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Assunto 26: LEVÍTICO

[26-14] O sacrifício do Dia da Expiação no Antigo Testamento (Levítico 16:6-22)

O sacrifício do Dia da Expiação no Antigo Testamento(Levítico 16:6-22)
“Depois, Arão oferecerá o novilho da oferta pela expiação, que será para ele; e fará expiação por si e pela sua casa. Também tomará ambos os bodes e os porá perante o SENHOR, à porta da tenda da congregação. E Arão lançará sortes sobre os dois bodes: uma sorte pelo SENHOR e a outra sorte pelo bode emissário. Então, Arão fará chegar o bode sobre o qual cair a sorte pelo SENHOR e o oferecerá para expiação do pecado. Mas o bode sobre que cair a sorte para ser bode emissário apresentar-se-á vivo perante o SENHOR, para fazer expiação com ele, para enviá-lo ao deserto como bode emissário. E Arão fará chegar o novilho da oferta pela expiação, que será para ele, e fará expiação por si e pela sua casa; e degolará o novilho da oferta pela expiação, que é para ele. Tomará também o incensário cheio de brasas de fogo do altar, de diante do SENHOR, e os seus punhos cheios de incenso aromático moído e o meterá dentro do véu. E porá o incenso sobre o fogo, perante o SENHOR, e a nuvem do incenso cobrirá o propiciatório, que está sobre o Testemunho, para que não morra. E tomará do sangue do novilho e, com o seu dedo, espargirá sobre a face do propiciatório, para a banda do oriente; e perante o propiciatório espargirá sete vezes do sangue com o seu dedo. Depois, degolará o bode da oferta pela expiação, que será para o povo, e trará o seu sangue para dentro do véu; e fará com o seu sangue como fez com o sangue do novilho, e o espargirá sobre o propiciatório e perante a face do propiciatório. Assim, fará expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel e das suas transgressões, segundo todos os seus pecados; e, assim, fará para a tenda da congregação, que mora com eles no meio das suas imundícias. E nenhum homem estará na tenda da congregação, quando ele entrar a fazer propiciação no santuário, até que ele saia; assim, fará expiação por si mesmo, e pela sua casa, e por toda a congregação de Israel. Então, sairá ao altar, que está perante o SENHOR, e fará expiação por ele; e tomará do sangue do novilho e do sangue do bode e o porá sobre as pontas do altar ao redor. E daquele sangue espargirá sobre ele com o seu dedo sete vezes, e o purificará das imundícias dos filhos de Israel, e o santificará. Havendo, pois, acabado de expiar o santuário, e a tenda da congregação, e o altar, então, fará chegar o bode vivo. E Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel e todas as suas transgressões, segundo todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para isso. Assim, aquele bode levará sobre si todas as iniquidades deles à terra solitária; e o homem enviará o bode ao deserto”.
 
 
Hoje eu quero pregar sobre a verdade da remissão de pecados que acontecia no Dia da Expiação, conforme está descrito no livro de Levítico. No calendário judaico, o Dia da Expiação caía no décimo dia do sétimo mês. Está escrito em Levítico 16:29-34: “E isto vos será por estatuto perpétuo: no sétimo mês, aos dez do mês, afligireis a vossa alma e nenhuma obra fareis, nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vós. Porque, naquele dia, se fará expiação por vós, para purificar-vos; e sereis purificados de todos os vossos pecados, perante o SENHOR. É um sábado de descanso para vós, e afligireis a vossa alma; isto é estatuto perpétuo. E o sacerdote que for ungido e que for sagrado para administrar o sacerdócio no lugar de seu pai fará a expiação, havendo vestido as vestes de linho, as vestes santas. Assim, expiará o santo santuário; também expiará a tenda da congregação e o altar; semelhantemente fará expiação pelos sacerdotes e por todo o povo da congregação. E isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação pelos filhos de Israel, de todos os seus pecados, uma vez no ano. E fez Arão como o SENHOR ordenara a Moisés”.
Esse era o dia em que os pecados do povo de Israel eram purificados. Nessa ocasião, o sumo sacerdote primeiro oferecia um sacrifício por si mesmo e por sua família, e só depois podia purificar os pecados dos israelitas. Isso era necessário porque ele só podia cumprir sua função sacerdotal e apagar os pecados do povo de Israel se ele mesmo tivesse sido purificado antes. Através do Dia da Expiação, Deus não somente apagava os pecados do seu povo, mas liberava a promessa de que o dom da salvação seria dado a toda humanidade.
Das doze tribos de Israel, Moisés e Arão pertenciam à tribo de Levi. Arão e os levitas eram responsáveis pelos sacrifícios da tenda da congregação. Cabia a eles pegar lenha, preparar o altar, derramar água sobre ele, cortar os animais em pedaços e queimá-los. Sua única tarefa era oferecer sacrifícios a Deus para apagar os pecados do povo. No Dia da Expiação criado por Deus, cabia ao sumo sacerdote passar os pecados do povo de Israel para o holocausto e remir todos eles impondo as mãos sobre sua cabeça.
No dia da Expiação, Arão primeiro impunha as mãos sobre a cabeça do novilho e passava para ele seus pecados e os da sua família. Depois oferecia dois bodes pelo povo de Israel, como está escrito: “Também tomará ambos os bodes e os porá perante o SENHOR, à porta da tenda da congregação. E Arão lançará sortes sobre os dois bodes: uma sorte pelo SENHOR e a outra sorte pelo bode emissário” (Levítico 16:7-8). Como diz aqui, dois animais eram sacrificados no Dia da Expiação. Um deles era oferecido ao Senhor Deus, o outro era oferecido pelo povo.
Recapitulando, Arão primeiro tinha que ser purificado junto com os levitas, passando seus pecados para um novilho, para que o povo de Israel recebesse a remissão de pecados no Dia da Expiação. Depois disso colocava diante dos israelitas dois bodes, um que seria sacrificado a Deus, e outro que seria oferecido pelo povo. O sacrifício do Dia da Expiação era oferecido para purificar o povo de Israel dos pecados do seu coração. Mas por que Deus determinou que dois sacrifícios fossem oferecidos no Dia da Expiação? Ele fez isso para mostrar aos israelitas que todos os seus pecados seriam passados para os dois bodes que seriam sacrificados. E o bode que ficava vivo, o segundo que era oferecido no Dia da Expiação, demonstrava bem isso.
 
 

O sacrifício do Dia da Expiação

 
O sumo sacerdote oferecia dois sacrifícios pelo povo de Israel no Dia da Expiação: um bode, cujo sangue era oferecido dentro do Santo dos Santos, e outro que era solto no deserto. Em ambos os casos, o sumo sacerdote passava os pecados dos israelitas impondo a mão sobre a cabeça dos dois bodes.
Vamos ler agora Levítico 16:15-20: “Depois, degolará o bode da oferta pela expiação, que será para o povo, e trará o seu sangue para dentro do véu; e fará com o seu sangue como fez com o sangue do novilho, e o espargirá sobre o propiciatório e perante a face do propiciatório. Assim, fará expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel e das suas transgressões, segundo todos os seus pecados; e, assim, fará para a tenda da congregação, que mora com eles no meio das suas imundícias. E nenhum homem estará na tenda da congregação, quando ele entrar a fazer propiciação no santuário, até que ele saia; assim, fará expiação por si mesmo, e pela sua casa, e por toda a congregação de Israel. Então, sairá ao altar, que está perante o SENHOR, e fará expiação por ele; e tomará do sangue do novilho e do sangue do bode e o porá sobre as pontas do altar ao redor. E daquele sangue espargirá sobre ele com o seu dedo sete vezes, e o purificará das imundícias dos filhos de Israel, e o santificará. Havendo, pois, acabado de expiar o santuário, e a tenda da congregação, e o altar, então, fará chegar o bode vivo”.
Nesse dia, após passar os pecados do povo de Israel para o bode sacrificado impondo as mãos sobre sua cabeça, o sumo sacerdote derramava seu sangue e o levava ao Santo dos Santos, onde ficava o propiciatório. O tabernáculo era o lugar da habitação de Deus, e dentro dele ficava o Santo dos Santos, onde estava a arca da aliança. A mesa de pães asmos, o altar de incenso com quatro chifres e o candelabro ficavam no Santo Lugar. E o sumo sacerdote acendia o altar de incenso antes de levar o sangue do sacrifício ao Santo dos Santos.
Tudo isso nos mostra que a condenação à morte era o que levava à remissão de pecados. Espiritualmente falando, o altar de incenso se refere à condenação pelos pecados e à oração. Somente o sumo sacerdote podia entrar no Santo dos Santos. Mas antes de fazer isso, ele tinha que passar todos os pecados do povo para o holocausto impondo as mãos sobre sua cabeça, degolando-o, derramando seu sangue e levando-o consigo. Isso nos mostra que só podemos orar a Deus quando todos os nossos pecados forem remidos.
 
 
As campainhas nas bordas do manto do sumo sacerdote
 
O manto do sumo sacerdote tinha campainhas de ouro nas suas bordas. E estas campainhas soavam quando ele aspergia o sangue do sacrifício sobre o propiciatório. E todo o povo que estava fora do santuário ouvia quando elas soavam. E embora não pudessem ver o que o sumo sacerdote estava fazendo dentro do Santo dos Santos, eles sabiam que havia acabado o Dia da Expiação quando ouviam esse som. Era assim que o sumo sacerdote oferecia sacrifício no Santo dos Santos por ele mesmo, por sua família e por toda a congregação de Israel.
O mais importante que devemos aprender aqui é que o sumo sacerdote passava todos os pecados do povo de Israel para o holocausto quando impunha as mãos sobre sua cabeça. Era pela imposição de mãos que os pecados dos israelitas eram passados para o holocausto. Quando lemos Levítico capítulo 1, vemos que está escrito na Palavra de Deus: “E porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito por ele, para a sua expiação” (Levítico 1:4). E a Bíblia também diz que o sumo sacerdote aspergia o sangue sobre todos os utensílios do Santo Lugar e do Lugar Santíssimo para purificá-los.
 
 

O sangue derramado para a remissão de pecados

 
Hebreus 9:22 diz que “sem derramamento de sangue não há remissão”. Por isso que o sumo sacerdote aspergia o sangue sete vezes perante Deus sobre o propiciatório, onde ele estendia sua graça. O sangue do sacrifício era aspergido sobre todo o propiciatório, que ficava dentro do Santo dos Santos. A Bíblia diz que havia um regalo na base do altar de ofertas queimadas, que ficava na área externa do santuário, e onde o sangue fluía como um rio. E isso acontecia porque o povo de Israel cometia muitos pecados e diversos animais tinham que ser sacrificados para purificá-los. Imagine quantos animais morreram ali!
Todos os utensílios do santuário tinham que ser purificados, assim como o próprio sumo sacerdote, a fim de que o povo de Israel recebesse a remissão de pecados; e para isso um animal tinha que ser sacrificado. Este animal recebia todos os pecados dos israelitas para que eles recebessem a remissão de pecados; e Arão e sua família também tinham que ser purificados. Mas como é que a purificação acontecia? O sumo sacerdote impunha as mãos sobre a cabeça de bodes, ovelhas, novilhos e ovelhas, e derramava seu sangue.
Era proibido ao povo de Israel olhar para dentro do Santo dos Santos; e mesmo que quisessem não poderiam fazem isso, pois as paredes do santuário eram de pele de animais. Mas como havia campainhas nas bordas do manto do sumo sacerdote, ao ouvi-las soar eles sabiam o que estava acontecendo dentro do Santo dos Santos. Todos os pecados do povo de Israel eram expiados através do sacrifício oferecido pelo sumo sacerdote Arão no Dia da Expiação por eles, por si mesmo e por sua família. Todo aquele que cria neste sacrifício recebia a remissão de pecados. Mas ainda havia uma questão: como o povo de Israel, que ficava do lado de fora porque era proibido entrar no santuário, tinha certeza de que os pecados e transgressões que haviam cometido em sua fraqueza e estavam gravados na tábua do seu coração haviam sido remidos?
No décimo dia do sétimo mês, no Dia da Expiação criado por Deus, todo o povo de Israel recebia a remissão de pecados, sem exceção. Os sacrifícios do Antigo Testamento nos mostram que o Senhor Jesus, nos dias o Novo Testamento, tirou todos os pecados deste mundo de uma vez por todas ao ser batizado por João Batista e remiu todos eles ao derramar seu sangue, até não sobrar mais nenhum. Deus não remiu os pecados apenas de algumas pessoas e de outras não. Muito pelo contrário, no décimo dia do sétimo mês, Deus remia todos os pecados do povo de Israel plenamente. Isso quer dizer então que o pecado era exterminado da congregação de Israel como nação. Neste dia, Deus apagava todos os pecados dos israelitas através do sacrifício de um animal, quisessem eles ou não. E o fato de que Deus remia todos os pecados do povo de Israel no décimo dia do sétimo mês quando o sacrifício do Dia da Expiação era oferecido é a prova de que Jesus remiu todos os pecados deste mundo de uma vez por todas ao ser batizado por João Batista e derramado seu sangue.
É muito importante entendermos que Jesus levou os pecados de todos neste mundo ao ser batizado por João Batista e derramando seu sangue na cruz. Mas estávamos lá quando Jesus foi batizado por João? Claro que não. Alguém aqui já esteve no Tabernáculo do Antigo Testamento? Não, nenhum de nós jamais entrou no santuário. Afinal de contas, como nós que somos gentios poderíamos ter entrando no santuário, já que até mesmo o povo de Israel não podia fazer isso? Como então podemos saber que Jesus Cristo é o nosso Salvador e crer nele? Através do batismo pelo qual o Senhor tirou todos os nossos pecados de uma vez por todas e do seu sangue derramado na cruz. A prova da salvação está no batismo de Jesus e no sangue do sacrifício que ele derramou como nosso bode emissário vivo.
O termo ‘bode emissário’ significa ser entregue e desistir. E o que era entregue no Dia da Expiação? Um bode vivo sem defeito, como está escrito: “Havendo, pois, acabado de expiar o santuário, e a tenda da congregação, e o altar, então, fará chegar o bode vivo”. Isso era uma figura de Jesus Cristo, que viria pela água e pelo sangue nos dias do Novo Testamento. Em outras palavras, o texto é uma profecia de que o Senhor apagaria todos os nossos pecados de uma vez por todas ao ser batizado por João Batista e derramando seu sangue na cruz.
Está escrito em Levítico 16:21-22: “E Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel e todas as suas transgressões, segundo todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para isso. Assim, aquele bode levará sobre si todas as iniquidades deles à terra solitária; e o homem enviará o bode ao deserto”.
 
 

O significado espiritual do bode vivo sacrificado

 
Espiritualmente falando, o sacrifício do bode vivo se refere a Jesus. A Bíblia diz: “E Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo”, e o bode aqui aponta para Jesus Cristo no Novo Testamento. Também nos mostra que o Salvador foi batizado por João Batista e derramou seu sangue na cruz.
Vamos ler Hebreus 9:9-12: “Ora, a primeira aliança também tinha preceitos de serviço sagrado e o seu santuário terrestre. Com efeito, foi preparado o tabernáculo, cuja parte anterior, onde estavam o candeeiro, e a mesa, e a exposição dos pães, se chama o Santo Lugar; por trás do segundo véu, se encontrava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos, ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso e a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro contendo o maná, o bordão de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança; e sobre ela, os querubins de glória, que, com a sua sombra, cobriam o propiciatório. Dessas coisas, todavia, não falaremos, agora, pormenorizadamente. Ora, depois de tudo isto assim preparado, continuamente entram no primeiro tabernáculo os sacerdotes, para realizar os serviços sagrados; mas, no segundo, o sumo sacerdote, ele sozinho, uma vez por ano, não sem sangue, que oferece por si e pelos pecados de ignorância do povo, querendo com isto dar a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do Santo Lugar não se manifestou, enquanto o primeiro tabernáculo continua erguido. É isto uma parábola para a época presente; e, segundo esta, se oferecem tanto dons como sacrifícios, embora estes, no tocante à consciência, sejam ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto, os quais não passam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções, impostas até ao tempo oportuno de reforma. Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção”.
O sumo sacerdote Arão era o líder de todos os sacerdotes no Antigo Testamento. E quando fizeram 30 anos, seus filhos puderam sucedê-lo no ministério como sumos sacerdotes. A Bíblia diz que Arão impunha as mãos sobre a cabeça do bode nos dias do Antigo Testamento. Mas por que ele fazia isso com o animal que ia ser sacrificado? Para passar para ele os pecados do povo. Está escrito que Arão confessava todos os pecados do povo Israel e suas transgressões, e desta forma passava todos eles para o bode. Era neste momento que todos os pecados dos israelitas eram passados para o holocausto pela imposição de mãos de Arão.
O bode que levava todas as transgressões do povo de Israel era solto para morrer no deserto. E num sentido espiritual, a quem este sacrifício se refere? Justamente a Jesus Cristo, nosso Senhor. Jesus levou todos os nossos pecados de uma vez por todas quando veio a este mundo e foi batizado por João Batista, levado ao Gólgota em Jerusalém, e derramando seu sangue na cruz. Assim como no Novo Testamento o bode recebia todos os pecados do povo de Israel e se tornava pecado por eles, Jesus Cristo também recebeu todos os pecados do povo ao ser batizado. Por isso que a Bíblia diz que ele é o Salvador que entregou seu próprio corpo, foi batizado por João Batista e derramou seu sangue, ao invés de usar sangue de bodes e novilhos como era feito nos dias do Antigo Testamento.
Tudo isso aconteceu para cumprir a Palavra profética do Antigo Testamento. Por meio do batismo que recebeu de João Batista, descendente direto de Arão, Jesus pôde tirar todos os pecados do mundo. João Batista nasceu seis meses antes de Jesus. Ele era filho de Zacarias e Isabel, ambos descendentes de Arão. João Batista nasceu numa família de sumos sacerdotes seis meses antes de Jesus e foi levantado por Deus como o maior dentre os nascidos de mulher. E Deus fê-lo passar todos os pecados do mundo para Jesus ao batizá-lo. Como o animal sacrificado no Antigo Testamento, Jesus recebeu em seu corpo todos os pecados do mundo e ofereceu a si mesmo ao Pai. E ao fazer isso, ele apagou os pecados de todos neste mundo e salvou os que creem no evangelho da água e do Espírito.
Como o Cordeiro de Deus, Jesus levou nossos pecados sobre si de uma vez por todas ao ser batizado por João Batista e foi condenado por eles na cruz em nosso lugar, embora nenhum de nós tenha visto isso com nossos próprios olhos. Foi assim que o Senhor nos libertou de todos os nossos pecados pela fé. Em outras palavras, o significado do Dia da Expiação se encontra justamente no batismo que Jesus recebeu de João Batista e no sangue que ele derramou na cruz.
Hoje, nos dias do Novo Testamento, o sacrifício do Dia da Expiação é oferecido espiritualmente pela fé por meio do evangelho da água e do Espírito. Nosso Salvador Jesus Cristo recebeu todos os pecados do homem de uma vez por todas ao ser batizado por João Batista e ofereceu seu próprio corpo ao Pai para salvar seu povo. Jesus levou todos os pecados do mundo de uma vez por todas ao ser batizado por João Batista. Ele foi batizado por João e derramou seu sangue para oferecer ao Pai seu corpo imaculado e sem defeito. E ao fazer isso, ele tornou possível a todos que creem na justiça de Deus receber a remissão de pecados. Portanto, o batismo de Jesus Cristo e seu sangue derramado na cruz levam aqueles que creem na justiça de Deus a receber a perfeita remissão de pecados.
Jesus não tinha pecado algum. Ele jamais pecou. Contudo, recebeu todos os pecados do homem ao ser batizado por João Batista para nos salvar de todos os nossos pecados e fazer a vontade do Pai. Foi Deus quem quis sacrificar seu Filho para nos salvar dos pecados do mundo. E ele fez a vontade do Pai ao receber todos os nossos pecados em seu corpo quando foi batizado e derramou seu sangue na cruz por nós. Em suma, o Senhor tornou possível a todos nós receber de Deus a remissão de pecados se crermos na sua justiça.
Podemos ser remidos de todos os nossos pecados e salvos se crermos na justiça de Jesus Cristo, o sumo sacerdote perfeito e imaculado do reino dos céus. O Senhor jamais conheceu ou cometeu algum pecado. E ele se tornou nosso sacrifício apenas para tirar todos os nossos pecados e ser condenado por eles em nosso lugar.
O batismo de Jesus Cristo e seu sangue derramado nos levar a crer nele como nosso Salvador, pois podemos confirmar isso. Deus permite que recebam a remissão total de pecados todos que creem na sua justiça, ou seja, que Jesus Cristo levou todos os nossos pecados ao ser batizado no rio Jordão e sendo sacrificado na cruz.
Olhando pela fé no evangelho da água e do Espírito, podemos ver claramente que os pecados de todos neste mundo foram apagados, assim como acontecia com o povo de Israel no Dia da Expiação. É muito importante entendermos esta gloriosa verdade e crer nela. Todos os pecados do mundo também desapareceram totalmente nos dias do Novo Testamento graças a Jesus Cristo, seu batismo no rio Jordão, sua cruz, sua ressurreição, sua ascensão e seu retorno. Os pecados de todos neste mundo foram apagados. Para Deus, todos eles não existem mais. Por isso que ele não mais nos acusa por causa de nenhum deles. Ao contrário, é isso o que ele nos diz: “Recebam a remissão de pecados crendo em Jesus Cristo, no sacrifico expiatório que meu Filho ofereceu para remir todos os seus pecados. Eu apaguei todos os seus pecados. Eu sou o Deus de amor. Não foram vocês que me amaram primeiro, mas eu lhes amei primeiro.”
Todos neste mundo que creem na justiça de Deus não têm mais pecado. Só que o diabo procura esconder esta verdade para que ninguém saiba que Jesus Cristo já apagou todos os pecados do mundo. Portanto, todos neste mundo, seja quem for, podem ter seus pecados remidos se conhecerem o evangelho da água e do Espírito e crerem nele. O problema, porém, é que muitos ainda não conhecem esta verdade.
Somos sacerdotes de Deus, e como tais, temos que passar todos os nossos pecados para Jesus Cristo pela fé na justiça de Deus, sejam quais forem, e crer que o Senhor tirou todos eles quando foi batizado por João Batista. Também temos que crer que Jesus Cristo tirou os pecados de todos neste mundo e pregar isso. Graças à justiça de Deus, todos neste mundo não têm mais pecado. Mas e você? Ainda resta algum pecado em você? Não, você não tem mais pecado. Todos os seus e os meus pecados foram passados para Jesus Cristo quando ele foi batizado.
É muito importante que os crentes na justiça de Deus entendam que ninguém neste mundo têm pecado no coração, nem os ímpios. Só que eles não sabem disso. Mas quando sabemos bem disso, podemos dar um testemunho mais eficaz do evangelho. Não somos apenas nós, os justos, que não temos mais pecado, pois os ímpios também não têm; inclusive nossos familiares e aqueles que não fazem parte da nossa igreja. Em Cristo, ninguém tem mais pecado. Então, já que temos plena convicção de que o crente não tem mais pecado, podemos pregar o evangelho com toda coragem e proclamar o reino de Deus pela fé. Agora, se não tivermos fé, não poderemos pregar o evangelho.
Isso é fato. E esta é a verdade. O Senhor disse que a verdade nos libertará. E eu sou grato a ele por ter apagado todos os nossos pecados com o evangelho da água e do Espírito, por ter erradicado os pecados dos nossos irmãos e de todos neste mundo.