordura era retirada e queimada sobre o altar de ofertas queimadas. E quando Deus sentia o cheiro da gordura queimada do holocausto, ele dizia: “Sim, este animal foi sacrificado e morreu em seu lugar. Sua gordura representa o Espírito Santo. E graças a ele recebemos a remissão de pecados quando pela fé oferecemos sacrifício a Deus segundo as exigências do sistema sacrificial descritos na Palavra de Deus, como Deus determinou.”
Muitos pastores cristãos hoje em dia infelizmente tentam ensinar isso sem saber como Jesus Cristo tirou nossos pecados. Só que eles fazem isso não pela fé na justiça de Deus, mas numa falsa crença criada por eles mesmos.
A remissão de pecados de toda a congregação
O sistema sacrificial instituído por Deus também trazia purificação para toda a congregação de Israel, pois quando pecavam de igual modo, era assim que podiam purificar seus pecados. Vamos ler Levítico 4:13-21: “Mas, se toda a congregação de Israel pecar por ignorância, e o erro for oculto aos olhos do povo, e se fizerem contra alguns dos mandamentos do Senhor, aquilo que não se deve fazer, e forem culpados, e quando o pecado que cometeram for conhecido, então a congregação oferecerá um novilho, por expiação do pecado, e o trará diante da tenda da congregação, e os anciãos da congregação porão as suas mãos sobre a cabeça do novilho perante o Senhor; e degolar-se-á o novilho perante o Senhor. Então o sacerdote ungido trará do sangue do novilho à tenda da congregação, e o sacerdote molhará o seu dedo naquele sangue, e o espargirá sete vezes perante o Senhor, diante do véu. E daquele sangue porá sobre as pontas do altar, que está perante a face do Senhor, na tenda da congregação; e todo o restante do sangue derramará à base do altar do holocausto, que está diante da porta da tenda da congregação. E tirará dele toda a sua gordura, e queimá-la-á sobre o altar; e fará a este novilho, como fez ao novilho da expiação; assim lhe fará, e o sacerdote por eles fará propiciação, e lhes será perdoado o pecado. Depois levará o novilho fora do arraial, e o queimará como queimou o primeiro novilho; é expiação do pecado da congregação”.
Como é que toda a congregação de Israel recebia a remissão de pecados quando pecava? O sistema sacrificial provia uma purificação coletiva também, ou seja, Deus criou uma maneira específica para que todos os israelitas recebessem a remissão de pecados quando pecassem em conjunto. Está escrito acima que quando todo o povo de Israel pecava contra Deus, a assembleia tinha que levar um novilho à Tenda da Congregação e oferecê-lo em sacrifício ali. Os anciãos da congregação impunham as mãos sobre a cabeça do novilho e o sacrificavam perante o SENHOR.
Mas quando um sacerdote pecava, ele mesmo tinha que impor as mãos sobre a cabeça do holocausto. Quando era a congregação que pecava, os anciãos do povo é que impunham as mãos sobre o holocausto, cada um segundo sua ordem, passava seus pecados para ele e o sacrificava a Deus segundo as mesmas exigências do sistema sacrificial que os sacerdotes tinham que cumprir. Era assim que toda a congregação de Israel recebia a remissão dos pecados que cometiam em conjunto.
Era isso o que diziam os anciãos quando impunham as mãos sobre o holocausto e confessavam os pecados da congregação: “Senhor, todos nós pecamos. Nós cometemos idolatria, ferimos uns aos outros; fizemos tudo isso juntos.” E o que acontecia depois que eles diziam isso e impunham as mãos sobre a cabeça do holocausto? O que eu disse que a imposição de mãos significa? Significa “passar, transferir”, e era assim que todos os pecados da congregação eram passados para o holocausto. Para onde então iam os pecados do povo quando os anciãos impunham as mãos sobre a cabeça do novilho? Eles eram passados para a cabeça do animal e ali permaneciam. A congregação então pegava o novilho que havia recebido seus pecados e o sacrificava a Deus.
Depois o sangue deste animal era colocado numa vasilha. E quando ele era oferecido a Deus, toda a congregação recebia a remissão de pecados. Este sacrifício tinha que ser oferecido da mesma forma do que era oferecido pelo pecado dos sacerdotes. Assim como os sacerdotes faziam para si mesmos, eles tinham que oferecer o sacrifício a Deus aspergindo seu sangue e depois queimando toda sua gordura e sua carne para que toda a congregação recebesse a remissão de pecados. Mas antes de tudo, os anciãos da congregação é que tinham que impor as mãos sobre o holocausto; só depois o sacerdote o degolava, aspergia seu sangue sete vezes sobre o propiciatório, e derramava o resto na base do altar de ofertas queimadas na Tenda da Congregação, fazendo assim expiação por todo o povo e que seus pecados fossem perdoados.
Quando o próprio sacerdote pecava, ele mesmo tinha que impor as mãos sobre o holocausto, derramar seu sangue, aspergi-lo e queimar a carne do sacrifico – ele mesmo tinha que fazer tudo isso sozinho. Mas quando toda a congregação pecava, os anciãos do povo é que impunham as mãos sobre o holocausto e passavam seus pecados para ele; depois é que o sacerdote dava prosseguimento a todas as etapas restantes do sacrifício. Todo o ritual de sacrifício depois disso era feito pelo sacerdote, ou seja, derramar o sangue do animal, aspergi-lo sete vezes sobre o propiciatório, passá-lo nas pontas do altar de incenso, tirar os rins e a gordura, e queimar tudo no altar de ofertas queimadas. A congregação só recebia a remissão de pecados quando o sacerdote pela fé oferecia sacrifício por eles assim.
A remissão de pecados dos príncipes
Também havia um modo específico no sistema sacrificial para trazer remissão de pecados a todos os príncipes de Israel. Está escrito em Levítico 4:22-24: “Quando um príncipe pecar, e por ignorância proceder contra algum dos mandamentos do Senhor seu Deus, naquilo que não se deve fazer, e assim for culpado; ou se o pecado que cometeu lhe for notificado, então trará pela sua oferta um bode tirado das cabras, macho sem defeito; e porá a sua mão sobre a cabeça do bode, e o degolará no lugar onde se degola o holocausto, perante a face do Senhor; expiação do pecado é”. Quem eram os príncipes? A nação de Israel era composta por doze tribos que descendiam dos doze filhos de Jacó. O representante de cada tribo era chamado de príncipe. E a Bíblia diz aqui que quando um príncipe pecava contra Deus, ele tinha que oferecer um bode em sacrifício. E está bem especificado aqui que o animal tinha que ser um macho, mas um bode, e não um novilho.
Também está escrito que quando um príncipe pecava, ele tinha que impor as mãos sobre a cabeça de um bode tirado das cabras: “E porá a sua mão sobre a cabeça do bode, e o degolará no lugar onde se degola o holocausto, perante a face do Senhor; expiação do pecado é” (Levítico 4:24). Seus pecados eram passados para o bode quando ele impunha as mãos sobre sua cabeça e o degolava. E quando o sacerdote ministrava o restante do sacrifício, os pecados do príncipe eram todos purificados.
As Escrituras dizem em Levítico 4:25-26: “Depois o sacerdote com o seu dedo tomará do sangue da expiação, e o porá sobre as pontas do altar do holocausto; então o restante do seu sangue derramará à base do altar do holocausto. Também queimará sobre o altar toda a sua gordura como gordura do sacrifício pacífico; assim o sacerdote por ele fará expiação do seu pecado, e lhe será perdoado.” Está escrito aqui que apesar de o príncipe impor as mãos sobre a cabeça do holocausto, degolá-lo e derramar seu sangue, o restante do sacrifício tinha que ser ministrado pelo sacerdote. Mas quando o próprio sacerdote pecava, ele mesmo tinha que impor as mãos sobre o animal. Como acontecia com os anciãos da congregação, o príncipe passava seus pecados para o holocausto impondo as mãos sobre sua cabeça e degolava o animal, mas o sacerdote é que ministrava o restante do ritual. Era assim que o povo do Antigo Testamento recebia a remissão de pecados.
Sacrifícios pelas pessoas comuns
Vamos ver agora como os pecados das pessoas comuns eram purificados quando elas pecavam. Está escrito em Levítico 4:27-30: “E, se qualquer pessoa do povo da terra pecar por ignorância, fazendo contra algum dos mandamentos do Senhor, aquilo que não se deve fazer, e assim for culpada; Ou se o pecado que cometeu lhe for notificado, então trará pela sua oferta uma cabra sem defeito, pelo seu pecado que cometeu, e porá a sua mão sobre a cabeça da oferta da expiação do pecado, e a degolará no lugar do holocausto. Depois o sacerdote com o seu dedo tomará do seu sangue, e o porá sobre as pontas do altar do holocausto; e todo o restante do seu sangue derramará à base do altar”.
Como os pecados das pessoas comuns eram purificados quando elas pecavam? O que vemos aqui não são os príncipes, os sacerdotes, os anciãos ou representantes da congregação, mas pessoas comuns. Como então e que sacrifício as levava a receber a remissão de pecados quando pecavam contra Deus? Está escrito: “E, se qualquer pessoa do povo da terra pecar por ignorância, fazendo contra algum dos mandamentos do Senhor, aquilo que não se deve fazer, e assim for culpada; ou se o pecado que cometeu lhe for notificado.” Todos nós não pecamos ao longo da vida? Claro que sim. Às vezes somos levados a pensar que estamos fazendo a coisa certa, mas com o tempo vemos que na verdade estamos pecando contra Deus. É assim que muitos pecam involuntariamente.
No culto matinal eu disse que o coração do homem por natureza é cheio de pecado. Por isso que ninguém consegue deixar de pecar, por mais que queira, pois todos nasceram e vivem neste mundo num estado pecaminoso. Assim como macieiras produzem maçãs e laranjeiras produzem laranjas, já que todo ser humano nasceu neste mundo em pecado, é impossível não cometermos todo tipo de pecado. Como descendentes de Adão, todos nós fomos concebidos em pecado e nascemos em iniquidade. Por isso todo ser humano peca, até mesmo sem perceber, e comete tantos pecados e transgressões.
O que Deus disse que as pessoas comuns de Israel deveriam fazer quando percebessem que haviam violado um dos mandamentos da lei de Deus, na qual ele lhes ensina o que devem e não devem fazer? Deus disse: “Ou se o pecado que cometeu lhe for notificado, então trará pela sua oferta uma cabra sem defeito, pelo seu pecado que cometeu, e porá a sua mão sobre a cabeça da oferta da expiação do pecado, e a degolará no lugar do holocausto.” Na verdade, a Bíblia descreve em detalhes o sacrifício que as pessoas comuns deveriam oferecer para purificar seus pecados.
Quando alguém comum do povo pecava e entendia que havia violado um mandamento de Deus, que seus atos o levaram a se desviar, que o que ele pensava que era bom na verdade era pecado, e que por isso tinha mesmo quebrado um mandamento, o que o tornara um pecador, ele tinha que levar ao sacerdote uma cabra sem defeito. Mas antes de oferecer esta cabra como holocausto a Deus, ele tinha que impor as mãos sobre sua cabeça e passar todos os seus pecados para ela, como os sacerdotes e anciões faziam. Você ainda se lembra o que significa a imposição de mãos? Era pela lei de Deus que o povo de Israel passava seus pecados para a cabeça do holocausto. E isso significa ‘transferir’.
Levítico 1:4 diz: “E porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação.” Se alguém do povo oferecesse um holocausto sem primeiro impor as mãos sobre sua cabeça, ele não poderia ser remido dos seus pecados, mesmo que o sangue do animal fluísse como um rio. Era algo imprescindível para todo pecador que oferecia um holocausto pelos seus pecados impor as mãos sobre sua cabeça a fim de passá-los para o animal. Antes de entregar o animal ao sacerdote, era absolutamente necessário que o pecador impusesse as mãos sobre sua cabeça segundo as exigências do sistema sacrificial instituído por Deus. Então o sacerdote pegava o sangue do animal e ministrava o restante do ritual. Só depois disso é que o pecador recebia de Deus a remissão de pecados e voltava em paz para casa.
Eram as pessoas comuns que impunham as mãos sobre o holocausto, mas quem o degolava no altar de ofertas queimadas era o sacerdote. O animal era sacrificado no lugar do pecador e morria pelos seus pecados. Era ele que recebia seus pecados e morria pelos pecadores. O livro de Levítico é o primeiro no Antigo Testamento a mostrar o propósito pelo qual o povo de Israel criava gado, que era usá-los como sacrifício pelos seus pecados. Está escrito que se alguém matasse um bode ou ovelha em outra cidade, ele tinha que ser condenado como um assassino que havia derramado sangue. Dentre os animais puros como ovelhas e bodes, todos que não tinham defeito eram usados pelo povo de Israel para remissão dos seus pecados. Os israelitas ofereciam estes animais a Deus como propiciação pelos seus pecados. Eles passavam seus pecados para estes animais impondo as mãos sobre eles e, deste modo, eles eram degolados e condenados perante Deus. O povo de Israel usava gado como ovelhas e bodes para purificação dos seus pecados com a permissão de Deus.
Vamos analisar novamente a imposição de mãos
A imposição de mãos é muito importante, por isso vamos analisá-la mais uma vez para entendermos bem como o povo de Israel usava este método para passar seus pecados para o holocausto. Levítico 1:4 diz: “E porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação.” Foi assim que Deus disse que Moisés e o povo de Israel deveriam impor as mãos sobre o holocausto: “Vocês não podem deixar de impor as mãos sobre o holocausto. Se não fizerem isso, vocês não poderão receber a remissão de pecados. Não se esqueçam disso.” Foi este o estatuto do sistema sacrificial que Deus instituiu para que o povo de Israel recebesse a remissão de pecados.
Para recapitularmos então, quando alguém do povo pecava, ele tinha que impor as mãos sobre o holocausto e entregá-lo ao sacerdote. Este então passava o sangue do animal nas quatro pontas do altar de ofertas queimadas. E segundo os estatutos, também era passado no altar de incenso em favor dos sacerdotes e do povo também. Tudo era feito assim porque era dever do líder orar pelo povo. Todos os sacerdotes tinham o dever de orar pelo povo. Por isso que o sangue do sacrifício tinha que ser passado no altar de incenso. Mas antes de fazer isso, os sacerdotes precisavam ter certeza de que Deus havia remido seus pecados. E hoje nós é que somos os sacerdotes. Para orarmos a Deus então, precisamos ter plena certeza no coração de que recebemos a remissão de pecados. Só podemos orar se soubermos como Deus cuidou dos nossos pecados e nossa consciência estiver tranquila quanto a isso. Nenhum de nós deve dizer que Jesus remiu nossos pecados só na cruz. Para que nossos pecados sejam todos apagados, precisamos crer que João Batista impôs mesmo a mão sobre Jesus antes de ele ser condenado à cruz. Só assim poderemos orar a Deus com a consciência tranquila.
Deus disse que somente o sumo sacerdote faria expiação nos pontas do altar de incenso. E era neste altar onde ele orava a Deus; e era sobre suas pontas que Deus disse que se faria expiação. Quando isso era feito no décimo dia do sétimo mês, no Dia da Expiação, todos os pecados do povo de Israel eram apagados de uma vez e eles podiam estar na presença de Deus com a consciência tranquila. A remissão de pecados não é algo que recebemos todos os dias. Isso acontecia com o povo de Israel através do sistema sacrificial, mas Levítico 16 também diz que havia uma forma de receber a remissão dos pecados anuais. Este sacrifício do Dia da Expiação era uma figura da eterna remissão de pecados que seria dada a todos nós. Assim como o povo de Israel recebia a remissão dos pecados anuais através do sacrifício do Dia da Expiação no Antigo Testamento, Jesus Cristo ofereceu o eterno sacrifício por nós nos dias do Novo Testamento. E assim como os israelitas impunham as mãos sobre o holocausto no Antigo Testamento, João Batista também impôs as mãos sobre a cabeça de Jesus antes de batizá-lo. Este é o princípio do sistema sacrificial que Deus instituiu.
Está escrito em Levítico 4:30-31: “Depois o sacerdote com o seu dedo tomará do seu sangue, e o porá sobre as pontas do altar do holocausto; e todo o restante do seu sangue derramará à base do altar; e tirará toda a gordura, como se tira a gordura do sacrifício pacífico; e o sacerdote a queimará sobre o altar, por cheiro suave ao Senhor; e o sacerdote fará expiação por ela, e ser-lhe-á perdoado o pecado.” Quando alguém do povo entregava um animal ao sacerdote após impor as mãos sobre sua cabeça, ele o degolava, derramava seu sangue e passava nas pontas do altar de ofertas queimadas. Neste altar o holocausto era queimado e oferecido a Deus. Em outras palavras, este era o lugar do julgamento dos pecadores.
As quatro pontas do altar de ofertas queimadas
As pontas deste altar é um símbolo do Livro das Obras citado em Apocalipse. O Livro das obras está no reino dos céus, enquanto o Livro da Consciência está no coração do homem. Então os pecados que cometemos estão sempre num lugar ou no outro, ou seja, na tábua do nosso coração ou no Livro das Obras, que está com Deus. Sendo assim, temos que alcançar a remissão de pecados em ambas as dimensões. Só poderemos receber a perfeita remissão de pecados se tivermos plena convicção que nossos pecados foram remidos destas duas maneiras. Agora, se acharmos que podemos receber a remissão de pecados de qualquer maneira, isso com toda certeza não vai acontecer. Por isso que o sacerdote punha o sangue nas pontas do altar de ofertas queimadas.
Apocalipse 20:12: “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros.” Quando finalmente estivermos diante de Deus para o Julgamento do Grande Trono Branco, haverá ali dois livros: o Livro da Vida e o Livro das Obras. Os que receberam a remissão de pecados, que se tornaram justos enquanto viviam nesta terra e cujo coração não tem mais nenhum pecado perante Deus, inclusive na sua consciência, verão seu nome escrito no Livro da Vida. Por outro lado, aqueles cujo coração ainda tem pecado e não receberam a remissão de pecados, embora creiam em Jesus, não verão seu nome escrito no Livro da Vida. Todos os pecados que cometemos estão gravados no Livro das Obras. Por isso que todo pecador que se apresentar diante de Deus não poderá dizer que é justo. Muitos cristãos pecadores dizem que são justos baseados na doutrina da sua denominação, não é assim que Deus os vê quando eles o buscam em oração. Portanto, eles não podem dizer que são justos.
Por outro lado, os que se tornaram justos crendo no evangelho da água e do Espírito podem dizer com toda a certeza quando estiverem na presença de Deus: “Pai, eu estou na sua presença agora. Tu purificaste todos os meus pecados. Aleluia. Obrigado, Senhor. Assim como tu purificavas os pecados anuais do povo de Israel de uma vez por todas, fizeste a mesma coisa com os pecados eternos deste mundo quando foste batizado. Eu creio na tua justiça, creio que tu remiste meus pecados como tu disseste. Tu levaste meus pecados de uma vez por todas quando foste batizado por João Batista.” Podemos chamar a Deus de pai sem medo algum quando o buscamos em oração.
Apesar de termos muitas falhas, nos alegramos por Jesus Cristo ter apagado todos os pecados deste mundo de uma vez ao ser batizado e derramado seu sangue. E também oramos a ele com toda a confiança e alegria porque temos certeza do que ele fez por nós. Quando os justos oram por ele, pelos outros ou por algum propósito eles fazem isso com a certeza da salvação e da remissão de pecados. E isso é uma verdade na vida de todos que receberam de Deus a eterna remissão de pecados crendo no evangelho da água e do Espírito.
Amados irmãos, Deus disse que o povo de Israel passasse o sangue do holocausto nas pontas do altar de ofertas queimadas. E as pontas deste altar simbolizam o Livro do Juízo. E como todos os pecados estão escritos neste livro, Deus disse que os israelitas deveriam passar o sangue do sacrifício nas pontas do altar de ofertas queimadas, a fim de tornar justos os que fizessem isso pela fé. A vida da carne está no sangue, como está escrito no Antigo Testamento: “Porque a vida da carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que fará expiação pela alma” (Levítico 17:11).
O versículo 14 diz: “Porquanto a vida de toda a carne é o seu sangue; por isso tenho dito aos filhos de Israel: Não comereis o sangue de nenhuma carne, porque a vida de toda a carne é o seu sangue; qualquer que o comer será extirpado.” Deus diz claramente aqui que a vida da carne está no sangue. Por isso que todos os pecadores tinham que oferecer a Deus um sacrifício específico e passar seus pecados para ele impondo as mãos sobre sua cabeça. O sacerdote então oferecia o sacrifício no lugar do pecador para purificar seus pecados, derramava o sangue do animal e o passava nas pontas do altar de ofertas queimadas.
Passar o sangue do sacrifício nas pontas do altar de ofertas queimadas era o mesmo que demonstrar, pela fé no Livro das Obras citado em Apocalipse, que o salário do pecado tinha sido totalmente pago. E o pecador podia dizer a Deus: “Senhor, olhe para este sangue. Já que tua lei declara que o salário do pecado é a morte, todo o salário pelos meus pecados foi pago quando eu impus as mãos sobre o holocausto e derramei seu sangue.” Por isso que o sangue do sacrifício das pessoas comuns era passado nas pontas do altar de ofertas queimadas.
Já que o holocausto recebia as iniquidades pela imposição de mãos, seu sangue era derramado e ele morria pelo pecador, daí por diante Deus não mais o condenava pelos seus pecados. E é justamente por isso que dizemos que Deus é o Deus da justiça. Apesar de ser um Deus rigoroso, também podemos dizer que ele é um Deus justo e de misericórdia. E ele ama a todos.
O certo era que Deus destruísse todos que tinham pecado; era direito dele fazer isso. Mas ele purificou todos os nossos pecados através do sistema sacrificial. Apesar que o ser humano tolere os pecados uns dos outros, Deus não pode fazer vista grossa a isso porque é santo. Só que por ter amado o homem de tal maneira, Deus deu um jeito que ele passasse seus pecados para o holocausto e que este animal fosse condenado em seu lugar. Assim ele livrou a todos que tinham fé na remissão dos seus pecados. Em suma, Deus salvou os pecadores através da sua lei justa e santa.
Por isso que Deus ordenou no Antigo Testamento que depois que o sangue do holocausto fosse passado nas pontas do altar de ofertas queimadas, o resto fosse derramado na base do altar. O chão do Tabernáculo era composto de terra e sujeira. Na Bíblia, a terra se refere ao coração do homem. E o termo ‘do pó ao pó’ descreve bem o que é a vida. O sacerdote derramava o sangue do sacrifício no chão do Tabernáculo. Imagine então quanto sangue foi derramado ali nos dias do Antigo Testamento! O sangue de todos os animais sacrificados fluía como um rio, sem falar no cheiro.
O átrio do Tabernáculo, onde ficava o altar de ofertas queimadas, não era exatamente um lugar bonito. Havia muito cheiro de sangue, fumaça, carne queimada, tudo resultado de muitos animais que eram sacrificados e depois queimados para a purificação de pecados. Ao norte do Tabernáculo os sacerdotes queimavam as partes imundas dos animais, como sua pele e as entranhas. No altar de ofertas queimadas, por sua vez, eram queimados a gordura, os rins e pedaços da carne. O lugar então ficava com muito cheiro de carne queimada e fumaça. E o fato de os animais serem queimados assim representa a condenação do pecado. E todos que eram separados para o sacrifício com certeza eram queimados.
Quando vemos o sangue do animal sacrificado no Tabernáculo, sabemos que ele foi morto no lugar de alguém. O pecador impunha as mãos sobre o holocausto e este animal morria derramando seu sangue no lugar do pecador. E o restante do rito cerimonial era realizado pelo sacerdote em favor do pecador. Este, contudo, não podia deixar de impor as mãos sobre a cabeça do holocausto. Todos que pecavam tinham que oferecer um dos quatro sacrifícios, dependendo se era uma pessoa comum da congregação, um príncipe ou sacerdote. Os anciãos só impunham as mãos sobre a cabeça do holocausto caso toda a congregação pecasse; nos outros casos, todos que pecavam é que tinham que impor as mãos sobre o holocausto para passar seus pecados para ele.
O que tudo isso significa? Já que cremos na Palavra, Deus está nos dizendo que devemos concordar com toda boa obra que Jesus Cristo fez quando veio a esta terra e crer nisso de todo o coração. Apesar de Jesus ter morrido na cruz, sua morte não teria sentido algum se ele não tivesse antes sido batizado por João Batista. Deus salvava os pecadores das suas iniquidades no Antigo Testamento quando eles impunham as mãos obre o holocausto sem defeito no Tabernáculo, e o sangue destes animais era derramado e eles, queimados. Não era à toa que os pecadores impunham as mãos sobre o holocausto. Por isso que, antes de ser crucificado, Jesus Cristo teve que ser batizado por João Batista, algo semelhante à imposição de mãos do Antigo Testamento. Deus não aceitava nenhum sacrifício se não houvesse imposição de mãos. A Bíblia diz que ele só aceitava a oferta quando isso acontecia.
O Antigo Testamento diz que os sacerdotes faziam expiação pelos pecadores e estes, por sua vez, eram perdoados. É muito importante lembrarmos que não somos nós que nos libertamos da condenação do pecado, mas o sumo sacerdote é que faz isso por nós. A única coisa que devemos fazer como pecadores é impor as mãos sobre o holocausto e passar nossos pecados para ele. Quem cuida do resto em favor dos pecadores é o sumo sacerdote. É muito importante nos lembrarmos disso.
Nós pecamos porque somos fracos, mas mesmo assim podemos crer em Jesus, nos estatutos da Palavra de Deus e concordar com seu sistema sacrificial. Podemos fazer tudo isso apesar das nossas falhas. O Senhor pagou o salário dos nossos pecados, foi batizado por João Batista, derramou seu sangue na cruz, se sacrificou por nós e ressuscitou dos mortos – tudo isso ele fez por nós. Como pecadores, tudo que temos a fazer é impor as mãos sobre o holocausto e passar nossos pecados para ele, pois não temos autorização para sacrificar o animal e derramar seu sangue.
Já que a Bíblia diz que “o salário do pecado é a morte”, todo pecador deveria morrer. Por isso que a Palavra também diz que “o sacerdote por eles fará propiciação, e lhes será perdoado o pecado.” Como é importante então a função do sacerdote! Se o sumo sacerdote não exercesse sua função, os pecadores não poderiam receber a remissão de pecados. Todos eles estariam condenados à destruição se o sumo sacerdote não exercesse sua função.
Por isso que Deus chamou Arão, irmão de Moisés, como sumo sacerdote. Arão foi o porta-voz do seu irmão quando Deus livrou do Egito o povo de Israel. Moisés recebeu a lei de Deus e falou por ele ao povo, enquanto Arão assumiu a função de sacerdote para purificar seus pecados. Somente Arão e seus descendentes podiam ser sumos sacerdotes. É muito importante entendermos muito bem que somente os descendentes de Arão podiam ser sumos sacerdotes. Hoje aprendemos sobre os sacrifícios que eram oferecidos pelas pessoas comuns.