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Assunto 18: GÊNESIS

[Capítulo 4-15] A Disposição que Deve Haver no Coração dos Servos de Deus (Gênesis 4:25-26)

A Disposição que Deve Haver no Coração dos Servos de Deus(Gênesis 4:25-26)
“E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela teve um filho e chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, ‘Deus me deu outra semente em lugar de Abel; porquanto Caim o matou.’ E a Sete mesmo também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então, se começou a invocar o nome do SENHOR”.
 
 
No texto bíblico deste capítulo, está escrito que quando Sete teve Enos, o homem finalmente começou a invocar o nome de Jeová. Por que exatamente naquele tempo se começou a invocar o nome do Senhor? Porque foi somente a partir daí que o homem finalmente começou a ver a sua fraqueza. Ou seja, ele reconheceu que era fraco, fadado a morrer por causa dos seus pecados e de sua fraqueza. Ele finalmente começou a olhar para si mesmo, reconhecendo que não possuía virtude e nem mérito algum por si próprio, mas que era apenas fraco e pequeno. Como passou a perceber sua fraqueza, ele não teve outra alternativa a não ser confiar em Deus; e é por isso que a Bíblia diz nesse texto que o nome do Senhor Jeová, enfim, começou a ser invocado.
Somente quem consegue enxergar sua própria fraqueza começa a invocar o nome de Jeová. A condição em que todo ser humano se encontra é de morte por causa dos seus pecados. O que é a humanidade? O que é a vida? O ser humano não tem escolha senão ser destruído e amaldiçoado por seus pecados. Ele não possui mérito algum, nem físico e nem espiritual.
As pessoas geralmente dizem que o homem é a coroa da criação e que ele é a criatura mais preciosa dentre todas. Porém, o homem não é em nada melhor do que qualquer outra criatura. Na verdade, todo ser humano é descendente de Adão, uma semente de malignos que merece morrer por seus pecados. É por isso que a Bíblia declara: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Romanos 5:12).
Quando nos colocamos diante de Deus, todos nós somos imperfeitos. De todas as pessoas deste mundo, ninguém pode dizer que é perfeito, nem um sequer. A natureza do homem é aquela que o faz viver como um lobo sanguinário, cometendo todo tipo de pecado segundo seu instinto carnal; e é justamente por isso que a Bíblia diz aqui que aqueles que reconheceram sua condição miserável finalmente começaram a invocar o nome do Senhor.
Depois da morte de Abel, Deus deu a Adão e Eva um outro filho chamado Sete, para continuar com a linhagem de fé, e Sete teve um filho e o chamou de Enos. O nome Enos é “Enos” em grego, que significa um “homem mortal”. Portanto, este nome Enos mostra que o homem certamente morreria por seus pecados.
Quem dentre nós nunca deu um nome feio a um de nossos filhos? Mesmo assim Sete deu ao seu filho uma esperança e um nome bastante adequado, pois quando olhou para seu filho e para si mesmo, ele compreendeu que ambos iriam morrer perante Deus; é por isso que está escrito aqui que quando Enos nasceu de Sete, o homem finalmente começou a invocar o nome do Senhor. Isso significa que quando ele olhou para sua própria fraqueza, ele reconheceu que Deus estava vivo, e passou a invocá-lo e a confiar nele. A não ser que o homem comece a reconhecer sua própria fragilidade, ele não vai precisar confiar em Deus. Porém, quando ele descobrir a si mesmo, reconhecendo que é fraco demais e, portanto, destinado a morrer tanto física como espiritualmente, ele também verá que não tem outra escolha a não ser invocar o nome de Jeová e viver confiando nele.
Aqueles que não conseguem ver sua real natureza não invocam o nome de Deus e nem tentam confiar nele. Assim como Sakyamuni tentou resolver tudo por si mesmo ao declarar: “Somente eu sou santo no céu e na terra”, aqueles que não conseguem enxergar sua verdadeira natureza nem tentam buscar a Deus vivem com soberba em sua presença. Mas que mérito o ser humano tem? Na verdade, todos somos seres mortais, cuja morte é inevitável. Mas as pessoas deste mundo ainda não perceberam que são iguais a Enos; e é justamente por isso que elas se exaltam a si mesmas. Se pudéssemos ver como nosso eu é fraco – ou seja, se reconhecêssemos que cometemos inúmeros pecados levados pela luxúria da nossa carne, que não fazemos o bem como Deus quer que façamos, mas, pelo contrário, só praticamos o mal contra a vontade de Deus – então passaríamos a invocar o nome do Senhor. Quando alguém começa a invocar o nome de Jeová, isso mostra que ele passou a confiar em Deus.
Mesmo nós que cremos no evangelho da água e do Espírito não devemos nos esquecer de que nossa carne ainda é como a de Enos. Jamais devemos esquecer que no início fomos amaldiçoados por nossos pecados e destinados a ir para o fogo eterno do inferno. Todos estavam fadados a morrer por seus pecados, não importando o quanto fossem virtuosos e famosos. Todos os homens renomados, os heróis e os diversos líderes religiosos que já viveram nesta terra, e os que ainda vivem, são também meros mortais e todos estão destinados a morrer por seus pecados. Somente quando começamos a conhecer bem a nós mesmos é que passamos a buscar a Deus e invocar seu nome.
Nossa verdadeira essência como seres humanos é a mesma de Enos. Mas e você? Você sabe que é assim? Ao longo da nossa vida geralmente nos esquecemos de quem realmente somos. Só fomos salvos porque o Senhor nos salvou através do evangelho da água e do Espírito; se nosso Senhor não tivesse feito isso, nós continuaríamos sendo completos inúteis. Que mérito teríamos em nós mesmos? Por que seríamos melhores que os animais, e que grande virtude haveria em nós? Todo ser humano é exatamente igual a Enos.
A Bíblia nos diz que foi quando Enos nasceu que finalmente se começou a invocar o nome de Jeová. Por que foi somente após isso que começaram a invocar o nome do Senhor? Quem os ensinou o nome de Jeová? Foi Adão que os ensinou. É por isso que Adão e Eva sabiam muito bem quem era Deus, pois haviam estado com ele. Mesmo depois de Enos ter nascido, Adão e Eva continuaram a ter mais filhos. Já que Adão viveu até os 930 anos, ele teve muito tempo para ter mais filhos. Quantos filhos a mais ele deve ter tido ao longo de todos estes anos então?
Não devemos nos esquecer nem por um momento que não podemos evitar o pecado por causa da nossa fraqueza e nem a morte por causa deste pecado. Sócrates nos deixou uma frase famosa: “Conheça a ti mesmo”. Se ele conhecesse o texto bíblico deste capítulos, ele seria mais específico, dizendo: “Conheça a ti mesmo, pois você é Enos”. Talvez ele tivesse deixado as seguintes palavras: “Você está inevitavelmente destinado a morrer por seus pecados, pois é uma semente de malignos. Ninguém possui virtude alguma”.
Quando vi meu verdadeiro eu à luz da Palavra de Deus, eu percebi que era um homem destituído de qualquer mérito para me engrandecer diante de Deus, e por isso fadado a morrer por meus pecados. E é por isso que eu passei a ser grato a Deus por Jesus Cristo. Eu não possuía nada em mim mesmo para me exaltar diante de Deus. Você também é igual a mim? Na verdade, tanto eu como você não temos nada do que nos exaltar. Depois de crer no evangelho da água e do Espírito e nascer de novo, eu comecei a seguir o Senhor pela fé, e aí descobri mais ainda que eu realmente estava fadado a ser condenado por Deus e morrer, assim como está escrito em sua Palavra. É por isso que eu sou profundamente grato a Deus por salvar alguém como eu através do evangelho da água e do Espírito. Nossa vida era tão inútil e pecávamos sempre, mas mesmo assim o Senhor salvou pessoas como nós através do evangelho da água e do Espírito. E quanto mais eu afirmo isso pela fé, mais eu me sinto profundamente grato.
Eu cria que o Cristianismo do mundo tinha se tornado uma mera religião, mas nunca tinha entendido esta verdade. Já faz 30 anos que eu creio em Jesus. Qualquer um que tivesse levado uma vida religiosa por tanto tempo deveria ter se tornado até hoje um homem santo e digno de respeito aos olhos dos outros – ou seja, se eu tivesse crido em Jesus como qualquer outro religioso do mundo, eu deveria ter me tornado um homem cheio de virtude até hoje – mas quando olho para mim mesmo, não vejo nada que tenha se tornado santo e nem vejo nenhuma grande mudança em meu caráter. Pelo contrário, quanto mais o tempo passa desde que nasci de novo, eu olho para mim mesmo e me sinto muito mais inclinado a admitir que vivi sem conhecer meu verdadeiro eu e era muito ingrato com Deus. Eu também estava destinado a morrer, e mesmo assim o Senhor me salvou derramando sobre mim a graça do seu evangelho da água e do Espírito; e por isso não me resta mais nada a não ser agradecer a Deus. Para as religiões do mundo, não faz nenhum sentido que as falhas de alguém sejam ainda mais expostas conforme o passar do tempo. Portanto, todos os que invocam o nome de Jeová são os que veem sua própria fraqueza, e os que fielmente seguem o Senhor também são os que admitem sua fragilidade.
Ao fazer a obra de Deus, aquele que não conhece a si mesmo tenta apenas enganar a Deus com uma farsa. Por conseguinte, os que seguem o Senhor fielmente sem hipocrisia são totalmente cientes de sua fraqueza. Apenas estes são gratos ao Senhor por tê-los salvado. Eles reconhecem que estavam destinados a morrer por seus pecados, e são gratos a Deus por usá-los como instrumentos para fazer sua boa obra, tornando-os assim pessoas que seguem fielmente ao Senhor. Assim como Enos, todo aquele que reconhece sua verdadeira condição vive sempre agradecendo a Deus.
Os servos de Deus também deveriam compreender sua fragilidade. E ao invés de se considerar especiais, eles deveriam reconhecer que são totalmente inúteis e destinados a morrer, embora Deus ainda procure estas pessoas e as encontre. É justamente por nossa existência ser tão frágil que o Senhor nos salvou de todos os nossos pecados, maldições e fraquezas. Melhor dizendo, não é porque você é melhor que os outros irmãos da fé que Deus o levantou como líder em sua igreja.
Nossos irmãos também deveriam estar bem cientes de sua natureza frágil. Leva um longo tempo para você fazer parte da Igreja de Deus e seguir seus líderes após receber a remissão de pecados crendo no evangelho da água e do Espírito. Por isso, aquele que consegue se ver como realmente é geralmente passa a fazer parte da Igreja de Deus. Porque quando passamos a reconhecer que nossa é fraca natureza que tentamos nos unir à igreja e viver pela graça de Deus.
No entanto, o que acontece até alguém alcançar este entendimento? A maioria das pessoas costuma pensar que foram salvas por seu próprio esforço, e porque também fazem grandes contribuições para a Igreja de Deus. De vez em quando, eu tenho vontade de dizer a estas pessoas para não se importar de vir à igreja. É claro que eu não diria uma coisa destas. Eu também sou um homem fraco, e mesmo assim o Senhor me salvou de todos os meus pecados. É por isso que cada um deveria se humilhar perante Deus e reconhecer sua fragilidade. Se realmente conhecermos a nós mesmos, então poderemos todos viver em paz confiando no evangelho da água e do Espírito; e assim poderemos de fato servir ao Senhor. Somos gratos por Deus nos fazer servir ao Senhor, embora não tenhamos nada do que nos exaltar diante dele. Devemos servir fielmente ao Senhor com um coração disposto, sem nenhum sentimento de superioridade diante de Deus.
O que nos leva a nos sentir tão insatisfeitos, já que Deus nos salvou e nos fez seus servos, embora nosso destino fosse morrer por nossos pecados? Se Deus nos leva a fazer sua obra, então devemos ser gratos e fazer tudo que nos é ordenado. E deveríamos ser gratos mesmo se Deus nos ignorasse. É isso que um servo deve fazer, pois como pode um escravo se levantar contra seu próprio Senhor? Devemos ter em mente que o homem é um ser indubitavelmente mortal. Nenhum ser humano se exaltar além da sua própria mortalidade. Se um servo de Deus reconhece que é Enos, então ele deve apenas trabalhar fielmente por seu mestre usando todo o seu potencial e não exaltar a si mesmo diante de Deus. É assim que os justos vivem, exaltando a vontade de seu Senhor. Os justos deveriam ser gratos simplesmente pelo fato de que podem crer no evangelho do Senhor e servi-lo. Já que Deus salvou seres mortais cujo destino era morrer por seus pecados, como eles deveriam ser gratos por poder servir a seu Salvador? É assim que os servos de Deus são.
Normalmente, alguém que foi salvo há pouco tempo de seus pecados por crer no evangelho da água e do Espírito tenta se exaltar. No entanto, quando ele passa a reconhecer como Deus salvou alguém tão inútil como ele, ele começa a servir ao Senhor com gratidão, percebendo como é maravilhoso fazer sua vontade. É correto os servos de Deus lutarem para exaltá-lo de todas as formas. Isso mostra que eles não têm nenhuma intenção de exaltar a si mesmos. Por que isso acontece? Porque eles reconhecem sua própria mortalidade. Já que eles são todos seres mortais, até onde poderiam chegar se fossem exaltar a si mesmos? Nós não temos nada do que nos exaltar. Nós valemos o quê, já que somos seres mortais destinados a morrer, não importa o quanto nos exaltemos? Devemos exaltar apenas quem merece ser exaltado. É a Jesus Cristo, que veio pela água e pelo Espírito, quem devemos exaltar com nossa fé.
Na Bíblia, nossos pais na fé eram muito bons em colocar nomes em seus filhos que levavam significados importantes. Por exemplo, o nome “Enos” significa um “homem mortal”, ou seja, um “ser fraco”. E isso mostra que o ser humano não vive sem pecar. O nome “Abel”, por outro lado, significa “sopro”, e sua etimologia é a mesma das Palavras “vaidade”, “vazio” e “névoa”. Isso significa que embora sejamos seres vãos que logo desaparecem como uma neblina, quando cremos em Jesus Cristo, que veio pela água e pelo Espírito, e damos nossa oferta de fé ao Cordeiro de Deus, nós recebemos a remissão dos nossos pecados.
O conceito de “servo” tem sido mal empregado no Cristianismo hoje em dia. A palavra “servo de Deus” é amplamente usada como um título honroso. Mas o significado original da Palavra servo é escravo. Ela se refere a alguém inferior e desprezado. Quem são os verdadeiros servos de Deus? Que tipo de coração os servos de Deus devem ter? Os servos de Deus são os que creem no evangelho da água e do Espírito, reconhecem inteiramente que foram destinados a morrer por seus pecados e que sua vida era completamente inútil. Um servo de Deus é alguém que conhece sua própria fraqueza, e por causa disto crê no evangelho da água e do Espírito e vive pela fé em Deus. É alguém que não consegue viver se for abandonado por seu mestre, e que conhece muito bem sua condição, reconhecendo que nada tem a dizer se seu mestre resolver tirar sua vida. É assim que os servos de Deus são, e esse é o tipo de coração que todo servo de Deus deve ter.
Contudo, o termo “servo de Deus” está sendo usado de forma abusiva no Cristianismo atualmente. Aqueles que não passam de seres mortais, que não podem evitar a morte por causa dos seus pecados, estão se exaltando demais. É algo insuportável vê-los se engrandecendo tanto. Para quem um servo deve viver? A quem um servo deve exaltar? Ele deve exaltar a si mesmo? Não, um servo deve exaltar seu mestre. O apóstolo Paulo disse: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10:31). Paulo também cria que não importava o que acontecesse com ele, contanto que o evangelho fosse beneficiado. Foi por isso que ele disse: “Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade.” (Filipenses 4:12).
É claro que os servos de Deus podem muito bem ser ricos. Mas se eles levarem uma vida abastada num país muito pobre, a ganância entrará facilmente no coração dos moradores locais fazendo com que eles queiram ouvir a Palavra de Deus, e os servos de Deus sofrerão o risco de ser roubados. Em relação à questão de como devemos viver, a resposta mais simples é que devemos todos viver para o bem do evangelho. Os servos de Deus nunca devem esquecer que, por natureza, são totalmente inúteis, mas que agora estão trabalhando para o mestre. Primeiro, um servo de Deus deve saber exatamente qual é o desejo de seu mestre. Ele deve ouvir atentamente para saber a vontade do mestre, além de cumprir fielmente com todas as tarefas determinadas, mesmo quando o mestre não estiver olhando.
Como alguém pode se tornar este servo então? Isso só é possível quando a pessoa reconhece sua inevitável mortalidade e passa a conhecer e crer no Senhor que salvou alguém tão frágil como ele. São estes que se tornam servos de Deus e invocam o nome de Jeová. Fazer um espetáculo suntuoso, provocar muito tumulto, erguer as mãos e gritar como fanáticos – não é isso que um servo de Deus faz. Um verdadeiro servo conhece o desejo de seu mestre, lê seu pensamento, ouve a sua Palavra, obedece aos seus mandamentos e vive apenas para agradá-lo.
Um servo de Deus deve conhecer a si mesmo. Aquele que não conhece a si mesmo não pode se tornar um servo de Deus. Aquele que ignora sua verdadeira natureza e se considera muito bom é alguém em quem Deus tem dificuldade de trabalhar em seu coração. Por outro lado, Deus considera mais fácil usar alguém que conhece seus limites. Por quê? Porque os que não se acham dignos de fazer o que Deus lhes manda são mais fáceis para o Senhor trabalhar; porém, os que possuem muito de si mesmos consideram um insulto quando Deus lhes pede para fazer algo difícil, e por isso se recusam a fazer sua vontade. O primeiro é um servo de Deus que não se acha tão digno. Se ele tivesse tanto mérito assim, por que ele seria um servo ao invés de ser o líder que poderia ser? Quando as pessoas recebem a remissão de pecados, muitas delas se acham dignas demais, mas, na verdade, não passam de reles seres mortais. Não possuímos mérito algum em nós mesmos. Tanto você como eu não temos absolutamente nada com que nos exaltar. É por isso que somos tão felizes por seguir o Senhor hoje e seremos amanhã também, servindo-o com alegria e dando graças a Deus por usar pessoas imperfeitas como nós.
Todos nós devemos conhecer bem nossa verdadeira natureza. Ao contrário do que Mêncio alegou, que a natureza humana é fundamentalmente boa, a Bíblia nos ensina claramente que, em nossa verdadeira natureza, somos pecadores que fatalmente seríamos condenados. Os que conhecem bem a si mesmos e invocam o nome do Senhor são os que verdadeiramente creem em Deus de forma correta. Nós também devemos reconhecer que somos como Enos. Todos os seres humanos são “Enos”; e somos destinados a morrer como “seres mortais”. Ao compreendermos isso, deveríamos invocar o nome de Jeová e confiar nele – que é a coisa certa a fazer. Sem saber disso, nenhum de nós pode seguir o Senhor até o fim.
Se quisermos crer em Deus segui-lo e servi-lo, devemos começar nossa vida de fé conhecendo a nós mesmos primeiro. Somente então nosso coração se humilhará e aí poderemos dar graças a Deus, seguindo-o até o fim e servindo-o fielmente. Já que o Senhor nos salvou quando estávamos destinados a morrer, devemos ser gratos a ele quando ele nos fizer participar da obra da salvação de almas, qualquer que seja a posição que ele nos coloque. Se alguém não reconhecer isso, então ele não é qualificado para ser um servo de Deus nem para pregar o evangelho, mas está definitivamente vivendo para si mesmo. Mesmo que sejamos todos mortais, Deus é glorificado em nós; então, à vista disto, que bem algum poderíamos ter se fôssemos buscar apenas nossos próprios interesses?
Eu sou muito grato a Deus pelo Senhor ter nos salvado e livrado da morte certa. E eu agradeço a ele por nos permitir servi-lo. Não importa onde ele nos coloque, eu sou grato a ele pelo simples fato de ele nos permitir servi-lo. Eu agradeço a Deus por nos ter como seus próprios servos, e não como servos do mundo.