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শিক্ষা

Assunto 11: O Tabernáculo

[11-17] A Oferta da Remissão dos Pecados Oferecida no Propiciatório (Êxodo 20:10-22)

A Oferta da Remissão dos Pecados Oferecida no Propiciatório
(Êxodo 25:10-22)
“Também farão uma arca de madeira de acácia; de dois côvados e meio será o seu comprimento, de um côvado e meio, a largura, e de um côvado e meio, a altura. De ouro puro a cobrirás; por dentro e por fora a cobrirás e farás sobre ela uma bordadura de ouro ao redor. Fundirás para ela quatro argolas de ouro e as porás nos quatro cantos da arca: duas argolas num lado dela e duas argolas noutro lado. Farás também varais de madeira de acácia e os cobrirás de ouro; meterás os varais nas argolas aos lados da arca, para se levar por meio deles a arca. Os varais ficarão nas argolas da arca e não se tirarão dela. E porás na arca o Testemunho, que eu te darei. Farás também um propiciatório de ouro puro; de dois côvados e meio será o seu comprimento, e a largura, de um côvado e meio. Farás dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório; um querubim, na extremidade de uma parte, e o outro, na extremidade da outra parte; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele. Os querubins estenderão as asas por cima, cobrindo com elas o propiciatório; estarão eles de faces voltadas uma para a outra, olhando para o propiciatório. Porás o propiciatório em cima da arca; e dentro dela porás o Testemunho, que eu te darei. Ali, virei a ti e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do Testemunho, falarei contigo acerca de tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel”.
 


O Propiciatório

O Propiciatório
Um côvado é o comprimento que vai da ponta da mão até ao cotovelo. Na Bíblia, um côvado é estimado em cerca de 45 cm nas medidas atuais. O comprimento do Propiciatório era de dois côvados e meio, pelo que, quando convertido para o sistema métrico, esse comprimento é de cerca de 113 cm. E a largura era de um côvado e meio, medindo aproximadamente 67,5 cm (2,2 pés). Isso nos dá uma noção geral do tamanho do Propiciatório.
A Arca do Testemunho foi inicialmente feita de madeira de acácia e revestida de ouro por dentro e por fora. Mas o Propiciatório, colocado sobre a Arca, era feito inteiramente de ouro puro. E nas suas duas extremidades foram colocados querubins que estendiam as suas asas por cima, cobrindo a tampa da Arca — isto é, o Propiciatório — e os querubins estavam virados para o Propiciatório. O Propiciatório é o lugar onde Deus concede a sua Graça àqueles que se dirigem a Ele pela fé.
Quatro argolas de ouro foram colocadas em cada canto da Arca. Duas argolas de ouro foram fundidas para cada lado, sendo colocados varais através das argolas para a Arca poder ser transportada. Estes varais eram feitos de madeira de acácia e revestidos de ouro. Ao colocar os varais através das duas argolas de um lado e das outras duas argolas do outro lado, Deus garantiu que duas pessoas pudessem levantá-la e carregá-la. E o Senhor disse: “Ali, virei a ti e, de cima do propiciatório”.
Deus fez com que os israelitas carregassem a Arca do Testemunho juntamente com o Propiciatório, colocando varais através da Arca. Isso significa que Deus quer que espalhemos o Evangelho por todo o mundo. O mesmo acontecia com o Altar de Incenso — ou seja, também foram colocadas argolas em ambos os lados, varais foram colocadas através dessas argolas, e duas pessoas eram encarregadas de transportar o Altar. O mesmo significa que devemos pedir a ajuda de Deus sempre que enfrentarmos dificuldades, e que devemos também orar pela pregação do Evangelho em todo o mundo, onde quer que estejamos.
Na Arca do Testemunho, foram colocados três elementos: o vaso de ouro do maná, o bordão de Arão que brotou e as tábuas de pedra da Aliança. O que isso significa? Primeiro, o vaso de ouro do maná significa que Jesus Cristo dá nova vida aos crentes. Ele uma vez proclamou: “Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede”. (João 6:35).
O bordão de Arão que brotou nos diz que Jesus Cristo é o Senhor da ressurreição e que nos dá a vida eterna. As tábuas de pedra da Aliança nos dizem que estamos inevitavelmente condenados à morte perante a Lei. No entanto, a misericórdia de Deus é tão grande que cobre todas as condenações dos nossos pecados que a Lei amaldiçoou. O Propiciatório foi encaixado perfeitamente como a tampa da Arca para que a maldição da Lei não saísse. Deus completou o Propiciatório com o sacrifício perfeito de Seu Filho Jesus. Cada crente no Evangelho da água e do Espírito pode, portanto, chegar com ousadia ao Trono da Graça, o Propiciatório.
 

O Sangue Precioso Aspergido Sobre o Propiciatório!

É preciso descobrir primeiro qual é o mistério escondido no Propiciatório. Uma vez por ano, o Sumo Sacerdote tomava o sangue de uma oferta de sacrifício e entrava no Santo dos Santos. Em seguida, aspergia o sangue da oferta de sacrifício sobre o Propiciatório exatamente sete vezes. Deus disse que viria ao encontro dos israelitas no Propiciatório. Deus vai ao encontro de quem tem a mesma fé que a do Sumo Sacerdote, ou seja, a fé na Sua remissão dos pecados revelada no sistema de sacrifícios.
O sangue do sacrifício aspergido sobre o Propiciatório mostra o julgamento justo de Deus sobre o pecado e a Sua misericórdia para com a humanidade. No Dia da Expiação, o décimo dia do sétimo mês, Arão, o Sumo Sacerdote, impunha as mãos sobre uma oferta de sacrifício para transferir todos os pecados anuais do povo de Israel. Em seguida, cortava a sua garganta para tirar o sangue, e depois levava o sangue para dentro do Véu e o aspergia sobre o Propiciatório. (Levítico 16:11-16). 
Através do sangue que era assim aspergido, Deus encontrava-se com os israelitas e dava-lhes a bênção da remissão dos pecados. Foi pela Graça de Deus para com os israelitas que Ele estabeleceu o sistema de sacrifícios. Com a imposição das mãos sobre o animal sacrificado e o seu sangue, Deus apagara justamente os seus pecados e dera-lhes a Sua misericórdia, a remissão dos seus pecados pela Graça. 
Como podemos, então, receber a Graça? Com que Palavra Deus apagou todos os nossos pecados de uma vez por todas? Deus nos capacitou a perceber que devemos ter a fé que conhece e crê na verdade manifestada no sistema de sacrifício para podermos receber o dom que Ele nos concedeu. Deus possibilitou que a Sua justiça fosse cumprida com estes dois fatores: a imposição das mãos sobre a cabeça do sacrifício e o seu sangue. O sacrifício do Antigo Testamento não é outro senão o batismo que Jesus Cristo recebeu e o sangue que Ele derramou na Cruz. 
Pelos nossos próprios pecados, Jesus Cristo, o Filho de Deus, foi batizado por João Batista para levar os pecados do mundo, tornou-se a oferta de sacrifício na Cruz para pagar o salário desses pecados, morreu por nós e ressuscitou dos mortos para nos dar vida. O batismo que Jesus Cristo recebeu e o Seu sangue derramado na Cruz foram para nos dar a remissão dos pecados, e são a Graça das verdadeiras bênçãos que capacitam aqueles que têm essa fé a encontrar Deus. Essa verdade é uma sombra do Evangelho da água e do Espírito. O Evangelho da água e do Espírito é a verdade que estabeleceu o fundamento da verdadeira fé que capacita os pecadores a receberem a remissão dos pecados de Deus. Jesus Cristo se tornou a oferta de sacrifício pelos nossos pecados. Ele se tornou a ponte da verdade que nos permite ir a Deus, o Pai Santo. 
Mais uma vez, podemos encontrar a prova conclusiva da verdade nas cores dos quatro fios usados na porta do Tabernáculo: o fio azul, púrpura e carmesim, e o tecido de linho fino retorcido. Os quatro fios da porta do Tabernáculo, por outras palavras, nos fornecem as pistas do verdadeiro Evangelho. 
A primeira pista é o mistério do fio azul manifestado na porta do Tabernáculo. Este mistério refere-se ao fato de Jesus Cristo ter sido batizado por João Batista, o que significa que Ele levou sobre Si os pecados do mundo. Nosso Senhor Jesus, por outras palavras, aceitou os nossos pecados que João Lhe transferiu. Foi por isso que Ele pediu a João que O batizasse, dizendo: “Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça”. (Mateus 3:15). 
A segunda pista é o fio púrpura manifestado no Tabernáculo. A cor “púrpura” é a cor do rei. Jesus Cristo é o Rei dos reis que veio a esta Terra como o Salvador da humanidade para a libertar do pecado. Ele deixou a Glória do Céu e veio a esta Terra para apagar os nossos pecados. Jesus Cristo é o próprio Deus na Sua essência, mas para nos salvar de todos os nossos pecados, Ele veio a esta Terra, foi batizado e crucificado em obediência à vontade do Pai. Para apagar todos os nossos pecados, por outras palavras, Deus deixou o Trono da Glória do Céu e nasceu do corpo da Virgem Maria nesta Terra para salvar os pecadores. Portanto, devemos crer que o próprio Deus teve que nascer do corpo de uma virgem, ser batizado e derramar Seu sangue na Cruz, tudo conforme a promessa que Ele fez ao Profeta Isaías há mais de 700 anos.
A terceira pista é o fio carmesim. Implica o sangue de Jesus. Esta verdade manifesta que Jesus completou a missão da salvação de Deus derramando o Seu sangue na Cruz. O Seu sangue derramado na Cruz foi um castigo reservado para o mais malvado de todos os criminosos. Com o castigo dos pecados que Jesus suportou através do Seu batismo, todos os pecados da humanidade foram julgados. Ao ser crucificado e derramar o Seu sangue, Ele suportou a condenação de todos os pecados do mundo e, assim, nos libertou do pecado. Ao aceitar os nossos pecados de João através do Seu batismo e ao obedecer ao Pai até à morte, Deus salvou todos os pecadores das suas iniquidades. 
Você percebe que Jesus acabou com toda a condenação do pecado e fez dos crentes filhos de Deus, suportando vicariamente a nossa própria condenação com o Seu castigo de crucificação? Deus fez todas as coisas para que crêssemos nessa verdade e recebêssemos a vida eterna. O fato de Jesus ter sido batizado e depois condenado na Cruz significa que Ele nos salvou do pecado. Foi por isso que Ele gritou no Seu último suspiro: “Está consumado!”. (João 19:30). Jesus proclamou com grande alegria e alívio que havia consumado a nossa salvação do pecado, conforme a vontade de Deus Pai. 
Por fim, o tecido de linho fino retorcido implica que Jesus é o Deus da Palavra. Ele revela a vontade de Deus através da Sua Palavra elaborada e justa. Ao longo do Antigo Testamento, Ele havia dito antecipadamente que viria a este mundo e salvaria toda a humanidade com o Seu batismo e a Sua crucificação. Depois cumpriu todas as Suas promessas precisamente no Novo Testamento. É por isso que a Bíblia diz: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus… E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”. (João 1:1... 14).
Esta verdade nos permitiu ser lavados de todos os nossos pecados tão brancos como a neve. O batismo que Jesus recebeu e o Seu sangue derramado não são outra coisa senão a imposição das mãos e a expiação do pecado do sistema de sacrifícios. Foi porque Jesus levou todos os pecados do mundo em Seu próprio corpo que Ele derramou o Seu sangue na Cruz. Como Jesus foi batizado para levar os nossos pecados em nosso lugar, e foi para a Cruz e derramou o Seu sangue sobre ela, esta verdade é o que se tornou a expiação que lavou os nossos pecados.
O batismo que o nosso Senhor Jesus recebeu quando veio a esta Terra como homem e o sangue que derramou na Cruz são a verdade revelada nos fios, azul, púrpura e carmesim. Jesus nasceu nesta Terra há 2.000 anos, levou os pecados do mundo ao ser batizado, morreu na Cruz, ressuscitou dos mortos em três dias, deu testemunho durante 40 dias e depois ascendeu à direita do Trono de Deus — esta é a verdade revelada nos fios, azul, púrpura e carmesim. Deus está a nos dizer para crermos nesta verdade, que Ele nos salvou de todos os pecados, apagando os nossos pecados. 
Quando cremos nesta verdade, Deus nos diz: “Agora, vocês se tornaram Meus filhos. Já não são pecadores. Vocês são o Meu povo e já não são pecadores. Eu os salvei de todos os seus pecados, condenações e maldições. Eu os salvei com o Meu amor incondicional. Porque vocês são tão queridos para Mim, Eu os salvei sem qualquer condição. Porque os amo, os salvei por Mim mesmo. Não me limitei a amá-los, mas demonstrei o Meu amor por vocês dessa forma. Olha para o sangue do Meu sacrifício. Esta é a prova do Meu amor por vocês. Eu lhes mostrei a prova”.
Quando nos aproximamos do Senhor Jesus como pobres de espírito, Ele nos mostra que nos salvou com os fios, azul, púrpura e carmesim. O Senhor Jesus veio a esta Terra, foi batizado, foi desprezado e condenado à morte na Cruz, ressuscitou dos mortos e subiu ao Céu. Deus vai ao encontro de quem crê no seu amor de salvação.
Deus concede a Graça da salvação àqueles que creem. A Sua salvação transformou meras criaturas em filhos de Deus. Deus nos diz: “Agora vocês são Meus filhos. Vocês são Meus filhos e filhas. Já não são mais filhos de Satanás, mas Meus próprios filhos. Já não são mais criaturas, mas o Meu próprio povo. Eu expiei todos os seus pecados através do Meu Filho Jesus. Agora fiz de vocês o Meu povo, e vocês se tornaram o Meu povo pela fé”. Deus não só salvou os pecadores, como também lhes concedeu a Graça de os tornar Seus próprios filhos.
A tampa da Arca do Testemunho, no Tabernáculo, foi chamada por Deus, de Propiciatório. Dois querubins foram colocados olhando para baixo sobre ela. Por que razão Deus disse que se encontraria com o povo de Israel acima do Propiciatório? A razão para isso foi por que Deus remiu os pecados do povo de Israel aceitando o sangue do animal de sacrifício sobre o qual todos os seus pecados eram transferidos com a imposição das mãos. 
Deus assim o disse, por outras palavras, porque queria dar ao povo de Israel a remissão dos seus pecados como um dom, ao fazê-los transferir os seus pecados para a oferta de sacrifício, impondo as mãos sobre a sua cabeça, e ao fazer com que a oferta de sacrifício pagasse o salário desses pecados vicariamente em favor deles, tudo para apagar as iniquidades do Seu povo. Como Deus não poderia encontrar os pecadores sem a oferta de expiação, foi através da oferta de sacrifício que Ele apagou os seus pecados e os encontrou.
Todos nascem neste mundo com pecado, como descendentes de Adão. Portanto, todos têm pecado, e ninguém pode se encontrar com Deus sem a oferta de sacrifício. É por isso que Deus disse que aceitaria a oferta de sacrifício que expiava os pecados dos israelitas e os encontraria acima do Propiciatório.
Deus fez com que o povo de Israel definisse o décimo dia do sétimo mês como o Dia da Expiação. Ele fez com que o Sumo Sacerdote transferisse o equivalente a um ano dos pecados dos israelitas para a oferta de sacrifício e oferecesse o sangue do sacrifício a Ele. Nesse mesmo dia, os pecados do povo de Israel eram perdoados por um ano inteiro, e isso porque nesse dia o Sumo Sacerdote fazia a oferta pelo pecado em favor deles. 
 


O Sistema de Sacrifício do Antigo Testamento Para a Libertação dos Pecadores das Suas Iniquidades


Como Levítico 1:4 diz: “E porá a mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação”. Todos os pecados de um pecador eram de fato transferidos para o bode expiatório ao colocar suas mãos sobre a cabeça do sacrifício. Deus aceita com prazer o tipo de ofertas dadas com a fé que crê verdadeiramente na Sua Palavra. Este foi o primeiro e essencial passo do sistema de sacrifícios que Deus estabeleceu para o seu povo israelita. 
A pessoa cortava a garganta do animal, retirava o seu sangue e o entregava aos sacerdotes. Os sacerdotes, então, colocavam o sangue nos chifres do Altar de Holocausto, e após colocarem a carne sobre o Altar, queimavam-na e, assim, entregavam-na a Deus como oferta de sacrifício pelos pecados do pecador. Esta era a lei da salvação que Deus estabeleceu para remir efetivamente os pecados de cada pecador. 
No entanto, no Dia da Expiação, o décimo dia do sétimo mês, Deus permitiu que o Seu povo oferecesse um sacrifício que poderia remir um ano de pecados. Nesse dia, o Sumo Sacerdote, representante de todos os israelitas, tinha de preparar dois bodes. “Lançará sortes sobre os dois bodes: uma, para o Senhor, e a outra, para o bode emissário. Arão fará chegar o bode sobre o qual cair a sorte para o Senhor e o oferecerá por oferta pelo pecado”. (Levítico 16:8-9). Ele tinha de impor as mãos sobre a cabeça do primeiro bode para que os pecados de um ano de todos os israelitas passassem para o sacrifício. Depois, tirava o sangue do bode, e matando-o de fato, entrava no Santo dos Santos e aspergia o sangue com o dedo sobre o Propiciatório, no lado leste, e diante do Propiciatório aspergia-o sete vezes. Ao aceitar o sangue da oferta de sacrifício, Deus lavava os seus pecados e os aprovava como Seu próprio povo. 
Depois disso, o Sumo Sacerdote saía do Tabernáculo e oferecia o outro bode na presença do povo de Israel. Para passar efetivamente os pecados do seu povo, impunha novamente as mãos sobre a cabeça da oferta de sacrifício. Então confessava: “Eu passo para esta oferta todos os pecados que o meu povo cometeu durante o último ano”. Depois disso, enviava a oferta para o deserto pela mão de um homem adequado. 
Este bode tinha de ser enviado para o deserto árido para morrer. (Levítico 16:20-22). Isto nos diz que os pecados do povo de Israel eram totalmente remidos de uma vez por todas com as ofertas pelo pecado que eram dadas no Dia da Expiação. 
Os bodes expiatórios prefiguravam nada mais nada menos do que Jesus. Esta oferta pelo pecado manifesta a verdade da salvação que Jesus Cristo completou ao ser batizado por João Batista e ao ser crucificado para apagar os pecados de todos neste mundo. Deus prometeu encontrar-Se com o povo de Israel por cima do Propiciatório quando este oferecesse o sacrifício legítimo por meio do Sumo Sacerdote. O povo de Israel considerava o Sumo Sacerdote e o Propiciatório preciosos, pois era o Sumo Sacerdote que oferecia todos os anos a oferta pelo pecado em seu favor, e era no Propiciatório que as suas iniquidades eram perdoadas. 
Do mesmo modo, Jesus nos reconciliou com Deus, tendo oferecido um único sacrifício com o Seu corpo pelos nossos pecados para sempre através do Seu batismo e derramamento de sangue. É por isso que nunca conseguimos dar graças suficientes ao Senhor Jesus e que devemos crer no Seu batismo e na Sua crucificação.
 

O Propiciatório Selou as Duas Tábuas de Pedra dos Dez Mandamentos Colocadas Dentro da Arca do Testemunho

No monte Sinai, Deus ordenou a Moisés que colocasse as duas tábuas de pedra com os Dez Mandamentos dentro da Arca do Testemunho e que selasse a Arca com o Propiciatório. Deus assim fez porque queria conceder o seu amor de misericórdia ao povo de Israel, que não podia cumprir a Lei. Por outras palavras, foi porque Deus não podia lidar com o povo de Israel que pecava todos os dias com a Sua justa Lei que declarava que o salário do pecado era a morte. Também era para dar a remissão dos pecados ao povo de Israel.
O povo de Israel era, por outras palavras, demasiado insuficiente perante Deus para cumprir a Sua Lei com as suas obras. Por isso, Deus lhes deu o sistema de sacrifícios com a Lei. O objetivo era purificá-los de todos os seus pecados através da oferta de sacrifício. O que nos mostra que, para apagar os pecados do povo de Israel, Deus exigiu que eles transferissem seus pecados para a oferta de sacrifício, colocando as mãos sobre sua cabeça, e a matassem em seu lugar, cortando sua garganta. Deus deu ao povo de Israel a lei do Seu amor para a salvação, juntamente com a lei da Sua justa ira. Como tal, também precisamos crer nas duas verdades fundamentais da salvação de Deus: o batismo que o Messias recebeu de João e o sangue que Ele derramou na Cruz. 
O animal de sacrifício para a oferta pelo pecado no Antigo Testamento corresponde ao corpo do Messias no Novo Testamento. As ofertas de sacrifício oferecidas nas Escrituras são o amor misericordioso de Deus que apaga todos os nossos pecados. Agora, como antes, para sermos remidos dos nossos pecados, precisamos absolutamente da oferta de sacrifício para a expiação. Desde muito tempo atrás, para apagar os pecados da humanidade, era preciso que houvesse a justiça de Deus e o Seu amor misericordioso.
Como a justiça de Deus deve nos julgar se tivermos pecado, devemos lavar nossos pecados, transferindo-os para a oferta pelo pecado. Como diz um ditado coreano, “odeia o pecado, mas não odeie os pecadores”, Deus odiava os nossos pecados, mas não odiava as nossas almas. Para que Deus apagasse os pecados de nossas almas, precisávamos colocar nossas mãos sobre a oferta de sacrifício, tirar seu sangue e entregá-lo a Ele. No Antigo Testamento, o fato de Deus expiar os pecados do povo de Israel significa que Deus aceitava a sua oferta de sacrifício e, assim, perdoava os seus pecados.
Para o povo de Israel, o único criador da Lei era Deus. Jeová, que se revelou diante do povo de Israel, é Aquele que existe por Si próprio. Assim como reconhecemos Deus como o único legislador da Lei, devemos reconhecer que Ele é o Deus de todos nós e aceitar o sistema de sacrifício que Ele estabeleceu para apagar nossos pecados. Através do sistema de sacrifício que Deus estabeleceu, conseguimos perceber o quanto Deus nos amou e o quanto Ele nos libertou do pecado com a Sua justiça. E através da Lei de Deus, também podemos perceber como simplesmente não conseguimos guardar os Seus mandamentos. Em nossos primórdios, fomos idólatras diante de Deus, cometendo todos os tipos de iniquidades e transgressões. Por isso, não podemos deixar de admitir que, em qualquer tempo, estávamos condenados ao inferno pelos nossos pecados. É por isso que o próprio Deus teve que vir até nós como o Salvador.
Jesus Cristo deu o Seu corpo como sacrifício pelos pecados do mundo para sempre. Ele ofereceu-Se exatamente da mesma forma que a oferta pelo pecado no Antigo Testamento era dada, especialmente a mostrada na passagem do Dia da Expiação: pela imposição das mãos sobre a cabeça do sacrifício e o seu derramamento de sangue. As duas tábuas de pedra na Arca do Testemunho e o Propiciatório eram absolutamente indispensáveis para que o povo de Israel recebesse a remissão dos seus pecados, pois Deus permitia que aqueles que criam na justa Lei de Deus e na Sua promessa de vida recebessem uma nova vida. Hoje, a Lei que mostra a justiça de Deus e a Palavra da verdade que traz a salvação eterna do pecado permitem não só ao povo de Israel, mas também a todos nós, nos encontrarmos com Deus e recebermos a vida eterna. 
Você e eu, que vivemos nesta época, devemos saber e crer sobre quem é o nosso Deus, o que Ele nos diz, e pelo que Ele nos fez receber a remissão dos nossos pecados. Com a verdade dos fios, azul, púrpura, carmesim e do tecido de linho fino retorcido, manifestados na porta do Tabernáculo no Antigo Testamento, Deus nos chamou, nos aceitou e nos deu a fé que crê nisso.
 


O Fio Azul Implica Exatamente o Batismo que Jesus Recebeu


Passemos a Mateus 3:13-17: “Por esse tempo, dirigiu-se Jesus da Galileia para o Jordão, a fim de que João o batizasse. Ele, porém, o dissuadia, dizendo: Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o admitiu. Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”.
Através das ofertas feitas sob o sistema de sacrifício do Antigo Testamento, Deus, o Pai, mostrou de fato que Ele passaria todos os pecados do mundo para o Seu Filho unigênito, Jesus Cristo. João Batista, de fato, batizou Jesus Cristo para cumprir toda a justiça de Deus. Porque os pecados do mundo foram realmente transferidos para Jesus quando Ele foi batizado por João, aqueles que creem nisso podem ser remidos de todos os pecados dos seus corações. 
O batismo que Jesus recebeu tem um significado completamente diferente do batismo de água que as pessoas normalmente recebem como ritual para se tornarem cristãs. Por outras palavras, o batismo de água que as pessoas de hoje recebem é apenas um sinal exterior da sua conversão à religião cristã. Jesus Cristo foi batizado no Rio Jordão para levar sobre Si todos os pecados do mundo, com a imposição das mãos de João Batista, o representante da humanidade. O batismo que Jesus recebeu foi o batismo que cumpriu a promessa de Deus de salvação eterna e da remissão dos pecados estabelecida por Deus através do sistema de sacrifícios em Levítico. O fato de Jesus ter levado os pecados do mundo ao ser batizado pessoalmente e sangrado até a morte na Cruz para pagar o salário desses pecados é o amor de Deus pela humanidade e a perfeita remissão dos pecados.
Foi para nos salvar de todos os pecados do mundo que Deus Pai fez com que o Seu Filho fosse batizado por João. “Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça”. (Mateus 3:15). “Porque, assim, ...” aqui significa que Jesus levaria sobre Si os pecados de toda a humanidade do mundo ao ser batizado. Porque João Batista batizou Jesus Cristo, os nossos pecados foram transferidos para Ele. Foi por Jesus Cristo ter levado os nossos pecados com o Seu batismo que Ele derramou o Seu sangue e morreu em nosso lugar. O batismo que Jesus recebeu é o amor de Deus em sacrifício e para a remissão dos pecados. Após aceitar que todos os nossos pecados fossem transferidos para Ele, imergiu na água. Essa imersão implica a Sua morte. E o fato de Ele ter saído da água testifica antecipadamente a Sua ressurreição.
 


Jesus é o Nosso Criador e Salvador


É verdade que Jesus Cristo, que veio até nós, é o próprio Deus que criou o Universo e todas as coisas que nele existem. Gênesis 1:1 diz: “No princípio, criou Deus os céus e a terra”. E Gênesis 1:3 diz: “Disse Deus: Haja luz; e houve luz”. João 1:3 também diz: “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez”. Jesus Cristo criou realmente o Universo inteiro com o Pai e o Espírito Santo.
Filipenses 2:5-8 diz: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz”. Ele é o verdadeiro Criador que fez este mundo e nos criou a nós, homens. Para nos libertar do pecado, o próprio Deus veio até nós como homem, levou os pecados do mundo ao ser batizado por João, derramou o Seu sangue devido ao Seu batismo e, assim, nos salvou de todos os pecados.
Efetivamente, o Messias fez com que os israelitas fizessem todas as portas do Tabernáculo, tecidas de fios, azul, púrpura, carmesim, e do tecido de linho branco e fino retorcido. O fato de os ter obrigado a usar fios, azul, púrpura e carmesim para as portas do Tabernáculo manifesta a Sua intenção de salvar toda a humanidade dos seus pecados: levar os pecados do mundo com o batismo que Jesus receberia de João, e pagar o salário deles com o Seu sangue na Cruz.
No Antigo Testamento, os pecadores levavam a sua oferta de sacrifício ao Tabernáculo e transferiam os seus pecados para ela, impondo as mãos sobre a sua cabeça diante do Altar de Holocausto. Em seguida, tiravam-lhe o sangue, cortando-lhe a garganta, e entregava-o aos sacerdotes. Os sacerdotes entregavam então esta oferta a Deus, pondo o sangue nos quatro chifres do Altar de Holocausto e derramando o resto no chão. 
No Dia da Expiação, quando o Sumo Sacerdote levava para o Santo dos Santos o sangue da oferta de sacrifício sobre cuja cabeça impusera as mãos e o aspergia sobre o Propiciatório, Deus aceitava o sangue da oferta de sacrifício como juízo vicário sobre o Seu povo. Por que razão o animal de sacrifício devia ser morto? Porque havia levado todos os pecados dos israelitas através da imposição das mãos do Sumo Sacerdote sobre a sua cabeça. O seu sangue era, por outras palavras, o resultado da imposição de mãos. Assim, Deus aceitava o sangue do animal sacrificado e cheirava o doce aroma da sua carne queimada no Altar, remindo assim todos os pecados do povo de Israel.
Também no tempo do Novo Testamento, Jesus veio para fazer exatamente isso. Para levar os nossos pecados e suportar a condenação do pecado, nosso Senhor Jesus teve que vir a esta Terra através do corpo da Virgem Maria, e Ele completou a salvação sendo batizado por João e derramando o Seu sangue na Cruz. Os fios, azul, púrpura e carmesim, são na realidade o Evangelho que manifesta a verdade de que Jesus, o próprio Deus, foi batizado e crucificado.
Foi porque Jesus levou os nossos pecados no Seu batismo que Ele foi crucificado, derramou todo o Seu sangue, morreu, ressuscitou dos mortos em três dias e, assim, tornou-se o Salvador dos que creem, sentando-se à direita do Trono de Deus. Jesus Cristo permitiu que aqueles que realmente creem Nele como seu Salvador chamem a Deus de Abba, Pai, sendo remidos de todos os seus pecados de uma vez por todas diante do Deus Pai. Estes são os mistérios da verdade escondidos nos fios, azul, púrpura e carmesim.
Através do Seu batismo e do sangue da Cruz, o Messias cumpriu a purificação dos nossos pecados e suportou a condenação dos nossos pecados em nosso lugar. Agora, Ele se tornou o Salvador do mundo. Como tal, devemos crer que a porta do Tabernáculo no Antigo Testamento foi tecida com os fios, azul, púrpura, carmesim e com o tecido de linho fino retorcido, e também devemos crer que no Novo Testamento, o Messias, nosso Salvador, veio realmente a esta Terra, levou os pecados do mundo com o Seu batismo, e carregou a condenação de todos os pecados na Cruz — assim, devemos receber a remissão dos nossos pecados.
 

Como Cristãos, Quanta Atenção Vocês Dão à Sua Palavra?

Êxodo 25:22 diz: “Ali, virei a ti e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do Testemunho, falarei contigo acerca de tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel”. Quão perto estão vocês, então, do Evangelho da água e do Espírito, o Evangelho da expiação? De onde Deus disse que falaria àqueles de vocês que creem em Jesus como o Salvador? Em Êxodo 25:22, Ele disse que lhes daria todos os Seus mandamentos de cima da tampa da Arca do Testemunho. Para o povo de Israel no Antigo Testamento, Deus disse que falaria a eles sobre tudo a partir do Propiciatório.
Vocês devem entender que essa é a promessa de Deus de que Ele guiaria suas vidas após dar a vocês a remissão dos pecados através da oferta legítima de sacrifício e fazer de vocês o Seu povo. Deus está nos dizendo que não importa o quanto aqueles de vocês que acreditam no cristianismo tentem ser guiados pelo Senhor Jesus, se vocês creem em Jesus enquanto permanecem ignorantes da verdade do Evangelho da água e do Espírito, então Ele não pode guiá-los. Assim, se você realmente quer ser guiado pelo Senhor Jesus, você deve primeiro conhecer e aceitar a verdade da remissão dos pecados que remiu todos os seus pecados de uma vez, e então esperar pela Sua orientação. 
Há uma coisa que quero lhes dizer: se quiserem se tornar filhos de Deus e se quiserem fazer parte de Sua Igreja, precisam primeiro ser redimidos de seus pecados, crendo no Evangelho da água e do Espírito, o mistério dos fios, azul, púrpura e carmesim. Só depois disso é que também poderão receber os mandamentos de Deus que lhes são ditos de cima da Arca do Testemunho.
Devemos lembrar e crer que o Senhor Jesus sempre orienta e guia nossas vidas quando temos fé pelo Evangelho da água e do Espírito, que nos permite receber a remissão dos pecados. Vocês estão agora recebendo os mandamentos de Deus dados de cima do Propiciatório? Ou estão seguindo ao Senhor Jesus baseados em seus próprios sentimentos? 
Seus próprios sentimentos e emoções não podem edificar sua fé, mas apenas levá-lo à confusão. Se você procura seguir os mandamentos de Deus falados de cima da Arca do Testemunho, você deve então conhecer e crer que os fios, azul, púrpura, carmesim e o tecido de linho fino retorcido, mencionados no Tabernáculo, são a remissão dos pecados que Deus nos deu. 
Aleluia! Agradeço a Deus o batismo do Senhor Jesus, o sangue da Cruz, o Seu poder e amor que nos salvaram de todos os pecados do mundo.