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Assunto 16: O Evangelho Segundo JOÃO

[Capítulo 3-1] Nós Temos que Nascer de Novo Sabendo e Crendo Desta Maneira (João 3:1-6)

Nós Temos que Nascer de Novo Sabendo e Crendo Desta Maneira
(João 3:1-6)
“Havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus. Este foi ter de noite com Jesus, e disse: Rabi, sabemos que és Mestre, vindo de Deus. Pois ninguém poderia fazer estes sinais miraculosos que tu fazes, se Deus não fosse com ele. Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que quem não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Poderá voltar ao ventre da sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Em verdade, em verdade, te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne, é carne, mas o que é nascido do Espírito, é espírito”.
 
 
A maioria dos cristãos está fazendo de tudo para nascer de novo. Mesmo assim, há muitos que usam o termo “nascer de novo” sem conhecer o significado por trás dessas palavras. E embora estejam sempre ouvindo que precisam nascer de novo porque são pecadores, a maioria deles não sabe o significado exato dessas palavras. Eles ainda dizem: “Eu nasci de novo porque creio em Jesus”, ou “eu tenho certeza que eu nasci de novo, já que eu oro fervorosamente no monte e nessa hora sinto um fogo dentro de mim”. No que diz respeito à Verdade, o problema é que as pessoas só confiam nas suas emoções. Essas pessoas que estão enganadas crendo que nasceram de novo sem conhecer a Verdade da salvação só podem nascer de novo através da Verdade do evangelho da água e do Espírito dado pelo Senhor.
Nascer de novo e ser livre de todos os seus pecados só é possível pela fé na Palavra do evangelho da água e do Espírito. Se quisermos nascer de novo, nós temos que crer na Palavra da Verdade de Deus. E para fazermos isso, temos que ter gravado em nosso coração a Verdade da água e do Espírito que Deus nos deu ouvindo-a repetidas vezes. Antes de tudo, nós temos que entender que não podemos substituir o evangelho da água e do Espírito por sinais e maravilhas que aconteceram conosco.
Vamos ler a Palavra de Deus que nos foi dada. “Em verdade, em verdade, te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (João 3:5). Esta passagem bíblica nos diz que nós temos que nascer de novo livres de todos os nossos pecados pela água e pelo Espírito. Eu quero compartilhar com vocês hoje o que significa realmente nascer de novo pela Verdade da água e do Espírito.
 
 

Cada Pecador Tem que Crer no Evangelho da Água e do Espírito para Entrar no Reino dos Céus

 
A maioria dos cristãos quando começa a crer no Salvador não conhece muito da Palavra da água e do Espírito. Ao invés de nascerem de novo da água e do Espírito, eles crêem no Cristianismo como mais uma das religiões do mundo. Nós não podemos nascer de novo realmente livres de todos os nossos pecados crendo apenas em Jesus como nosso Salvador como as pessoas de outras religiões crêem nos seus deuses. Assim sendo, nós temos que entender a Palavra do evangelho da água e do Espírito, que é a Verdade que nos traz a remissão de pecados. Todo aquele que reconhece que é um vil pecador diante de Deus e crê no evangelho da água e do Espírito pode receber a salvação de todos os seus pecados e nascer de novo.
Está errado crer somente em Jesus como nosso Salvador sem conhecer a Verdade do evangelho da água e do Espírito. A Bíblia nos fala da Verdade do evangelho da água e do Espírito que faz todo ser humano nascer de novo livre dos seus pecados no mundo. Nós temos que entender e crer no evangelho da água e do Espírito de coração.
No entanto, se os cristãos cressem de maneira errada sem conhecer a Verdade do evangelho da água e do Espírito, como é que eles poderiam ter certeza da salvação dos seus pecados? Se nós crêssemos no Cristianismo sem a Verdade do evangelho da água e do Espírito, o que restaria em nosso coração? Apenas confusão, desespero e todos os nossos pecados permaneceriam em nosso coração se isso acontecesse. Você pode até crer em Jesus como seu Salvador, mas por não conhecer o evangelho da água e do Espírito, você continua vivendo como um pecador. Mesmo crendo em Jesus, você ainda é um religioso legalista por causa dos pecados que há em seu coração. Sua alma está saturando seu coração de pecados porque você ainda não teve um encontro com Jesus Cristo, que veio por meio da Verdade do evangelho da água e do Espírito. Quando uma pessoa acha que o Cristianismo é tão bom quanto outras religiões do mundo, só há dúvida e desespero em seu coração.
Embora haja hoje em dia muitas pessoas que crêem em Jesus há muito tempo, elas lutam contra a dúvida e o vazio que há em seu coração. A maioria dos cristãos está vivendo como grandes pecadores diante de Deus porque não conhecem o evangelho da água e do Espírito, que é a Palavra de Deus. Por terem se metido numa confusão religiosa, eles acham que não tem problema algum se ainda houver pecado em seu coração. Já que se tornaram legalistas, eles geralmente se disfarçam de verdadeiros crentes e com o tempo então se revelam como perfeitos legalistas. No fim acabam enfrentando sua própria condenação não podendo escapar de todos os seus pecados.
 
 

O Senhor Está Nos Dizendo que Só Aqueles que Crêem no Evangelho da Água e do Espírito Serão Completamente Libertos dos Seus Pecados

 
O Senhor disse: “Jesus respondeu: Em verdade, em verdade, te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (João 3:5). Ele diz aqui que os meios que nos levam a nascer de novo são “a água e o Espírito”. Para que alguém receba a salvação de todos os seus pecados, ele tem que nascer de novo pela fé no evangelho da água e do Espírito. A água aqui diz respeito ao batismo que Jesus recebeu de João (Mateus 3:15). Todo aquele que crê em Jesus, que foi Aquele que levou todos os pecados do mundo ao ser batizado por João Batista e depois crucificado, receberá a remissão de pecados, nascerá de novo e terá o Espírito Santo em seu coração. Melhor dizendo, quando nós aceitamos e cremos na Verdade da salvação que há na Palavra de Deus, nós recebemos a remissão de todos os nossos pecados e nos tornamos pessoas justas.
Nascer de novo significa nascer duas vezes. Nós só nascemos uma vez de nossos pais carnais. Mas nascer de novo é nascer espiritualmente. Embora tenhamos crido em Jesus de uma maneira religiosa no começo, nós agora podemos nascer de novo realmente recebendo a remissão de pecados e também o dom do Espírito Santo de Deus pela fé no evangelho da água e do Espírito, que é a verdadeira salvação.
 
 
Vamos Ver a Prova que Há do Evangelho da Água e do Espírito no Antigo Testamento
 
Primeiramente, vamos analisar o evangelho da Verdade revelado em Levítico 1 no Antigo Testamento. Como é que as pessoas no passado recebiam a remissão dos seus pecados? A Palavra em Levítico revela que Deus livraria toda humanidade no futuro. Portanto, temos que analisar o evangelho da água e do Espírito na Palavra do Antigo Testamento e crer nela.
Levítico 1:1-3 diz: “Chamou o Senhor a Moisés e, da tenda da congregação, lhe disse: Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando algum de vós apresentar oferta ao Senhor, trareis as vossas ofertas de gado ou de ovelhas. Se a sua oferta for holocausto de gado, oferecerá ele um macho sem defeito. À entrada da tenda da congregação o oferecerá, para que ache favor perante o Senhor”.
Um título é dado a cada um dos 66 capítulos da Bíblia de acordo com o seu tema. Gênesis é o registro de quando Deus criou o universo e tudo que nele há, assim como a história da vida dos patriarcas como Abraão, Isaque, Jacó e José. Êxodo relata como os descendentes de Jacó, os Israelitas, foram livres do cativeiro do Egito assim como os Dez Mandamentos, a Lei de Deus e o sistema do Tabernáculo. Levítico explica como o homem e Deus podem se unir através do sistema sacrificial, que nos mostra em detalhes o método que Deus escolheu para livrar o homem de todos os seus pecados. O nome do livro se refere a Levi que foi o terceiro filho de Jacó com Lia e o pai da tribo dos Levitas. O nome Levi significa “unido com” (Gênesis 29:34). Assim sendo, como se unir a Deus é o tema principal do livro de Levítico.
A Lei de Deus é a coleção dos Seus estatutos sobre o que devemos e não devemos fazer em nossa vida. Há 613 estatutos na Lei. Mas apesar de Deus ter nos dado Sua Lei, nós humanos não temos o poder de viver segundo ela apesar de sabermos que ela é reta e justa. Isso porque nós herdamos de Adão o pecado original. Todos nós herdamos um total de 12 pecados de Adão, e cada um de nós é incapaz de ter uma vida correta por causa dessa herança pecaminosa. Por isso, nós nascermos como seres que não tem como evitar de pecar, até mesmo quando achamos que somos fortes.
“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8). Já que todos estavam destinados a nascer em pecado e a morrer em pecado, Deus instituiu o sistema sacrifical para que eles pudessem receber a remissão de pecados. Deus estabeleceu o sistema sacrificial e confiou sua administração a tribo dos Levitas. Em outras palavras, Ele concedeu o sacerdócio apenas a tribo dos Levitas, a Arão e seus descendentes (Êxodo 29:9, Números 3:10). Arão, que foi o primeiro sumo sacerdote, era descendente de Levi.
É mais fácil entendermos como nascemos de novo quando examinamos precisamente a função dos sacerdotes levitas. Quando ouvimos atentamente a Palavra de Deus que descreve o sistema sacrificial, nós podemos entender melhor a bênção da remissão de pecados através de Jesus Cristo, que na Bíblia é o ponto mais importante.
Deus chamou a Moisés, um levita, ao Seu Tabernáculo e escolheu Arão seu irmão para ser sumo sacerdote, aquele que transferiria todos os pecados ao cordeiro do sacrifício. Quando algum israelita precisava trazer uma oferta ao Senhor, ele sabia que deveria separar uma oferta do seu próprio rebanho – do seu gado ou das suas ovelhas (Levítico 1:2). Isso significa que Deus já tinha estipulado o tipo de oferta para o sacrifício que poderia levar os seus pecados. Se algum israelita fosse receber a remissão de pecados diante de Deus, ele sabia que tinha que levar um novilho ou ovelha. E se o sacrifico fosse parte da oferta queimada, era preciso trazer um animal sem mancha à frente do Tabernáculo.
A oferta queimada era um tipo de sacrifício oferecido a Deus sendo queimado. Por meio dessa oferta, o animal era sacrificado no seu lugar e recebia de Deus a condenação que aquela pessoa merecia.
Como é que os pecadores então tinham que fazer sua oferta para Deus a fim de que Ele a aceitasse com alegria? Levítico 1:4 diz: “Porá a mão sobre a cabeça do holocausto, para que este seja aceito a favor dele, para a sua expiação”. Nós podemos encontrar a resposta neste versículo: “Porá a mão sobre a cabeça do holocausto”. Nós temos que prestar bem atenção na frase “pôr a mão sobre a cabeça do holocausto”. Está escrito que quando um pecador colocava sua mão sobre a cabeça do holocausto, todos os seus pecados eram transferidos para este animal do sacrifício. Portanto, a maneira correta de se fazer um sacrifício era quando alguém transferia seus pecados colocando as mãos sobre a cabeça do holocausto antes dele ser sacrificado perante Deus.
“Porá a mão sobre a cabeça do holocausto, para que este seja aceito a favor dele, para a sua expiação” (Levítico 1:4). O primeiro passo para receber a remissão de pecados no Antigo Testamento era imposição de mãos. A imposição de mãos era um ato que se aplicava tanto à pessoa quanto ao sacrifício. A frase “imposição de mãos sobre” significa que os seus pecados eram passados para o bode expiatório. Este foi o método estabelecido pelo próprio Deus para que os pecados do povo fossem expiados diante Dele. E por esse bode receber todos os seus pecados pela imposição de mãos, eles recebiam a expiação e a eliminação de todos os seus pecados. Expiação significa receber a remissão de pecados transferindo-os ao cordeiro do sacrifício pela imposição de mãos. Dessa forma, os pecados do povo eram expiados através o cordeiro do sacrifício.
Por isso, quando as pessoas pecavam diante de Deus no Antigo Testamento, elas tinham que oferecer uma ovelha, um bode, um bezerro ou uma pomba sem nenhuma mancha. E para receber a remissão de pecados, eles tinham que impor a mão sobre o animal para que seus pecados fossem transferidos para ele antes dele oferecido a Deus. E quando seus pecados eram passados ao animal, os sacerdotes sacrificavam-no derramando seu sangue, passando-o então nas pontas do altar e espalhando-o no chão. Este era o sistema sacrifical que Deus deu ao povo de Israel para que eles pudessem receber a remissão de pecados. Sendo assim, eles tinham que oferecer sacrifícios segundo a Lei Deus, transferindo todos os seus pecados para o holocausto impondo suas mãos sobre sua cabeça.
Levítico 1:5 diz: “Depois degolará o novilho perante o Senhor, e os filhos de Arão, os sacerdotes, oferecerão o sangue, e o espargirão em redor sobre o altar que está diante da entrada da tenda da congregação”.
Meus amados irmãos, havia quatro chifres nas pontas do altar do sacrifício. Depois que o pecador israelita confessava os seus pecados e os transferia ao holocausto impondo suas mãos sobre sua cabeça, a pessoa tinha que imolar o animal e entregar seu sangue ao sacerdote antes de voltar para casa sem pecados. O passo seguinte cabia ao sacerdote: ele com o dedo tomava do sangue da oferta então, o espargia sobre as pontas do altar do holocausto, e derramava o restante sobre a base do altar para expiar completamente os pecados da pessoa (Levítico 4:30). O sangue tinha que ser aspergido sobre as pontas do altar porque ele representava o juízo de Deus. Espargir o sangue sobre os chifres simbolizava claramente que aquele sangue do sacrifício havia levado os pecados daquela pessoa no seu lugar. Deus aceitava o sacrifício e não condenava aquela pessoa quando Ele via suas mãos impostas sobre o holocausto e o seu sangue.
Por que o sangue do animal tinha que ser derramado? Porque a vida da carne está no sangue (Levítico 17:11). Porque um israelita tinha que morrer quando cometia algum pecado de acordo com a Lei da justiça de Deus, o sangue do sacrifício era espargido no lugar do seu próprio sangue. O animal então era sacrificado depois que os pecados da pessoa eram transferidos para ele pela imposição de mãos. Com o sangue do sacrifício, ele podia satisfazer a Lei de Deus, que diz que o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23). Por isso que o sangue do animal era derramando e ele morria no lugar do pecador depois de receber todos os seus pecados.
Os sacerdotes do Antigo Testamento colocavam o sangue do holocausto nas pontas do altar do sacrifício. Quando nós analisamos Jeremias 17:1 junto com Apocalipse 20:11-15, nós descobrimos que as pontas se referem ao Livro das Obras. Por isso, espargir o sangue nas pontas do altar é um analogia do sangue espargido no Livro das Obras.
Todos os pecados que as pessoas cometem neste mundo são gravados em dois lugares diferentes. Um deles é a tábua do coração de cada pessoa, e o outro é o Livro das nossas obras perante Deus. Jeremias 17:1 diz: “O pecado de Judá está escrito com um estilete de ferro, gravado com ponta de diamante na tábua do seu coração e nas pontas dos seus altares”. Portanto, é necessário não somente que os pecados do nosso coração sejam expiados, mas que nosso nome e nossos pecados que estão perante Deus no Livro das Obras também sejam apagados. Sendo assim, a imposição de mãos sobre o sacrifício significa transferir todos os pecados para ele, e o resultado da aspersão do sangue nos chifres do altar significa a condenação dos pecados.
Os pecados de uma pessoa eram apagados quando ela impunha suas mãos sobre o sacrifício, derramava seu sangue e o oferecia a Deus. O povo de Israel oferecia seus sacrifícios desta maneira, dizendo: “Por favor, aceite a morte deste animal como preço pelos meus pecados e purifique completamente todos eles”. Deste modo, eles podiam ser purificados dos seus pecados através do cordeiro sacrifical sem mancha por meio do ministério dos sacerdotes do Antigo Testamento. O animal do sacrifício pagava a Deus o preço do pecado morrendo em seu lugar.
“Então esfolará o holocausto, e o partirá nos seus pedaços. Os filhos de Arão, os sacerdotes, porão fogo sobre o altar, colocando em ordem a lenha sobre o fogo. Também os filhos de Arão, os sacerdotes, porão em ordem os pedaços, a cabeça e a gordura sobre a lenha que está no fogo em cima do altar. A fressura, porém, e as pernas, ele as lavará com água, e o sacerdote queimará tudo isto sobre o altar. É holocausto, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor” (Levítico 1:6-9).
Partir o holocausto em pedaços e depois queimá-lo é chamado de oferta queimada ou oferta oferecida sobre o fogo, porque ela era oferecida sendo queimada. Já que nós seres humanos pecamos contra Deus, nós tínhamos que morrer derramando nosso sangue assim como o sacrifício. E através da oferta queimada, Deus está nos dizendo que nós deveríamos ser julgados e ser lançados no fogo eterno. Esta oferta queimada era o justo juízo de Deus. Deus satisfez duas das Suas leis por meio da oferta queimada: a lei da Sua justiça e do Seu amor.
Deus é santo e justo, e por isso Ele só dava a remissão de pecados a alguém quando ele oferecia o animal do sacrifício em seu lugar. Por Deus ser justo, Ele tem que nos julgar por causa dos nossos pecados, mas por Ele ser o Deus do amor, Ele não nos julga diretamente, mas ao invés disso, Ele julga a oferta queimada nos fazendo transferir nossos pecados para ela quando impomos nossas mãos sobre ela e a oferecemos para ser queimada.
Aqui está outro exemplo da oferta pelo pecado, que era para a expiação dos pecados do povo: “Se alguém dentre o povo da terra pecar por ignorância, fazendo algumas das coisas que o Senhor ordenou não se fizessem, ele se tornou culpado. Quando o pecado que cometeu lhe for notificado, então trará por sua oferta uma cabra, sem defeito, pelo pecado cometido. Porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado, e a degolará no lugar do holocausto. Depois o sacerdote, com o dedo, tomará do sangue da oferta, e o porá sobre os chifres do altar do holocausto, e o restante do seu sangue derramará à base do altar. Tirará toda a gordura, como se tira a gordura do sacrifício de oferta pacífica, e a queimará sobre o altar, por cheiro suave ao Senhor. Assim o sacerdote fará expiação por ele, e ele será perdoado” (Levítico 4:27-31).
Todos nascem com o pecado original que foi herdado de Adão. Nosso eu interior está cheio de pecados. Nós somos um poço de pecados, como os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba e a loucura (Marcos 7:21-22).
Como alguém que cometeu pecados pode saber que ele é culpado? Ele pode reconhecer seu pecado fazendo brilhar a luz da Lei em seu coração. Está escrito: “Por isso ninguém será justificado diante dele pelas obras da lei; antes, pela lei vem o conhecimento do pecado” (Romanos 3:20). Nós passamos a reconhecer nossos próprios pecados através da Lei de Deus. Se a Lei de Deus não nos mostrasse o que devemos e não devemos fazer, nós nunca saberíamos que cometemos pecados, nem mesmo depois de cometê-los. Foi por isso que Deus nos fez entender como éramos pecadores primeiro, para que depois nós buscássemos a Sua salvação.
 
 
Como Nós Podemos Reconhecer Nossos Próprios Pecados?
 
Nós sabemos o que é pecado através da Lei de Deus. Nós sabemos se fizemos algo certo ou errado quando meditamos sobre nossos atos na Palavra de Deus, onde Ele declara o que devemos e não devemos fazer. Se alguém cometeu um pecado ou não, isso não é determinado pela sua própria razão, mas pela Palavra de Deus. Através da Lei de Deus estabelecida na Sua Palavra, nós podemos reconhecer nossos próprios pecados.
Na passagem de Levítico 4:27-32 que nós vimos acima, a Palavra fala sobre o pecado involuntário. Na maioria das vezes nós cometemos mais pecados involuntários do que por vontade própria porque nascemos como pecadores. Os pecados que são involuntários estão na lista daqueles que cometemos sem saber, aqueles que cometemos por causa da nossa fraqueza, e aqueles que cometemos por causa das nossas deficiências e erros. Nós chamamos de pecados involuntários aqueles que cometemos na nossa fraqueza. Nós não temos como evitar de cometer pecados involuntários porque temos uma natureza pecaminosa. Um ser humano não pode ser perfeito. As pessoas antigamente eram fracas como nós somos agora. Elas também cometiam pecados involuntários todos os dias por desobedecer aos mandamentos do Senhor.
Nós éramos para morrer por causa dos nossos delitos e pecados (Efésios 2:1). O pecado e a culpa de uma pessoa são definidos assim: nós chamamos a maldade e os pensamentos maus que há em nosso coração “pecado”, e chamamos nossos erros de “transgressões”, e os colocamos em prática por causa da maldade que nascemos com ela. Se alguém cometia algum pecado involuntário e reconhecia seu pecado, ele tinha que trazer um novilho, uma fêmea sem mancha, como oferta pelo seu pecado. “Porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado, e a degolará no lugar do holocausto” (Levítico 4:29).
Para que o povo de Israel recebesse a remissão de pecados, eles primeiro tinham que entender que eram mesmo pecadores. Por mais que Deus quisesse desesperadamente conceder a eles a remissão de pecados, isso seria impossível para aqueles que não reconheciam seus pecados. Sendo assim, o povo de Israel tinha que saber que mandamento de Deus eles tinham quebrado e também entender o que era o justo juízo de Deus por causa dos seus pecados.
Todo aquele que ainda não recebeu a remissão de pecados ainda tem pecado dentro de si. Cada um dos israelitas que tinha pecado em seu coração primeiro tinha que trazer um a novilho e transferir seus pecados para ele impondo suas mãos sobre sua cabeça. A pessoa então tinha que oferecer seu sangue cortando sua garganta. Essa era a maneira correta deles receberem a remissão de pecados. É claro que o sacrifício podia ser um bode, um bezerro ou um cordeiro. A condição de Deus para que o animal fosse aceito era que ele fosse sem mancha. Se o sacrifício fosse coxo, tivesse alguma mancha em seu corpo ou alguma doença em seus olhos, Deus não o aceitaria. Para que o sacrifício fosse aceito o animal tinha que ser limpo e sem mancha. Animais puros são aqueles que tem as unhas fendidas e que ruminam (Levítico 11:3). Sendo assim, entre os animais como o cordeiro, o bode, e o bezerro, só aqueles sem mancha podiam ser oferecidos como um sacrifico apropriado a Deus. Quem no mundo então não tem mancha? Jesus Cristo é a única resposta para esta pergunta.
Todos os pecados das pessoas podiam ser transferidos por meio da imposição de mãos. Esta é a promessa de Deus escrita em Sua Palavra. “Quando o pecado que cometeu lhe for notificado, então trará por sua oferta uma cabra, sem defeito, pelo pecado cometido. Porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado, e a degolará no lugar do holocausto”.
Deus disse aos israelitas que eles tinham que impor suas mãos sobre a cabeça do animal, que levaria então seus pecados em seu lugar e se tornaria o sacrifício por eles. A imposição de mãos do Antigo Testamento era o meio pelo qual os pecados eram transferidos. Todos os pecados eram transferidos para outro, nesse caso para o animal do sacrifício, pela imposição de mãos. Melhor dizendo, cada pecador tinha que transferir seus pecados pela imposição de mãos. Antes do cordeiro ou do bode serem sacrificados eles primeiro tinham que receber os pecados do povo pela imposição de mãos. Só quando o animal recebia o pecado das mãos do pecador, e depois então sacrificado, é que o pecador recebia a remissão do seu pecado. Alguém só podia receber a remissão de pecados naqueles dias quando primeiro transferia seus pecados pela imposição de mãos, e depois então oferecia sacrifício a Deus reconhecendo seu pecado e dizendo: “Eu sou um pecador que merecia morrer tendo meu sangue derramado como este sacrifício por causa dos meus pecados”.
Onde está a vida da carne? Sua vida está no sangue (Levítico 17:11). No sangue de uma pessoa está sua vida. A vida de toda a carne está no sangue. Por mais que o coração de alguém seja saudável, se o seu sangue não for bombeado esta pessoa certamente morrerá. Por que Deus disse aos israelitas para espargir o sangue sobre as pontas do altar quando eles fossem oferecer sacrifício a Ele então? Para fazê-los entender que “aquele animal ia morrer no lugar do pecador” depois do seu sangue ser espargido sobre as pontas do altar.
A imposição de mãos era o método pelo qual todos os pecados de uma pessoa eram transferidos. Deus ensinou ao homem Sua maneira de transferir seus pecados. Este método era a imposição de mãos do Antigo Testamento e o batismo de Jesus no Novo Testamento. Assim, Deus livrava o pecador por completo depois de ver o sangue do sacrifício, declarando: “Sim, você não tem mais nenhum pecado. Você não precisa mais morrer porque todos os seus pecados já foram transferidos pela imposição de mãos”. A imposição de mãos e o sangue derramado ao mesmo tempo cumpriam o amor de Deus assim como o Seu justo juízo.
Quando Deus criou o homem, Ele o criou do pó. Para que haja remissão dos nossos pecados, tanto o Livro do Juízo de Deus quanto à tábua do nosso coração têm que ser cobertos com sangue. Isto é, para que haja remissão de pecados, todos os pecados gravados têm que ser apagados por Deus, assim como os pecados do nosso coração. Meus amados irmãos, vocês aceitam a Palavra de Deus?
O último processo para se oferecer o pecado está descrito na passagem a seguir: “Tirará toda a gordura, como se tira a gordura do sacrifício de oferta pacífica, e a queimará sobre o altar, por cheiro suave ao Senhor. Assim o sacerdote fará expiação por ele, e ele será perdoado” (Levítico 4:31). Aqui diz que todas as partes sujas do sacrifício, os excrementos por exemplo, tinham que ser jogadas fora e a gordura separada para ser queimada no fogo do altar junto com o resto do sacrifício. Esta gordura na Bíblia se refere na verdade ao Espírito Santo.
Sendo assim, para que os israelitas recebessem a remissão de pecados, eles tinham que sacrificar a Deus exatamente como Ele havia dito. O sacrifício tinha que ser de um animal limpo, sem mancha alguma. Só quando eles seguiam exatamente as regras que Deus determinou para oferecer sacrifício é que eles podiam receber Dele a remissão de pecados. Porém, se eles ficassem muito entusiasmados e achassem melhor sacrificar um animal enorme como um elefante, eles não conseguiriam receber a remissão de pecados. A ordem específica de Deus era que se trouxesse um animal limpo como um cordeiro, um bode ou um bezerro. Todos esses três têm unhas fendidas e ruminam. Deus se agrada dos crentes que meditam na Sua Palavra e se afastam do mundo.
O último sacrifício perfeito, sem mancha nem pecado oferecido a Deus foi Jesus Cristo. No Antigo Testamento, o povo recebia a remissão de pecados trazendo um cordeiro ou um novilho sem mancha, pela imposição de mãos transferia seus pecados para ele, e pelas mãos do sacerdote o oferecia a Deus. Isso se aplica ao Novo Testamento também. Jesus foi batizado por João Batista que transferiu os nossos pecados para Ele. E Jesus finalmente nos libertou recebendo a condenação por todos os nossos pecados ao morrer na Cruz.
A última parte do versículo que vimos antes declara sobre a oferta pelos pecados do povo que “o sacerdote fará expiação por ele, e ele será perdoado” (Levítico 4:26).
Vamos examinar novamente todo o processo da oferta queimada que o povo oferecia. O que o povo tinha que fazer era impor suas mãos sobre a oferta do sacrifício e passar todos os seus pecados para ela, depois então ela era degolada e seu sangue derramado. Isso era tudo que o pecador tinha que fazer sozinho. Ao fazer isso, ele confessava que tinha que morrer assim como aquele animal por causa do juízo de Deus.
O resto do trabalho ficava para os sacerdotes que agiam em favor do povo. O trabalho dos sacerdotes era espargir o sangue nas pontas do altar, derramar o resto do sangue no chão, separar a gordura e cortar a carne em pedaços para que eles fossem queimados no altar. No Dia da Expiação, eles tinham que impor as suas mãos sobre o bode expiatório, que era o representante do povo, o degolavam, derramavam seu sangue e o espargiam dentro do Lugar Santíssimo.
Portanto, o povo de Israel não poderia receber a remissão de pecados se não fosse pelos sumo sacerdotes. No Dia da Expiação, todos os sacerdotes tinham que deixar o Tabernáculo. O sumo sacerdote representava todo o povo e tinha que realizar todo o ritual do sacrifício para a remissão dos pecados anuais do povo de Israel (Levítico 16). O sumo sacerdote os livrava do juízo de Deus transferindo seus pecados anuais impondo suas mãos sobre o sacrifício em seu lugar. Assim, nós podemos ver que a imposição de mãos era a maneira correta, e única, de transferir os pecados do povo de Israel: tanto como sacrifício para a remissão dos pecados diários, assim como sacrifício para a remissão dos pecados anuais do povo de Israel no Dia da Expiação.
Nos tempos do Antigo Testamento, os sacerdotes tinham a função de apagar todos os pecados do povo de Israel. E não era todo mundo que podia realizar a tarefa de espargir o sangue nas pontas do altar, derramar o resto do sangue na terra e queimar o sacrifício depois de tê-lo cortado em pedaços. Saul o primeiro rei de Israel tentou agir como um sacerdote (1 Samuel 13:9), mas este foi um grande pecado diante de Deus. A quem Deus havia escolhido como Seus sacerdotes? Ele escolheu Arão e os seus descendentes.
Sendo assim, somente um filho de Arão poderia ser sumo sacerdote. Ninguém mais poderia ser sumo sacerdote diante de Deus. Deus separou somente a tribo dos levitas para que eles fossem sacerdotes. Um sacerdote tinha necessariamente que ser um levita. Alguém da tribo de Judá poderia vir e dizer: “Eu vou oferecer sacrifício ao Senhor já que eu sou o rei”? Uma pessoa desse tipo seria amaldiçoada por Deus com a lepra. Deus criou e estabeleceu as regras do sistema sacrificial, e o direito de exercer o sacerdócio cabia somente a tribo dos levitas. Deus havia determinado que apenas um descendente de Arão da tribo dos levitas poderia ser um sumo sacerdote. Isso quer dizer que Deus já havia determinado Seus próprios termos para receber a oferta através do sistema sacrificial. O povo de Israel recebia a remissão de pecados no Antigo Testamento passando-os através da imposição de mãos e expiando-os com o sangue do sacrifício.
 
 
Nós Temos que Conhecer a Lei da Salvação de Deus e Nossas Próprias Fraquezas
 
Nós também temos que oferecer sacrifício para receber a remissão de pecados segundo o sistema sacrificial estabelecido por Deus, pois não temos como evitar de pecar todos os dias por causa da nossa fraqueza. Nossa consciência faz com que saibamos que temos pecado em nosso coração e que não temos vivido segundo a Lei de Deus, e por isso temos que oferecer a Ele uma oferta através da Verdade do evangelho da água e do Espírito.
Nos tempos do Antigo Testamento, as pessoas tinham que fazer uma oferta escolhendo um novilho ou um cordeiro sem mancha. Quando o povo trazia um cordeiro perante Deus para oferecê-lo pelo seu pecado naqueles dias, este cordeiro seguia seu dono obedientemente sem conhecer o seu destino. O povo de Israel criava cordeiros, ovelhas e gado não para servir de alimento, mas para receberem a remissão de pecados através deles. É por isso que eles criavam muitos animais sem mancha.
 
 
A Remissão do Pecado Diário no Antigo Testamento
 
No Antigo Testamento, os israelitas podiam fazer uma oferta pelos pecados diários. Quando o povo daquela época cometia algum pecado contra Deus, cada um deles tinha que trazer todos os dias um sacrifício sem mancha perante Ele, transferir seus pecados para ele impondo suas mãos sobre a sua cabeça, então degolá-lo e derramar seu sangue, e depois dá-lo aos sacerdotes. Os sacerdotes então espargiam o seu sangue nas pontas do altar e derramava o restante no chão. Eles também cortavam o sacrifício em pedaços, separavam sua gordura e a queimavam no altar na presença de Deus. O povo do Antigo Testamento tinha que trazer um sacrifício diante de Deus e oferecê-lo a Ele sempre que pecassem. Por isso, já que era preciso trazer um sacrifício toda vez que pecassem, aqueles que tinham um coração ruim ou não conseguiam viver segundo a Palavra de Deus eram obrigados a oferecer muitos bezerros, ovelhas e cordeiros. Mesmo assim o número de animais não chegaria nem perto do total de pecados que alguém cometia.
Quantos pecados uma pessoa comete enquanto vive neste mundo? Já que todos pecamos, o número de sacrifícios seria proporcionalmente muito menor. Mas como Deus sabia que seria muito difícil para os israelitas receber a remissão dos seus pecados diários, Ele deu a eles um sacrifício para a remissão dos seus pecados anuais. Se as pessoas soubessem que não poderiam continuar oferecendo sacrifícios pelos seus pecados diários, eles perderiam a esperança e acabariam desistindo no final. As pessoas são em sua essência seres fracos. As pessoas poderiam chegar ao limite para fazer algo que lhes convém. Mas elas acabariam fracassando e diriam decepcionadas: “Seja como for então”. Se não conseguissem concluir algo e tivessem que parar no meio do caminho, muitas delas iriam desistir e cair em desespero.
Meus amados irmãos, mesmo que tentemos viver segundo a Lei de Deus fazendo orações de arrependimento todos os dias, nós acabaríamos abandonando nossa fé em Jesus, já que nunca seríamos purificados dos nossos pecados. Pessoas assim vivem oprimidas e sem esperança para o resto da vida. Por mais que uma pessoa creia muito em Deus ou muito se arrependa, ela não vai ter seus pecados apagados desse jeito. E mesmo que ela ofereça sacrifício segundo o sistema sacrificial que Deus criou, isso também seria inútil. Quando as pessoas não têm dinheiro ou bens materiais elas não podem dar ofertas. Mas às vezes elas não dão oferta por causa da sua preguiça. Por causa da sua dignidade, não é fácil para as pessoas ir ao Tabernáculo todos os dias para fazer uma oferta.
Há um outro exemplo de quando os pecadores não podem fazer uma oferta. Isso acontece quando alguém esquece dos seus pecados e acha que não tem que oferecer sacrifício. Se alguém cometeu um pecado contra Deus, ele tem que oferecer a Ele uma oferta. Contudo, ele não poderá fazer isso se não se lembrar na hora do pecado que cometeu. Não vai levar muito tempo para que ele cometa outro pecado, mesmo que ele pense: “Será que eu vou pecar de novo?” E para algumas pessoas isso leva só uma hora. Para outras, apenas alguns minutos. Quando alguém comete um novo pecado, ele acaba se esquecendo dos pecados que cometeu antes e fica ainda mais difícil se lembrar de todos eles com mais detalhes. Por isso, é mentira quando alguém diz que sempre faz orações de arrependimento de modo correto. Como alguém que esquece tão facilmente seus pecados pode fazer orações de arrependimento de modo correto?
Alguém me disse que a memória de um peixe leva três segundos. Tic tac, tic tac, tic tac. Depois disso ele esquece tudo. Vamos supor que um peixe morda o anzol de um pescador e fique preso nele. O peixe balança, consegue soltar o anzol da sua boca e cai na água novamente. Ele está sentindo dor e diz: “Puxa, essa doeu. Eu quase morri. Que dor! Ainda bem que eu sobrevivi”. Três minutos depois de pensar assim, o peixe nada em direção a outro anzol que está na água, mesmo com sua boca ainda doendo e tendo quase morrido minutos antes.
“Uau, isso parece delicioso. Mas é estranho, eu acho que já vi isso antes”. Assim, o peixe vai em direção à isca e logo a abocanha. “Uau, isso é delicioso mesmo”. Como aquela isca deve ter parecido deliciosa enquanto se mexia no anzol! Para o peixe, a isca parecia estar dizendo: “Por favor, me coma”. “Ah, isso é tão bom. Por onde eu devo começar a comer? Eu devo começar pela cabeça ou devo comer tudo de uma vez? Parece tão bom e delicioso”. Depois de morder algumas vezes, o peixe engole a isca toda. Mas quando ele se dá conta do que acabou de fazer, o anzol já agarrou firme na sua garganta. E ainda sentindo dor, ele é puxado para fora d’água. A mesma pessoa pega peixe com mão, mas ele não o reconhece.
A memória do peixe não dura mais do que três segundos. Por isso, mesmo se ele cair na água pela terceira vez, se você colocar uma isca no anzol e jogá-lo no mesmo lugar de antes, o mesmo peixe vai fisgá-lo de novo. Apesar dos seres humanos terem uma memória melhor do que os peixes, por causa da sua hipocrisia e do seu esquecimento, e por eles cometerem muitos pecados, eles também se esquecem dos pecados que acabaram de cometer. Já que cometemos muitos pecados, é impossível nos lembrarmos de todos eles. E já que as pessoas quebram a Palavra de Deus tantas vezes, elas tendem a se lembrar apenas daqueles pecados que são maiores. Eles dividem seus pecados em episódios e se lembram apenas dos que são maiores.
Então, era impossível alcançar uma perfeita remissão de pecados oferecendo sacrifício pelos pecados diários através do sistema sacerdotal que Deus estabeleceu para o povo de Israel. Por ser impossível cumprir a lei da justiça de Deus e a Sua lei do amor por meio das ofertas diárias, Ele deu aos israelitas outro sacrifício que poderia expiar seus pecados de um ano de uma só vez. Isso demonstra o amor que Deus nos deu pela Sua graça, pois Ele conhece nossas fraquezas. Deus deu ao povo a graça da remissão dos pecados anuais de uma só vez.
 
 

A Figura da Eterna Remissão de Pecados e a Verdade sobre Ela

 
Levítico 16:29 diz: “Isto vos será por estatuto perpétuo”. Esse estatuto se refere à regra que Deus estabeleceu de como se oferecer sacrifício no Dia da Expiação. Levítico 16:29-31 diz: “Isto vos será por estatuto perpétuo: No sétimo mês, aos dez do mês, afligireis as vossas almas, e nenhuma obra fareis - nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vós - porque nesse dia far-se-á expiação por vós, para serdes purificados. Diante do Senhor sereis purificados de todos os vossos pecados. Será sábado de descanso para vós, e afligireis as vossas almas; é estatuto perpétuo”.
A palavra “vos” se refere ao povo de Israel. Os israelitas sentiam uma paz muito grande em seu coração do décimo dia do sétimo mês de cada ano, quando todos os seus pecados de um ano eram apagados. Quando o sumo sacerdote fazia oferta no lugar de todo o povo de Israel, eles recebiam a remissão de pecados pelo ano todo. Por isso eles sentiam uma grande paz em seu coração. Os israelitas do Antigo Testamento recebiam a remissão de pecados desse jeito. E é dessa mesma forma que os israelitas espirituais de hoje recebem a remissão de pecados crendo no evangelho da água e do Espírito.
 
 
O Sacrifício para a Remissão dos Pecados de Um Ano
 
Vamos ver como o povo no Antigo Testamento oferecia o sacrifício para a remissão dos pecados de um ano. O sistema sacrificial do Dia da Expiação está descrito em Levítico 16. Deus é santo. E porque Ele é santo, o sumo sacerdote que oferecia o sacrifício naquele dia tinha que receber a remissão dos seus pecados antes de oferecer sacrifício em favor de todo o povo de Israel. Todo aquele que não é santo não pode chegar diante de Deus. É por isso que o sumo sacerdote tinha que receber a remissão dos seus pecados primeiro.
Vamos ver Levítico 16:6, que diz: “Arão trará o novilho da sua oferta pelo pecado, e fará expiação por si e pela sua casa”. Arão tinha que oferecer um novilho pelo seu próprio pecado. Diante de Deus, ele primeiro tinha que impor suas mãos sobre a cabeça do novilho de acordo com o sistema sacrificial. Então, para receber a remissão de pecados, ele tinha que degolar o sacrifício, derramar seu sangue, espargi-lo sobre as pontas do altar, e depois lançar o resto na terra. O sacrifício era cortado em pedaços e queimado a Deus então. A morte do sacrifício era um sinal de que Arão deveria morrer do mesmo jeito por ser pecador. Deus aceitava a morte do sacrifício no seu lugar e lhe concedia a remissão de pecados. Deus então o perdoava por todos os seus pecados. Ele o livrava de todos os seus pecados.
Arão o sumo sacerdote oferecia primeiro um novilho por ele e sua família. No décimo dia do sétimo mês, os demais sacerdotes não podiam entrar no Santo dos Santos. Só Arão oferecia sacrifício nesse dia.
Arão então oferecia dois bodes no lugar do povo. Levítico 16:7-9 diz: “Também tomará ambos os bodes, e os porá perante o Senhor, à entrada da tenda da congregação. Arão lançará sortes sobre os dois bodes: uma pelo Senhor e a outra pelo bode emissário. Arão fará chegar o bode sobre o qual cair a sorte pelo Senhor, e o oferecerá como oferta pelo pecado”.
No décimo dia do sétimo mês, Arão e sua família recebia a remissão de pecados, e só então ele pegava dois bodes para remissão dos pecados de um ano do seu povo. Dois bodes eram necessários. Arão tinha que lançar sorte sobre os dois bodes: uma pelo Senhor e outra pelo bode expiatório. Ao bode que fosse oferecido a Deus, o sumo sacerdote, como representante de todo o povo de Israel, tinha que impor suas mãos sobre sua cabeça primeiro para transferir todos os pecados para ele, a fim de que o povo de Israel não tivesse mais pecado diante de Deus. Depois, ele derramava o sangue do sacrifício e o levava diante da Arca do Concerto que está dentro do Santo dos Santos, e o espargia sete vezes para que os pecados de um ano de todo o povo de Israel fossem apagados. Ao invés do povo de Israel morrer perante Deus, o bode ao qual Arão havia transferido os seus pecados recebia o justo julgamento por eles em seu lugar. Era assim que o sumo sacerdote oferecia sacrifício no Dia da Expiação em favor do povo de Israel.
Nós temos que nos lembrar que tanto o sacrifício assim como o sumo sacerdote eram necessários para que os israelitas recebessem a remissão dos seus pecados de um ano. Essas duas condições eram totalmente necessárias. Eles também tinham que seguir o sistema sacrifical estabelecido por Deus. Mas se o sacrifício tivesse alguma mancha, toda a cerimônia então seria em vão. O sacrifício não podia ter mancha, o sumo sacerdote tinha que impor as suas mãos sobre ele e espargir o seu sangue depois de tê-lo imolado. Esta era a função do sumo sacerdote. Portanto, se não fosse pelo sumo sacerdote, todos os israelitas não poderiam receber a remissão de pecados. Através do sumo sacerdote, o povo de Israel recebia a remissão de todos os seus pecados de um ano. Este é o mistério do nosso Senhor. Este foi o plano do nosso Senhor. E é por isso que a Bíblia diz:
“Porque um menino nos nasceu,
Um filho se nos deu;
O principado está sobre os seus ombros,
E o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte,
Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).
Arão recebeu a função do ser o primeiro sumo sacerdote. Moisés o servo de Deus foi indicado como o administrador da Lei, aquele que receberia e entregaria a Lei ao povo, e também declararia a Palavra de Deus a eles. Por outro lado, Arão foi indicado como o sumo sacerdote entre os sacerdotes. E Arão também recebeu de Deus a função de oferecer sacrifício no décimo dia do sétimo mês. A autoridade do sumo sacerdote Arão vinha de Deus.
No décimo dia do sétimo mês, a sorte era lançada sobre dois bodes. Um seria oferecido a Deus e o outro seria o bode expiatório. Naquele dia, todos os pecados do povo de Israel eram transferidos a esses dois bodes pela imposição de mãos de Arão. Através da imposição de mãos feita pelo sumo sacerdote Arão, que era o representante dos israelitas, Deus determinou que todos os pecados de Israel daquele ano fossem transferidos para o sacrifício.
A primeira coisa que temos que entender é como era o procedimento para se fazer a oferta no Dia da Expiação. Dois bodes eram trazidos para serem oferecidos: um era oferecido a Deus. O outro era oferecido fora do Tabernáculo para que o povo pudesse ver o sumo sacerdote transferindo todos os seus pecados impondo suas mãos sobre a sua cabeça. Assim o povo tinha certeza que havia recebido a remissão de pecados.
O primeiro bode era oferecido desse jeito: Arão primeiro impunha suas mãos sobre ele para diante de Deus transferir os pecados do povo de Israel. Ele então o degolava, derramava seu sangue e o espargia sete vezes do lado da Arca do Concerto, que dá para o oriente dentro do Santos dos Santos. O sangue era espargido sete vezes sobre o propiciatório para a banda do oriente. Arão devia dizer isso em seu coração: “Deus, este bode sobre o qual todos os pecados dos israelitas foram transferidos morreu em seu lugar”.
O número 7 significa perfeição ou algo completo como vemos nos livro do Apocalipse. O 5 na Bíblia é um número que se refere à graça. 6 é o número que representa o homem. O 4 sempre diz respeito às lutas e tribulações. O número 2 está relacionado com o testemunho. Estes são os significados destes números na Bíblia.
Se olharmos na Bíblia então, veremos que o numero 4 sempre aparece quando existem lutas ou tribulações. 40 dias de oração no deserto, 40 dias de orações e jejum, e 40 anos no deserto são alguns exemplos. Quando falamos sobre a graça, é o número 5 que geralmente se aplica a ela. Havia cinco tanques no poço de Betesda, onde Jesus curou um homem que tinha uma enfermidade por trinta e oito anos (João 5:1-5).
O número 2 se refere ao testemunho. Para conceder ao Seu povo a remissão de pecados, Deus teve que aceitar a sua oferta, mas eles também precisavam ter a certeza de que Deus lhes havia dado a remissão de pecados. Por isso que era preciso dois bodes no Dia da Expiação. Um deles era levado diante de Deus e o outro era levado para fora do Tabernáculo para que as pessoas pudessem ver as mãos de Arão sobre ele. Só bastava ao sumo sacerdote que Deus havia escolhido impor suas mãos sobre o bode da expiação na frente de todo o povo no décimo dia do sétimo mês, para que eles tivessem certeza de que todos os seus pecados do ano haviam sido transferidos para ele. Foi por isso que Deus preparou dois bodes para o sacrifício.
Um dos bodes tinha que ser oferecido a Deus dentro do Tabernáculo. E Arão tinha que dizer tendo suas mãos impostas sobre a cabeça do bode: “Deus, o povo de Israel se opôs contra cada estatuto da Lei que Tu nos ensinaste. Eles mataram, adulteraram e roubaram. Eles foram invejosos e brigaram uns com os outros. Eles adoraram outros deuses, não guardaram o Sábado e tomaram Seu nome em vão”. E quando ele levantava as mãos impondo-as sobre o bode, todos os pecados do povo eram transferidos na mesma hora.
Todos os pecados do povo de Israel eram transferidos para o animal do sacrifício por meio da imposição de mãos do sumo sacerdote sobre sua cabeça. Ele então degolava o bode. E ele fazia isso porque o salário do pecado é a morte. O que o sumo sacerdote fazia após degolar o bode e derramar seu sangue? Ele então trazia seu sangue para dentro do Santo dos Santos, onde Deus habitava. Ele levantava o véu, entrava no Santos dos Santos e o espargia sete vezes do lado da Arca do Concerto que dá para o oriente. Se o sumo sacerdote esquecesse de levar o sangue para dentro com ele, ele morreria. A razão dele morrer por não levar o sangue ou queimar incenso é porque alguém só poderia se aproximar de Deus depois de passar seus pecados ao sacrifício para ser julgado. Todo aquele que quiser se achegar a Deus tem que receber o julgamento primeiro. Caso contrário, não há como se aproximar do Deus santo. É por isso que até mesmo o sumo sacerdote tinha que levar consigo o sangue do sacrifício que já havia sigo julgado pelos seus pecados, porque isso era um sinal de que ela já havia sido julgado e podia então se aproximar de Deus tendo fé no sangue para viver.
Um dos dois bodes então era oferecido como sacrifício a Deus. Vamos ver Levítico 16:18-20: “Então sairá ao altar que está diante do Senhor, e fará expiação por ele. Tomará do sangue do novilho e do sangue do bode, e o porá sobre as pontas do altar ao redor. Daquele sangue espargirá com o seu dedo sete vezes sobre o altar, e o purificará das impurezas dos filhos de Israel, e o santificará. Terminada a purificação do Santíssimo Lugar, da tenda da congregação e do altar, Arão trará o bode vivo”.
Arão oferecia um sacrifício perfeito a Deus com um bode. Mas depois ele tinha que trazer o outro vivo. O que acontecia a esse bode? Vamos ver nos próximos versículos.
“Porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas rebeldias, segundo todos os seus pecados, fazendo-os assim cair sobre a cabeça do bode. E o enviará ao deserto pela mão de um homem designado para isso. O bode levará sobre si todas as iniqüidades deles para terra solitária; e o homem soltará o bode no deserto” (Levítico 16:21-22).
Meus amados irmãos, nós seres humanos precisamos receber a remissão de pecados de duas maneiras diferentes. Primeiro, precisamos receber a remissão de pecados de Deus. Segundo, precisamos receber a remissão de pecados do nosso coração. Melhor dizendo, com o sangue do primeiro sacrifício, os israelitas precisavam receber a remissão de pecados ao cobrir os que estavam gravados no Livro do Juízo no Reino dos Céus. Quando Deus via o sangue, Ele lhes concedia a remissão de pecados, dizendo: “O povo de Israel recebeu o julgamento por todos os seus pecados. Eles receberam a remissão dos seus pecados. Eles receberam a expiação dos seus pecados. Esse sacrifício morreu em seu lugar depois de todos os seus pecados terem sido transferidos para ele”. A primeira coisa que temos que receber de Deus é esta remissão de pecados.
Se olharmos para a oração do Senhor, ela diz: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome, venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus 6:9-10). A frase “seja feita a tua vontade, assim na terra com no céu” fala sobre a salvação e a libertação que nós recebemos de todos os nossos pecados quando reconhecemos que Jesus levou todos os nossos pecados deste mundo.
Vamos ver de novo Levítico 16:20-21: “Terminada a purificação do Santíssimo Lugar, da tenda da congregação e do altar, Arão trará o bode vivo. Porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas rebeldias, segundo todos os seus pecados, fazendo-os assim cair sobre a cabeça do bode. E o enviará ao deserto pela mão de um homem designado para isso”.
Já que os pecados registrados no Céu eram apagados com o primeiro bode, como então Arão apagava os pecados que havia no coração dos israelitas? Deus preparou outro bode para isso, para que Arão impusesse suas mãos sobre ele na frente do povo. Arão impunha suas mãos sobre a cabeça do segundo bode e orava: “Deus, eu transfiro os pecados do povo de Israel. Eles cometeram pecados como assassinato, roubo, adultério, inveja e contenta. Eles serviram outros deuses, chamaram o Teu nome em vão, deram falso testemunho, não guardaram o Sábado e quebraram cada mandamento da Tua Lei. Todos estes pecados eu transfiro a este bode”. O sumo sacerdote impunha suas mãos sobre a cabeça do bode no lugar do povo de Israel e transferia todos os seus pecados desse jeito. O bode então era enviado ao deserto pela mão de um homem adequado. O bode expiatório levava todos os pecados do povo de Israel e vagava pelo deserto, onde morria levando todos os seus pecados.
Ao aceitar que por este método todos os pecados do povo de Israel fossem transferidos de uma vez por todas para o bode expiatório, eles sabiam em seu coração que haviam recebido a remissão de pecados e tinham certeza da salvação. A Palestina é uma grande área deserta. Foi o deserto do Sinai o lugar onde os israelitas ofereceram seus primeiros sacrifícios segundo o sistema do Tabernáculo. Naquela área não crescia nem uma simples folha ou relva. O bode que era abandonado ali acabava morrendo. O bode expiatório morria levando o pecado do povo de Israel em seu lugar, e eles recebiam a remissão de pecados em seu coração depois de verem com seus próprios olhos como Arão havia feito uma oferta por eles no décimo dia do sétimo mês. Isso também nos mostra o meio pelo qual nós podemos receber a nossa remissão de pecados.
A remissão de pecados do povo tinha que ser feita em dois lugares. Tanto os pecados do Livro do Juízo no Reino de Deus assim como os pecados do nosso coração têm que ser apagados. Essas duas partes igualmente constituem a remissão de pecados. Meus amados irmãos, Deus apagou todos os nossos pecados por completo. A vontade de Deus foi realizada no Céu. O que nós temos que fazer agora é receber a total remissão de pecados em nossa alma reconhecendo que todos os nossos pecados já foram transferidos para a oferta do sacrifício. O que precisamos fazer é aceitar em nosso coração esta Verdade do evangelho.
Hebreus 10:1 diz: “A lei, tendo a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, não pode nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem de ano em ano, aperfeiçoar os que se chegam ao culto”. É dito aqui que o sacrifício do Dia da Expiação no Antigo Testamento era a sombra dos bens futuros, isto é, a eterna redenção realizada por Jesus Cristo, nosso Salvador.
Vamos ver agora como Jesus Cristo realizou a remissão de todos os nossos pecados no Novo Testamento.
Antes de tudo, temos que saber que Jesus Cristo é o filho de Deus que veio a essa terra para libertar a todos. Mateus 1:21-25 declara: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta: A virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamarão pelo nome de Emanuel, que quer dizer: Deus conosco. José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher. Mas não a conheceu até que ela deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus”. Nosso Senhor veio a este mundo como o Deus Emanuel como havia sido profetizado no Antigo Testamento. A palavra hebraica “Emanuel” significa ‘Deus conosco’. Ele veio a este mundo para estar conosco. E o nome que recebeu foi Jesus. O nome ‘Jesus’significa ‘o Salvador’. Nosso Senhor veio a essa terra como um homem humilde para se tornar nosso Salvador neste mundo, apesar da Sua perfeita divindade. Ele nos livrou de todos os nossos pecados apagando todos eles por nós, Seu povo que foi criado à Sua imagem.
Vamos ver Mateus 3:13-17 para entendermos o que Jesus realizou depois de vir a este mundo. “Então veio Jesus da Galiléia ter com João junto do Jordão, para ser batizado por ele. Mas João tentava dissuadi-lo, dizendo: Eu preciso ser batizado por ti, e vens tu a mim? Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por agora, pois assim nos convém cumprir toda a justiça. Então João consentiu. Assim que Jesus foi batizado, saiu logo da água. Nesse instante abriram-se-lhe os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e pousando sobre ele. E uma voz dos céus disse: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3:13-17).
A palavra “então” diz respeito ao tempo em que Jesus cumpriu toda a justiça ao vir a este mundo como o eterno Sumo Sacerdote. Por que Jesus foi batizado no rio Jordão? Nosso Senhor veio a este mundo para pagar o preço dos seus pecados. Foi por isso que Jesus veio a este mundo e foi batizado por João Batista. O rio Jordão é o rio da morte. Este rio corre bem rápido para o Mar Morto. Por isso Jesus foi batizado por João Batista no rio Jordão.
João disse então: “Eu preciso ser batizado por ti, e vens tu a mim?” (Mateus 3:14). Mas Jesus respondeu: “Deixa por agora, pois assim nos convém cumprir toda a justiça” (Mateus 3:15). Deste modo, os dois sumo sacerdotes vieram juntos e cumpriram toda a justiça.
João Batista era o maior dentre os nascidos de mulher, como está escrito em Mateus 11:11. Jesus o representante do Céu foi ser batizado por João Batista, o representante de toda a humanidade. Jesus disse: “Você tem que Me batizar”. Então João respondeu: “Eu é que preciso ser batizado por Ti”.
Jesus disse a ele com muita firmeza: “Deixa por agora, pois assim nos convém cumprir toda a justiça. O certo é que cumpramos toda a justiça dessa forma. Digo, é certo que você Me batize, assim como é certo que Eu cumpra toda a justiça sendo batizado” (Mateus 3:13-17).
A palavra ‘batismo’ significa purificar. Portanto, todos os nossos pecados foram purificados por completo quando Jesus foi batizado por João Batista. Foi da mesma maneira que todos os pecados do povo de Israel foram purificados do seu coração pela da imposição de mãos de Arão sobre o bode expiatório no Antigo Testamento.
Mateus 3:15 diz que Jesus foi batizado para “cumprir toda a justiça”. O que é a justiça então? Está escrito que a justiça de Deus é revelada no evangelho e ele nos leva à justiça de fé em fé (Romanos 1:17). A justiça de Deus é o mesmo que a retidão de Deus. O Deus justo e reto fez com que todos os pecados do homem fossem apagados através do Seu Filho. Isso aconteceu exatamente pelo batismo que Jesus recebeu.
Como o ser humano pode receber a justiça de Deus? Nós podemos receber a justiça de Deus crendo que todos os nossos pecados foram transferidos para Jesus pela imposição de mãos quando Ele foi batizado por João Batista. O batismo significa a mesma coisa que a imposição de mãos do Antigo Testamento. A justiça de Deus é para que sejamos Seus Filhos e também justos. Nós recebemos a salvação dos nossos pecados aceitando e crendo em nosso coração que Jesus Cristo levou todos os nossos pecados quando foi batizado por João Batista. Esta é a justiça que recebemos de Deus.
“Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por agora, pois assim nos convém cumprir toda a justiça. Então João consentiu. Assim que Jesus foi batizado, saiu logo da água. Nesse instante abriram-se-lhe os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e pousando sobre ele” (Mateus 3:15-16).
Quando Jesus foi batizado, os Céus se abriram e o Espírito Santo desceu como uma pomba e ouviu-se uma voz dos Céus que dizia: “Este é o meu filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3:17). Quem acabara de ser batizado? Jesus Cristo o Filho de Deus. Ele era ao mesmo tempo o Filho de Deus assim como o Deus que nos criou. “Este é o Meu Filho amado em quem Me comprazo”. Deus se agradava de Jesus. Deus Pai fez com que todos os nossos pecados fossem transferidos a Jesus, o Filho de Deus. O Filho de Deus obedientemente aceitou todos os nossos pecados em nosso lugar segundo a vontade do Pai, a fim de que pudéssemos ser filhos de Deus.
A palavra “batismo” tem o mesmo significado de “limpar, imergir, transferir”. Nós também aplicamos a palavra batismo para imersão. Nós podemos receber a remissão de pecados aceitando a salvação, que foi possível porque todos os nossos pecados foram transferidos a Jesus quando Ele foi batizado.
Nós também cremos que todos os nossos pecados que foram gravados no Livro do Juízo no Reino dos Céus foram purificados pelo sacrifício de Jesus na Cruz. Todos os pecados que estavam gravados na tábua do nosso coração também foram purificados por completo quando Jesus foi batizado. A vontade de Deus foi cumprida assim na terra como no Céu (Mateus 6:10). Tudo isso foi cumprido.
Meus amados irmãos, esta Palavra é o que une o Antigo e o Novo Testamento. E o batismo de Jesus é onde as duas se encontram. As pessoas perguntam como seus pecados puderam ser transferidos quando Jesus foi batizado, mas meus amados irmãos, a palavra “batismo” também significa ‘passar adiante’, porque ele era ministrado pela “imposição de mãos”. Batismo também tem o significado de “imersão” ou “enterro”. Se Jesus ia ser enterrado, primeiro Ele tinha que levar nossos pecados. Jesus só poderia morrer em nosso lugar depois que todos os pecados do mundo fossem transferidos a Ele. Foi por isso que Jesus foi batizado. Naquele momento, todos os nossos pecados foram transferidos a Jesus. E é por isso que a Bíblia define Seu batismo como o cumprimento de toda a justiça.
Além disso, o batismo de Jesus é similar a transferência de todos os pecados de um ano do povo de Israel no Antigo Testamento. Jesus foi batizado em nosso lugar. A Palavra “batismo” significa “purificar, enterrar, transferir”. Se nós procurarmos no dicionário teológico, há mais definições. Meus amados irmãos, todos os nossos pecados foram transferidos a Jesus quando Ele foi batizado. Todos os pecados daqueles que reconhecem que eles foram transferidos a Jesus através do Seu batismo podem ser purificados de uma vez.
Meus amados irmãos, eu peço a vocês que aceitem esta Verdade em seu coração. Se vocês não fizerem isso, vocês não poderão receber a remissão de pecados. Se há outra maneira dos seus pecados serem transferidos a não ser pelo batismo de Jesus, tente receber a salvação crendo nisso então. Mas de fato não existe outra maneira. Eu aconselho vocês a se tornarem filhos de Deus recebendo a salvação aceitando evangelho do batismo de Jesus e crendo nele.
Meus amados irmãos, este é o evangelho da água e do Espírito que Deus nos falou. Esta é a Palavra da Verdade. Crer nisso é o âmago da verdadeira fé. Todos os nossos pecados foram completamente purificados através do batismo que nosso Senhor recebeu no rio Jordão. Pela morte do Senhor na Cruz, todos os pecados do mundo que estavam gravados no Livro das Obras no Reino de Deus foram totalmente purificados. Todos os pecados que nós cometemos neste mundo, assim como os pecados que as gerações futuras irão cometer, também foram purificados por completo. Quando cremos em Jesus, o Doador da nossa salvação, nós somos resgatados de todos os nossos pecados. Ele apagou todos os nossos pecados através do Seu batismo (a imposição de mãos), Seu sangue na Cruz (o juízo), Sua morte e ressurreição.
Ainda resta algum pecado em nosso coração agora? Não há nenhum. Você ainda é pecador? Não, você não é. Você se tornou justo.
João 1:29 diz: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” Um dia depois de Jesus ter sido batizado, João Batista testificou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29). A Verdade é que Jesus levou todos os pecados do mundo.
 
Aqui está um diagrama para que você entenda:
 
 
Jesus levou todos os pecados do mundo ao ser batizado no rio Jordão. “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29). Ele consumou tudo na Cruz, dizendo: “Está consumado!” (João 19:30).
Os pecados do mundo são aqueles que cometemos desde que saímos do ventre de nossa mãe até termos 10 anos de idade. Você reconhece a verdade de que todos os seus pecados foram transferidos a Jesus quando Ele foi batizado? Esses pecados foram mesmo transferidos a Jesus?
Você também cometeu pecados na sua mocidade, dos 11 aos 20 anos de idade. Estes pecados também foram transferidos para a cabeça de Jesus? Sim. O mesmo é verdade em relação aos pecados que cometemos quando adultos. Todos os pecados que cometemos até agora foram transferidos a cabeça de Jesus também?
Os pecados que você cometer no futuro também já estão incluídos nos pecados do mundo. Estes pecados também foram passados a Jesus? Sim, eles foram. Meus amados irmãos, vocês crêem mesmo que Jesus levou todos os pecados do mundo ao ser batizado? Sim, nós cremos. E vocês crêem que Jesus cuidou de todos os pecados do mundo e cumpriu toda a justiça? Sim, nós cremos. Através do Seu batismo e Seu sangue derramado na Cruz, Jesus cuidou de todos os pecados do mundo e até de todos aqueles que nós cometeremos até o fim do mundo. Jesus cumpriu toda a justiça de Deus levando os pecados do mundo através do Seu batismo e ao receber a condenação por eles na Cruz.
Você ainda tem pecado ou não. Agora não existe mais nenhum pecado neste mundo. Se você crê na Palavra de Deus e na Verdade que Jesus apagou todos os pecados do mundo com Seu batismo e com Seu sangue, você então não tem pecado. Isto é a salvação. Isto é o dom da salvação de Deus. Isto é o evangelho da água e do Espírito, o próprio fundamento da nossa fé. Estas são as obras da expiação que nosso Senhor realizou para nos livrar de todos os nossos pecados através do Seu batismo.
Meus amados irmãos, vocês agora crêem no evangelho da água e do Espírito? Olhar para Jesus e aceitar o evangelho da água e do Espírito é o mesmo que crer na Palavra da Verdade. Esta é a Palavra sobre como nascer de novo. Somente quando nós aceitarmos essa Palavra é que poderemos nascer de novo. Meus amados irmãos, vocês querem nascer de novo pela água e pelo Espírito. Esta é a verdadeira fé e a verdadeira vida espiritual. O Cristianismo como religião é algo onde as pessoas crêem num Jesus criado pela sua própria mente e recebem a salvação de modo arbitrário. Entretanto, a verdadeira fé crê que Jesus nos livrou por causa do Seu amor por nós e de acordo com a Sua promessa, e que Ele completou a salvação do Seu próprio jeito. Sua salvação não tem nada a ver com nossos atos.
Deus apagou todos os pecados dos israelitas no Antigo Testamento através da imposição de mãos do sacerdote sobre o cordeiro do sacrifício. No Novo Testamento, Jesus levou todos os nossos pecados sendo batizado pelo sumo sacerdote João Batista. Nós que vivemos nos tempos do Novo Testamento temos que aceitar e crer no batismo de Jesus que nos fez justos. Já que não haveria transferência de pecado nem derramamento de sangue sem o batismo de Jesus, não poderia haver remissão de pecados se Jesus não fosse batizado. Jesus nos libertou por completo levando todos os nossos pecados com Seu batismo e recebendo a condenação por todos os nossos pecados por meio do Seu sangue derramando na Cruz. Portanto, nós que somos crentes no evangelho da água e do Espírito não receberemos a condenação pelos nossos pecados.
Nós temos que crer que Jesus levou todos os pecados do mundo por completo quando foi batizado, e que Ele recebeu em nosso lugar toda a condenação pelos nossos pecados na Cruz. Nós temos que aceitar em nosso coração o evangelho da água e do Espírito que Jesus preparou para que nós pudéssemos receber a salvação por causa do Seu grande amor por nós. Nós podemos evitar toda condenação dos nossos pecados aceitando a Verdade de que nosso Senhor nos redimiu por completo a fim de nos libertar de todos os pecados e de toda condenação. Os pecadores podem se tornar justos agora crendo no evangelho do Espírito em seu coração e confessando-o com seus lábios: “Senhor, eu creio em Ti. E embora eu não mereça, eu creio no Seu batismo, morte e ressurreição”. Nós recebemos a salvação quando aceitamos de bom grado as obras do Senhor pela fé e O buscamos. Ter a Verdadeira fé é o mesmo que crer Nele e aceitar Suas obras de justiça desse jeito. Esta é a Palavra sobre o nascer de novo.
“Então conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32). Não é preciso ter algum conhecimento para se realizar uma tarefa importante como, por exemplo, ser prefeito de uma cidade? Nós não precisamos conhecer a Verdade para recebermos a salvação? Nós só receberemos realmente a nossa salvação se tivermos a prova bíblica de que Jesus se tornou nosso Senhor e Salvador pessoal pelo evangelho da água e do Espírito.
A verdade o libertará (João 8:32). Meus amados irmãos, vocês foram libertos? Vocês aceitam esta Verdade? Você e eu somos religiosos ou pessoas que levam realmente uma vida espiritual? Nós somos pessoas que levam uma vida espiritual pela fé no Senhor. Entretanto, ainda há muitos religiosos neste mundo.
Aqueles que têm uma fé genuína em Jesus Cristo não têm pecado. No entanto, os religiosos não têm como deixar de ser pecadores por causa das suas deficiências, por mais que eles creiam no mesmo Jesus que nós. Você e eu não temos mesmo pecado em nosso coração. Na verdade, não há nenhum pecado mesmo em nosso coração. Entretanto, a fé dos religiosos está errada porque eles acreditam que não terão pecado se levarem uma boa vida religiosa, mas mesmo assim eles ainda cometerão pecados mesmo tendo fé em Jesus.
É por isso que eles dizem que têm que purificar seus pecados com orações de arrependimento sempre que pecam. Mas na verdade, essas orações de arrependimento não podem substituir o evangelho da água e do Espírito que apagou os pecados de todo aquele que o aceita – até mesmo os pecados que ainda não foram cometidos. As orações de arrependimento não podem substituir Jesus, que purificou todos os nossos pecados com Seu batismo e Seu sangue na Cruz. Não podemos purificar nem um simples pecado do nosso coração com nossas orações de arrependimento.
A dom da salvação de Deus não nos é dado segundo as nossas obras. O dom que recebemos quando cremos Nele é a nossa salvação pelo evangelho da água e do Espírito. Esta é a vida espiritual, a verdadeira fé e a verdadeira salvação. Crer no evangelho da água e do Espírito é nascer de novo. Meus amados irmãos, esta é a Verdade sobre como nascer de novo da água e do Espírito que nosso Senhor disse a Nicodemos (João 3:5). Crer nestes dois eventos bíblicos, no batismo de Jesus e na Sua morte na Cruz é a própria salvação e a única maneira de nascer de novo.
Meus amados irmãos, como vocês foram purificados de todos os seus pecados e nasceram de novo? Vocês receberam a salvação de todos os seus pecados do mundo e de todos os seus pecados pessoais porque vocês creram no batismo que Jesus recebeu de João Batista e no Seu sangue na Cruz. Eu não estou certo? Já que recebemos mesmo a remissão total de pecados crendo no evangelho da água e do Espírito, nós temos que dar graças a Deus pela fé no batismo e no sangue de Jesus.
Aqueles que levam uma vida espiritual verdadeira crêem mesmo na Verdade do evangelho da água e do Espírito e dão testemunho desse evangelho aos outros. Todos os justos são os nascidos de novo que têm em si a prova bíblica da salvação de Deus. Mesmo que alguém leve uma vida espiritual, se ele não tem fé no Espírito Santo, na água e no sangue, ele ainda não nasceu de novo. Nós recebemos a eterna salvação crendo no batismo pelo qual nosso Senhor levou sobre Si todos os nossos pecados e no sangue da Cruz.
Quem foi Aquele que realizou esta obra de justiça? Foi Jesus Cristo, que não é um mero ser humano, mas Deus. Você consegue entender isso? Os nascidos de novo são os que crêem no Senhor que cumpriu o evangelho da água e do Espírito. Se você crê no evangelho da água e do Espírito, você não crê apenas numa religião. Assim como nosso Senhor purificou a lepra do comandante Naamã por completo quando ele banhou seu corpo sete vezes no rio Jordão, cremos que Ele também nos purificou de todos os nossos pecados. As pessoas recebem a remissão total de pecados crendo no batismo de Jesus e no Seu sangue na Cruz.
Meus amados irmãos, eu nasci de novo quando eu cri no evangelho da água e do Espírito. E é por isso que eu não vivo mais uma vida religiosa, mas uma vida espiritual pela fé. Eu creio que Deus apagou todos os meus pecados e se tornou meu Salvador, meu Pastor e meu verdadeiro Deus porque Ele me amou. Não foi porque amamos a Deus primeiro, mas porque Deus nos amou primeiro que pela Sua graça Ele nos livrou de todos os nossos pecados através do evangelho da água e do Espírito. Eu recebi a salvação de todos os meus pecados e a vida eterna crendo assim.
Meus amados irmãos, vocês também têm certeza da vida eterna? O batismo que Jesus Cristo recebeu purificou todos os nossos pecados e os apagou.
Você ainda não nasceu de novo? Não tenha medo dos que já nasceram de novo. Tudo que você tem a fazer é somente crer em Deus e Ele te fará nascer de novo da água e do Espírito. Olhe para a Verdade da água e do Espírito e creia na Verdade pela qual Deus nos libertou de todos os nossos pecados. E dê graças a Deus também. Assim você receberá a vida eterna e bênçãos incontáveis.
A Palavra em João 1:12-13 diz: “Mas a todos os que o receberam, àqueles que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus- filhos nascidos não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”.
E a Palavra em Hebreus 10:9-18 diz: “Então acrescentou: Aqui estou, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro para estabelecer o segundo. Nessa vontade é que temos sido santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez por todas. Todo sacerdote se apresenta dia após dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar pecados. Mas este, havendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus. Daí por diante espera que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés, porque com uma só oferta aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados. O Espírito Santo também no-lo testifica. Primeiro diz: Esta é a aliança que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, e as escreverei em seu entendimento. Então acrescenta: E jamais me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades. Ora, onde há remissão destes, não há mais oferta pelo pecado”.
Mateus 3:15 afirma: “Pois assim nos convém cumprir toda a justiça”. Uma pessoa nasce de novo quando ela crê no batismo que Jesus recebeu. Jesus libertou todas as pessoas por completo ao ser batizado a fim de levar todos os pecados do homem. Jesus recebeu toda condenação pelos nossos pecados ao ser crucificado na Cruz, onde Ele derramou Seu precioso sangue. Este é o evangelho da água e do Espírito que nos faz nascer de novo. A fé no evangelho da água e do Espírito é a verdadeira fé e a Verdade sobre como nascer de novo.